Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

6 meses depois:

Dulce sentiu um arrepio por sua espinha vindo do toque de sua esposa contra sua pele e se apressou para abrir a porta. A casa estava vazia, já que Matteo e Logan estavam na casa de Poncho e Maite, e Sophie estava com Andy, Joan disse que ia para a casa de um amigo. Era seu aniversário de casamento e elas só queriam curtir sozinhas pela primeira vez em alguns anos.

O local estava vazio, mas depois de anos morando lá elas não precisavam de iluminação para achar o caminho das escadas. Elas estavam se beijando, enquanto Anahi tentava tirar o paletó que Dulce usava, e a morena se atrapalhava com o zíper lateral do vestido de sua esposa.

A diversão estava acabada quando Dulce tropeçou em algo. Ela conseguiu se segurar no corrimão, mas se separou de Anahi para ver no que havia tropeçado. Foi quando ela viu uma camiseta. Uma camiseta masculina no degrau.

Ela levantou a peça com uma sobrancelha levantada e olhou para Anahi. “Alguma chance disso ser de Christian?”

“Ele odeia esse tom de verde.” Anahi respondeu. “Eu também. É horrível. Olha isso.”

“Foco, Anahi.” Dulce olhou para cima, até o fim da escada, e estreitou os olhos. “Tem alguém aqui. Estou sentindo um perfume estranho. E ruim, aliás.”

Ela terminou de subir as escadas antes que Anahi pudesse impedi-la. Dulce checou os quartos um a um, então parou na frente da porta do seu quarto e congelou quando ouviu um gemido.

“Fique aí.”

Anahi achava muito lisonjeiro e cavalheiresco que Dulce iria tentar protegê-la assim, mas, no momento, era apenas estúpido que ela iria entrar no quarto com gente desconhecida lá dentro. Mas já era tarde, porque sua esposa abriu a porta e entrou.

Dulce ficou sem reação ao ver sua filha na cama em cima de um cara estranho. Porém, logo depois, sua reação foi raiva. E, bem, nojo. Ela saiu do quarto e fechou a porta rapidamente.

“Nossa filha está lá dentro.” Ela anunciou.

Anahi relaxou. “Ah, que bom, achei que estavam roubando a casa.”

“Não é bom. É péssimo.” Dulce parecia em estado de choque.

“O que foi? O que ela estava fazendo?”

Dulce olhou sua esposa com os olhos arregalados e a expressão dividida entre desespero e confusão. “Sexo.” Foi o que ela respondeu.

Anahi ergueu as sobrancelhas. “Como é?”

“Uhun. Ela estava fazendo sexo na nossa cama. Nos malditos lençóis de fios egípcios ou que seja o diabo a quatro que você comprou. Aquele que custou 600 dólares. E agora eu vou ter que queimá-los. Junto com a nossa cama e o nosso quarto e os meus olhos.”

Ambas ouviram movimentos apressados dentro do quarto e sussurros abafados. Foi quando Anahi decidiu entrar. E se arrependeu imediatamente. Sua filha estava semi-nua tentando desfazer o laço do pulso do garoto desconhecido, que estava amarrado à cabeceira da cama.

“Eu disse para não me amarrar.”

“Você quis tanto quanto eu.”

“É, mas podia ter sido mais fraco.”

“Você disse: aperta, aperta bem apertado que é assim que eu gosto.”

Agora eles também teriam que queimar os ouvidos de Anahi. Ótimo. “Que merda está acontecendo aqui?”

Joan olhou para cima de sua tarefa e empalideceu quando viu que sua outra mãe estava lá também. “Merda.” Ela murmurou, antes de se afastar.

“Joan, me cobre.” O garoto sussurrou.

Ah, os olhos de Anahi também seriam queimados depois da visão da genital do garoto. Joan pegou um travesseiro e colocou na área, batendo um pouco forte demais, já que o cara gemeu um pouco.

“Você pode, por favor, se explicar?”

“Não é o que parece.” Joan deu uma risada sem graça.

“É mesmo?” Dulce perguntou com seu tom sarcástico. “Você só estava tentando convocar um demônio com a sua vagina?”

Joan queria rir disso, mas sabia que só iria piorar a situação, então se manteve firme. “Vocês iriam acreditar se eu falasse que ele estava morrendo e precisava de socorro imediatamente?”

