Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)
Sabe aquele momento que você decide entrar no site para ver se mais alguém comentou suas fanfics, porque não tem tempo para postar? Bom, eu costumo fazer isso sempre, mesmo que seja só para ver os comentários. Alguns não são muito legais, alguns são para me mandar postar logo ou para me avisar, mais uma vez, que estou sumida. Eu sei disso tudo. Sei que não ando postando muito e que tenho que melhorar nesse aspecto.
Mas hoje eu entrei só para ver mais comentários e me deparei com o comentário de CAMIMASCHIO. A muito tempo que ela não comentava, tanto que achei que tinha sumido. Mas a alegria que você me deu hoje compensou todas as dificuldades que venho enfrentando. As palavras que me disse, caramba, quase me fizeram chorar. Eu sei que essa história já passou a hora de acabar, que eu estou dando voltas e que já não tenho mais ideias para por aqui, e que muitos insistem que eu a continue, mesmo assim. Você foi sincera e seguiu meu exato pensamento de que devo acabar com ela antes que fique chato, ou melhor, que fique uma merda.
A mais de dois anos, eu tive uma ideia do nada que começou com apenas uma palavra: Christian. Que foi a primeira palavra da fic. A partir dessa palavra eu criei um capítulo inteiro. Dentro desse capítulo, uma história surgiu e essa história bera os 320 capítulos já. Com cada ideia louca que tive (gatos na chuva, Dulce de cueca, como você mesma comentou) também tive um medo. Será que vão gostar do que vou escrever agora? Será que vão gostar da piada? Será que vão entender o que eu quis dizer?
Quero agradecer a você, CAMIMASCHIO, por essas palavras. Se eu evoluí na escrita foi porque sempre tive alguém que me disse onde melhorar, mesmo que não falasse em voz alta. Quando algum capítulo recebia poucos comentários, eu o relia atrás do meu erro e muitas vezes o achava e melhorava o máximo que podia no próximo. Os personagens criados em cima de personagens foram coisas naturais que apenas vieram na minha mente. A evolução de cada um deles ocorreu naturalmente, como se eu já soubesse o que fazer com cada um.
Eu agradeço os elogios e as palavras sinceras. Espero não te decepcionar nesse final de caminho.
Christopher não via uma luz no fim do túnel para a sua situação. Ele odiava teatro, mas seu filho estaria na peça, o que totalmente valeria a pena, correto? Não muito, porque era uma peça infantil afinal de contas. Não tinha como ser bom. Então ele engoliu sua falta de vontade e comprou os malditos ingressos para ir (em uma noite de sexta feira, ainda por cima!).
Seu consolo era que seus amigos também iriam ir. Há, tanta coisa para colocar os filhos estudarem nas mesmas escolas e eles também iriam se lascar no meio de todos os pais orgulhosos.
Ok, Christopher também era um dos pais orgulhosos, mas ele preferia manter a fachada de durão. Ele até comprou um carrinho para dar ao filho depois da peça. De controle remoto e tudo. Nada de festinhas, sorvete ou tapinha nas costas. Um carrinho de controle remoto, isso sim.
Ele só não podia negar que iria amar cada segundo de atuação do filho. Quem sabe um novo ator na família? Deus sabe como Christopher odiava o assédio, mas amava o trabalho. E ter seu filho seguindo seus passos? Com todas aquelas fãs e... Não, não era uma boa ideia, afinal. Christopher sabe o que a perseguição das fãs pode causar e sua esposa o mataria se soubesse de metade das coisas que ele já fez.
De qualquer forma, Christopher tinha que trabalhar até mais tarde naquela semana para poder sair mais cedo na sexta e chegar à tempo para a peça. Ele estava gravando uma nova série, onde suas músicas seriam incluídas na medida do possível.
Sua esposa, uma renomada pediatra, estaria fazendo horas na clínica do hospital onde trabalhava para conseguir a sexta-feira de folga para ajudar o filho a se preparar. Assim, John e Samantha ficariam sobre os cuidados de Poncho e Maite depois que saíssem da escola, até Christopher ir buscá-los. Jane só chegaria em casa de madrugada naqueles dias, mas tinha até as dez da manhã de folga.
Christopher não podia reclamar de sua vida. Ele tinha uma esposa que suportava seus momentos de infantilidade, tinha dois filhos maravilhosos e amigos impressionantes. Quase como estar no paraíso, em sua opinião. Agora ele podia ver porquê os seus amigos estavam tão animados quando começaram suas respectivas famílias. Ele entendia, finalmente, porquê Poncho parecia um idiota apaixonado quando olhava para sua esposa e como parecia dedicar toda a sua vida para sua família. Durante anos, Christopher fez piadas sobre isso, tirando sarro de seu amigo, mas agora ele entendia perfeitamente.
