Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)
Dois anos depois:
Dulce respirou fundo pelo que parecia a décima vez naquele minuto. Era difícil encarar aquele lugar. Muitas lembranças.
“Hey, mãe, você está bem?”
Dulce sorriu e olhou para sua filha, que já estava maior que ela. Não que fosse muito difícil. “Estou ótima, princesa.”
Joan revirou os olhos. “Meu Deus, mãe, já falei para você não me chamar assim.”
“Perdoe sua velha mãe.”
“Você não é velha.”
“Eu sei, estava falando da sua outra mãe. Ai! Doeu!”
“Quer dormir no sofá, Dulce Maria?!”
Joan riu de suas mães e apertou a mão de Hannah, que tinha um sorriso para a família sempre brincalhona. “Só estava brincando, mulher.”
Anahi balançou a cabeça e olhou para o mesmo local que sua esposa observava antes. “Ainda é difícil?” Sussurrou.
“Como levar um tiro.”
“Você nunca levou um tiro.”
“Mas deve doer pra caramba.”
Anahi sorriu um pouco e beijou a bochecha de Dulce. “Eu sabia que você gostava dele mais do que dizia.”
“Não gostava, não.”
“Então, por que vem aqui todo final de semana para ficar encarando a lápide?”
“Estou olhando a paisagem.”
“É claro que está.”
Joan balançou a cabeça e olhou para Hannah. “Elas não tem jeito, não é?”
Hannah riu e deu de ombros. “Eu gosto. É divertido.”
“É uma boa paisagem! Tem flores e tudo.” Dulce se defendeu.
“Está tudo bem sentir falta dele. Eu também sinto.” Anahi passou uma mão pelo braço de sua esposa, até encontrar sua mão e entrelaçar seus dedos. “Todos nós sentimos.”
“Ele era um bom gato.” A voz de Dulce falhou um pouco, mas ela conseguiu conter as lágrimas. “Já faz dois anos, hora de seguir em frente.”
“Do que está falando?”
Dulce suspirou e olhou para os filhos. “Quem quer visitar o abrigo de animais?”
Anahi revirou os olhos. “Você tem que estar brincando.”
“Estou falando bem sério. Se você contar para alguém, eu vou negar. Mas precisamos de outro Jack Pulguento já que o nosso se foi. Estou pronta para ter outro gato.”
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Christian fechou a porta suavemente para não acordar ninguém acidentalmente e foi até a cozinha, onde pegou um copo de água e o secou em poucos segundos. Ele estava suado e respirando com dificuldade, mas não estava preocupado. Aquela era a sua rotina nos últimos dois anos. Acordar, correr pelo bairro, voltar, tomar banho e levar as crianças para a escola.
Ele podia ouvir o chuveiro funcionando no andar de cima, o que indicava que Matt já estava acordado e dando banho nos filhos. A casa estava cheia e ele não podia acreditar naquilo. Além de seus dois filhos, os três de Matt de seu antigo casamento agora moravam com eles. Christian estava em pânico no inicio, mas logo se acostumou com a família grande. Claro que ele ouviu as piadinhas de Dulce.
Ele subiu as escadas correndo e entrou em seu quarto, onde foi até o banheiro, já tirando as roupas. Christian não pode deixar de ver seu reflexo no espelho. Seus músculos estavam mais definidos do que nunca e ele estava feliz com o resultado de sua dieta equilibrada e de seus exercícios diários. A cicatriz no meio de seu peito estava bem menor após uma cirurgia plástica para tentar melhorar sua aparência. Agora, ela era uma linha fina de quinze centímetros, do mesmo tom de sua pele, quase invisível. Mas ele sabia que estava lá. Seu marido também. E sua melhor amiga também.
Ele via Dulce observando-a às vezes quando havia uma festa na piscina ou o dia estava muito quente para uma camiseta. Anahi havia dito que alguns pesadelos ainda assombravam a amiga e ele não podia deixar de se sentir meio culpado por isso. Foi ele que praticamente forçou Dulce a acompanhá-lo nas consultas e lidar com todo o problema sozinha, jogando um peso enorme em seus ombros.
Matt nunca o perdoou por não contar a ele sobre sua doença e o assunto nunca voltou em uma conversa. Christian sabia que ele se sentia excluído de uma coisa muito importante e que não entendia porquê apenas Dulce ficou sabendo por seu marido. Matt nunca vai perdoá-lo por acordar um dia e ver Dulce em sua porta, parecendo que um avião havia atingido sua cabeça, falando que Christian estava internado e que, em vinte minutos, iria começar uma cirurgia que podia salvar ou acabar com sua vida. Matt também nunca vai perdoar a mulher por não ter contado a ele assim que ficou sabendo. Dizer que Dulce ficou em sua lista negra era quase eufemismo.