“Então você o ajudou com a sua vagina?” Dulce balançou a cabeça. “Eu não acredito nisso.” Ela passou a mão pelos cabelos e exalou fortemente. “E o que é isso?” Ela perguntou, se aproximando da cama e pegando uma cueca box do criado mudo como se ela estivesse com o vírus e-bola.

“Uma cueca?” Joan tentou.

“Estou vendo. E também estou vendo que é uma das minhas cuecas.”

“Claro que não. Max tem uma igual a sua.” Joan murmurou.

“É mesmo?” Dulce olhou para a etiqueta. “Ele usa tamanho P?”

“Você sabe como você corta os arbustos do jardim para fazer parecer que tem mais rosas do que realmente tem?” Joan riu um pouco sem saber como fugir da situação. “Max usa um tamanho menor para fazer parecer que ele tem mais do que realmente tem.”

“Hey, isso é mentira!” O garoto se defendeu.

“Olha, Max, se você quer sair daqui vivo, é melhor ficar quieto.” Dulce jogou a cueca na cara dele. “E, se você sair daqui, leve isso com você. Existe mais alguma coisa que vocês usaram além do nosso quarto, nossa cama, nossos lençóis, nossas toalhas e minhas cuecas?”

“Bom...”

“Ai, meu Deus.” Anahi murmurou com a resposta de sua filha.

“Eu sei onde vocês guardam os seus brinquedos.”

Os olhos das duas se arregalaram. “Como?” Anahi pediu.

“Eu sei faz um tempo. Eu vim procurar um perfume seu e estava mexendo dentro do armário e vi essa caixa escrita ‘não mexer’.”

“Então você mexeu?” Dulce rebateu.

“Se você não quer que mexam nas coisas, você deve deixá-los mexer. Ninguém quer fazer as coisas que podem.” Joan deu de ombros.

“O que vocês usaram?” Anahi perguntou antes que sua esposa pudesse começar um discurso sobre o assunto anterior.

“Bom, tinha um gel muito louco lá.” Joan disse. “Eu não entendi pra que serve. Então eu peguei um negócio que era parecido, mas que pelo menos dizia o que era.”

“E o que era?” Anahi estava com medo da resposta.

“Isso não importa, mãe. Eu sei que é pra dar para o Max levar.”

“O. que. era?” Dulce pediu com os olhos brilhando de forma perigosa.

Joan hesitou. “Eu não sei porque vocês tinham, afinal, não é muito de um uso para lésbicas, apesar de algumas usarem em determinados momentos, e...”

“Joan Portilla-Saviñon.”

“Lubrificante.”

Dulce podia jurar que viu pontos vermelhos em sua visão. Já Anahi, podia jurar que sua esposa iria explodir de raiva como nos desenhos animados.

Dulce respirou fundo e olhou para o garoto, que estava tremendo de medo. “Você tem cinco minutos para sair daqui. E leve todos esses lençóis e tudo o que vocês usaram. De preferência, queime tudo e espalhe as cinzas em algum vulcão. Tente se jogar junto, no processo.”

Ele olhou para Joan, parecendo cada vez mais desesperado. A garota se aproximou e desfez o nó o mais rápido que podia. Ele se levantou, ainda segurando o travesseiro para cobrir suas partes, pegou suas roupas rapidamente e, como Dulce mandara, tudo o que haviam usado e saiu correndo. Dulce esperou até ouvir a porta da frente se abrir e fechar, antes de balançar a cabeça.

“Vocês usaram minha gravata favorita.” Ela murmurou. Quando ela viu o garoto desamarrando seus pés da cama, ela quase voou em cima dele. Era a sua gravata preferida, caramba.

“Vejo que vocês não estão tão bravas, então acho que podemos esquecer isso e...”

“Está de castigo. Por um ano inteiro.” Dulce declarou. “E vou fazer você assistir todos os documentários sobre DSTs, gravidez na adolescência e qualquer merda do tipo que eu achar. E quando você terminar de ver todos, você nunca mais vai pensar em sexo. Mas, até lá, você só vai sair de casa com uma garota, está me ouvindo?”

“Bom, eu não sei se isso iria ajudar no seu objetivo.”

“Como é?”

“É, já que eu sou bissexual eu posso ter sexo com essa garota e...”

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Christian abriu a porta com um sorriso, só para congelar quando viu sua afilhada do lado de fora, usando apenas calcinha e sutiã. “A mãe quer me matar, posso passar a noite aqui?”