Era quase uma da manhã quando ele pegou seu celular e mandou uma mensagem para Poncho.
“Desculpe por ser um pé no saco por tanto tempo. Eu te entendo agora.”
Poncho não entendeu nada, mas preferiu não discutir. Não é sempre que Christopher pede desculpas, por que quer que seja, ainda mais por ser um idiota, então ele apenas iria aproveitar.
Christopher, entretanto, sentia como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Ele estava feliz, muito feliz.
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Andy estava extremamente irritada quando chegou em casa. O juiz de seu último caso, obviamente, havia sido comprado e ela perdeu um caso importante por causa disso. Claro, seu chefe não a desvalorizou ou deixou de pensar em como ele tinha sorte em ter uma promotora como ela em sua equipe, porque ele sabia muito bem como esse mundo pode ser corrupto. Ainda assim, Andy estava bufando quando fechou a porta.
Além disso, havia uma reunião estúpida no colégio de sua filha na manhã seguinte e ela teria que remarcar um caso no tribunal. Não se pode apenas fazer isso, então ela tinha uma grande chance de se manchar com o juiz e ser prejudicada no caso final. Ela podia trabalhar seis dias por semana, nove horas por dia, sem contar o tempo que ficava lendo casos em casa, mas nunca iria faltar a um compromisso com a vida de sua filha. Essas merdas são importantes.
Andy jogou sua chave no potinho ao lado da porta, tirou o casaco e terminou de entrar em casa. Lembrando-se da peça de teatro de seu afilhado na sexta-feira, ela gemeu um pouco e tentou se lembrar se havia algum caso urgente para ser visto. É claro que havia. Mas, novamente, essas merdas são importantes.
Elizabeth estava sentada no chão, segurando um ursinho de pelúcia que havia ganhado de Dulce, mas se levantou assim que viu sua mãe entrando na sala.
“Mamãe!” Ela gritou enquanto abraçava as pernas de Andy, que ignorou sua dor nas costas para pegar a filha no colo.
“Oi, minha Cinderela. Como foi o seu dia?” Andy beijou sua bochecha e foi para a cozinha, onde pegou um copo d’água.
“Foi bom. Mamãe me levou para o trabalho com ela depois da escola.”
“É mesmo?” Andy estava um pouco surpresa, mas não preocupada. Ellen deve ter ficado presa no estúdio gravando seu novo filme e não havia ninguém para cuidar de Elizabeth, por isso, buscou-a na escola e voltou ao estúdio. “Foi divertido?”
“Uhun. Me deixaram mexer nos vestidos.”
Andy sorriu largamente. “Falando em vestidos... Eu vou te buscar na escola amanhã e vamos fazer compras. Sexta-feira é a peça dos seus primos e depois Dulce vai dar uma festinha para celebrar.”
Elizabeth abraçou o pescoço da mãe enquanto ela subia a escada. “Faz tempo que você não me busca.”
“Eu sei, e desculpa por isso, mas mamãe tem que trabalhar no tribunal.”
“Mamãe também falou isso. Podemos tomar sorvete antes de ir?”
“Só não conte para a sua mãe. Ela não ficaria muito feliz.”
Andy deixou Elizabeth sentada em sua cama enquanto tomava banho. Ela viu que Ellen estava em seu escritório, decorando mais partes de seu roteiro, então deixou a porta um pouco aberta para o caso de algo acontecer de repente. Cuidado nunca é demais com crianças.
Depois de pedir pizza para o jantar, Andy se sentou com sua filha para ajudá-la a aprender a escrever seu nome. A descoordenação de uma criança de quatro anos era bem divertida de se assistir. Não que a letra de Andy fosse muito melhor, na verdade, ela tinha muita dificuldade em entender o que ela própria escrevia.
Seguindo sua tradição noturna, depois de colocar Elizabeth dormir com seu ursinho de pelúcia, Andy foi para a varanda, onde tomou uma xícara de chá durante sua leitura de alguns arquivos. Poucos minutos depois, sua prima se juntou a ela.
“São nove e meia e você está trabalhando ainda?” Dulce perguntou.
Andy deu de ombros. “É um caso importante. Tráfico de drogas seguido de homicídio.”
Dulce balançou a cabeça. “Não sei como você consegue lidar com isso diariamente. Não tiro seu crédito, é muito difícil ver o pior lado da humanidade, ainda mais quando se tem uma família.”
“Nem me fale. Me dedico tanto ao que faço para que nada das coisas horríveis que eu vejo aconteça com Beth. Eu iria morrer se isso acontecesse.”