Christian também se sentia mal por isso, mas ao se lembrar de ver a amiga entrando na UTI no dia seguinte à cirurgia, ele sabia que fez a escolha certa e, se pudesse voltar no tempo, faria exatamente a mesma coisa. Quantas vezes fosse preciso.
Ele tomou banho rapidamente, colocou uma roupa confortável e desceu com as chaves do carro. Charllote já estudava com os filhos mais velhos de Matt, mas Elliot ainda frequentava a mesma escola que Matteo, Helena e John. Então ele tinha que sair um pouco mais cedo para dar tempo de deixar todo mundo em seu respectivo lugar.
Christian viu Dulce assim que saiu da garagem. Ela estava saindo de casa com um leve sorriso. Joan havia tirado sua carteira provisória dois meses antes e, depois de algumas aulas extras com Dulce, ficou responsável por levar os irmãos para a escola. Anahi saiu logo atrás, segurando Sophie nos braços. A garotinha se parecia cada vez mais com a mãe, com os cabelinhos loiros e olhos azuis. Assim como Logan.
Ele sorriu e acenou para todos, que acenaram de volta. Ele viu seus filhos fazerem o mesmo pelo espelho retrovisor, antes de virar a esquina.
“Prontos para mais uma semana?”
“Tenho prova hoje.” Charllote comentou com uma careta.
“Você estudou, certo?”
A garota acenou. “O pai me ajudou.”
“Que bom. Tenho certeza que vai se sair bem.”
“Pai?”
“O que foi, El?”
“Vocês vão na apresentação da escola, certo?”
“Não perderia por nada.” Christian sorriu.
“Os tios também vão?”
“É claro.”
“Até o tio Ucker? Ele falou que não gosta de teatro.” Charllote perguntou com a testa franzida.
“John não está na peça também?” Seus filhos acenaram. “Ele não perderia a chance de ver o filho.”
Depois disso, o silêncio se apoderou do carro. Christian parou primeiro na escola de Elliot, que abraçou-o antes de sair correndo para encontrar os amigos, então ele seguiu para a escola alguns quilômetros depois. O resto das ‘crianças’ ficou lá e logo encontrou seus grupos de amigos. Claro que, a maioria, envolvia o filho de seus ‘tios’ e Christian não estava reclamando. Ele conhecia aquelas crianças e tinha certeza que ninguém seria desvirtuado ali.
Christian foi para o trabalho logo depois de mandar uma mensagem para Matt perguntando que hora ele iria sair das gravações. Depois de estabelecer que Matt seria o único que conseguiria sair a tempo de pegar as crianças, Christian entrou no estúdio e se preparou para gravar. Mais um sonho realizado.
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Poncho podia sentir suas costas reclamando depois de tantos anos de ‘cavalinho’ e, por isso, abaixou seu filho antes de ficar alguns dias sem se mexer direito. Héctor fez beicinho, mas logo esqueceu da brincadeira quando viu seu irmão mais velho descer com sua mochila.
Sebástian era como um ídolo para Héctor, que tentava fazer tudo que seu irmão mais velho fazia. Helena vinha logo atrás, com uma boneca nos braços. Maite estava atrás dos filhos, terminando de colocar o brinco.
“Todos prontos?” Poncho perguntou.
“Prontos.” Maite respondeu com um sorriso.
Poncho sorriu e deu um selinho na esposa. “Você está linda.”
Mesmo após tantos anos de relacionamento, Maite não podia deixar de corar um pouco com o comentário amoroso. “Obrigada. Todos com as mochilas?” Seus filhos acenaram em acordo. “Então vamos.”
Depois de acomodar todos seus filhos com segurança no carro, Poncho entrou no lado do motorista e saiu da garagem. “Sua mãe e eu vamos buscá-los, então esperem dentro do colégio com algum professor até aparecermos, ok?”
“Não sou mais criança.” Sebástian murmurou.
“Mais respeito com seu pai.”
“Desculpa.”
Poncho sorriu um pouco. “Eu sei que você já é um homenzinho, mas eu me preocupo com você, ok? Eu te amo e quero você bem. Prometo que ano que vem você vai poder voltar a pé para casa.”
“Poncho...” Maite arregalou os olhos.
“Ele já é um homenzinho, amor.” Poncho interrompeu-a rapidamente. “E, se tudo for bem, pode até levar seus irmãos para casa também. Mas só se prometer ser responsável e ir direto para casa.”
Os olhos do menino brilharam. “SIM!”
“Muito bem. Mas só ano que vem.” Poncho lembrou-o. Sebástian perdeu a animação um pouco, ao lembrar que ainda faltavam sete meses, mas não reclamou.
Maite parecia preocupada, porém, iria acreditar na confiança do marido e apenas rezar para nada acontecer. Não que a escola fosse muito longe, apenas seis quadras de sua casa, mas ainda assim era perigoso.
“Chegamos.” Poncho anunciou inultimente ao parar o carro.
Sebástian beijou o rosto de sua mãe e deu um abraço rápido no pai, antes de pular do carro e correr até Logan, Matteo e John, que estavam sentados em um banco na frente da escola. Helena beijou ambos os pais e seguiu o irmão, feliz ao ver Charllote.
Maite acenou pela janela e Poncho teve que espremer os olhos para ver que era para Joan que ela acenava. A garota estava com Hannah e mais alguns adolescentes em uma das mesas. Ele acenou também e ligou o carro. Última parada antes de chegar ao estúdio era a escola de Héctor, que ainda ia na escola das crianças menores, apesar de estar bem animado para estudar na mesma escola que os irmãos.
Maite o levou pela mão até Elliot e Elizabeth, que estavam com a professora, então se despediu de todos e voltou para o carro. Poncho dirigiu até o estúdio, estacionou na vaga com seu nome e beijou sua esposa para se despedir. Seria por menos de uma hora, só até eles se arrumarem para a gravação, mas ele sentia como se fossem dias.
A quase seis meses eles estavam gravando uma novela juntos, onde faziam o casal principal, e Poncho estava sentindo as maravilhas de ser pago para beijar sua esposa todo dia. Nada melhor, em sua opinião.
Autor(a): chavinonyportinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 936
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camilaaya Postado em 01/09/2024 - 12:43:57
E pensar que eu li essa fic ainda no começo um dia... E hoje estou aqui quase no capítulo 300 pq tô relendo ela de novo, depois de não sei quantos anos
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tryciarg89 Postado em 02/11/2022 - 17:34:54
Que história linda,queria até que fosse realmente assim na realidade. Últimos capítulos meu Deus,como chorei. Parabéns pela história simplesmente perfeita 😍😍😍😍
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andressa_reis Postado em 17/09/2020 - 14:43:27
Nossa, acho que essa fic é a minha favorita, você escreve tão bem, tem muito talento e eu amo essa estória demais, eu era muito viciada nas suas fanfics na época, mas essa sempre vai ter um lugarzinho especial guardando no meu coração. Depois de muito tempo, irei reler essa estória como se fosse pela primeira. Bom, você é muito foda, e tem uma escrita incrível.
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flavianaperroni Postado em 10/01/2020 - 08:47:30
Meu primeiro amor, é essa fanfic. Definitivamente.
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danny Postado em 22/09/2019 - 22:52:48
Já pedir perdi as contas de quantas vezes eu li essa fanfic. Ela me marcou muito. Lembro de ficar ansiosa esperando postar o próximo capítulo. MELHOR fanfic que já li.
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brenda_danielle Postado em 15/09/2018 - 09:32:50
Melhor fanfic..Gente Ameiii Choreii pra caramba..e ri muitoo tmb 😍 simplismeito amei de mais parabenss 👏
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AnBeah_portinon Postado em 15/04/2018 - 12:30:15
Definitivamente a MELHOR fanfic da face da terra. Estou lendo pela 7 vez e sempre me choro no final. Amei com todas as minhas forças. Parabéns
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Juh Postado em 05/01/2018 - 03:44:33
Leio e releio essa fic SEMPRE! É NUNCA VOU SUPERAR O FINAL! Mas sem dúvidas foi a melhor que eu já li!
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emilyfernandes Postado em 09/05/2017 - 08:40:14
Meus parabéns, nunca pensei que choraria, ou que morreria de rir, em uma única fic. Amo portinon. E depois desta fic eu fiquei apaixonada. Eu posso dizer que foi a melhor fic portinon que já li . Amei as loucuras de Dulce e seu amor eterno por Anahí, já Anahí o que posso dizer .... Amei seus ciúmes descabidos e seu amor esterno por Dulce.
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Nix Postado em 25/03/2016 - 21:54:01
tá de parabéns eu li sua fic faz um bom tempo e eu amei cada pedaço chorei muito também