“Não duvido. Quando foi que essas criaturinhas se tornaram a parte mais importante da nossa vida, mesmo?”
Andy sorriu. “Desde quando nasceram?”
Dulce riu suavemente e abaixou a cabeça, mantendo um olhar atento em seus sapatos, antes de olhar para a rua deserta. “Gosto de pensar que é desde quando soubemos delas pela primeira vez. Com Logan e Sophie, foi quando os vi no ultrassom pela primeira vez. Com Joan e Matteo, foi quando recebemos a ligação de que tínhamos a chance de adotá-los. Incrível como a vida muda, não é?”
“Verdade. Quem teria pensado que você iria virar uma dona de casa?”
Dulce revirou os olhos e bateu na xícara de sua prima quando ela foi tomar seu chá. O líquido respingou um pouco, mas Andy apenas riu. “Não sou dona de casa, muito obrigada.”
“Ah, eu discordo.” Andy colocou sua xícara no chão e fechou o arquivo, então cruzou os braços. “Onde você passa os seus dias mesmo?”
“Vai te catar, Andrea.” A mais jovem suspirou. “É muito ruim pensar que eu amo a vida que tenho.”
“Ruim pelo fato que você passa o dia inteiro fazendo nada?” Andy brincou, fingindo pensar profundamente sobre o assunto. “Não. Não acho que seja ruim pensar isso. Você tem tudo que sempre quis, não é?”
Dulce concordou com a cabeça. “É louco, na verdade, como eu cheguei até aqui, como eu consegui tudo que tenho. Alguns anos atrás, tudo isso parecia um sonho, um desejo, que nunca iria se realizar.”
“Que bom que se realizou então.”
“Pois é.” Dulce suspirou e olhou para o relógio. “Eu vou ir. Joan provavelmente ainda está acordada e vamos entrar em uma discussão sobre qual é o horário aceitável para se ir para cama em um dia de semana. Te vejo amanhã?”
“Sem dúvidas.”
Autor(a): chavinonyportinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 936
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camilaaya Postado em 01/09/2024 - 12:43:57
E pensar que eu li essa fic ainda no começo um dia... E hoje estou aqui quase no capítulo 300 pq tô relendo ela de novo, depois de não sei quantos anos
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tryciarg89 Postado em 02/11/2022 - 17:34:54
Que história linda,queria até que fosse realmente assim na realidade. Últimos capítulos meu Deus,como chorei. Parabéns pela história simplesmente perfeita 😍😍😍😍
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andressa_reis Postado em 17/09/2020 - 14:43:27
Nossa, acho que essa fic é a minha favorita, você escreve tão bem, tem muito talento e eu amo essa estória demais, eu era muito viciada nas suas fanfics na época, mas essa sempre vai ter um lugarzinho especial guardando no meu coração. Depois de muito tempo, irei reler essa estória como se fosse pela primeira. Bom, você é muito foda, e tem uma escrita incrível.
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flavianaperroni Postado em 10/01/2020 - 08:47:30
Meu primeiro amor, é essa fanfic. Definitivamente.
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danny Postado em 22/09/2019 - 22:52:48
Já pedir perdi as contas de quantas vezes eu li essa fanfic. Ela me marcou muito. Lembro de ficar ansiosa esperando postar o próximo capítulo. MELHOR fanfic que já li.
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brenda_danielle Postado em 15/09/2018 - 09:32:50
Melhor fanfic..Gente Ameiii Choreii pra caramba..e ri muitoo tmb 😍 simplismeito amei de mais parabenss 👏
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AnBeah_portinon Postado em 15/04/2018 - 12:30:15
Definitivamente a MELHOR fanfic da face da terra. Estou lendo pela 7 vez e sempre me choro no final. Amei com todas as minhas forças. Parabéns
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Juh Postado em 05/01/2018 - 03:44:33
Leio e releio essa fic SEMPRE! É NUNCA VOU SUPERAR O FINAL! Mas sem dúvidas foi a melhor que eu já li!
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emilyfernandes Postado em 09/05/2017 - 08:40:14
Meus parabéns, nunca pensei que choraria, ou que morreria de rir, em uma única fic. Amo portinon. E depois desta fic eu fiquei apaixonada. Eu posso dizer que foi a melhor fic portinon que já li . Amei as loucuras de Dulce e seu amor eterno por Anahí, já Anahí o que posso dizer .... Amei seus ciúmes descabidos e seu amor esterno por Dulce.
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Nix Postado em 25/03/2016 - 21:54:01
tá de parabéns eu li sua fic faz um bom tempo e eu amei cada pedaço chorei muito também