Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Eu juro por Deus que nunca ri tanto na minha vida.” Realmente parecia que Christopher não estava brincando.

Dulce revirou os olhos e controlou seu impulso de bater em seu amigo. “Isso é sério. Eu acho que vou tentar algum método de reversão da memória ou algo desse tipo. Eu juro que a imagem da minha filha em cima daquele cara nunca vai sair da minha cabeça.”

“Ah, então ela fica em cima, han. Garota de atitude. Ou vai ver o menino era muito preguiçoso para fazer o trabalho por ele mesmo.”

“Meu Deus, Christopher! É da minha filha que estamos falando aqui, não de uma prostituta qualquer!” Dulce passou as mãos pelo rosto. “Eu ainda não posso acreditar nisso.”

“Uma hora ela ia crescer.” Christopher suavizou seu tom de voz. “Todos eles vão. É a lei da natureza.”

“É, mas... Ela não podia só crescer e continuar virgem até os trinta?”

Christopher riu. “Quem disse que essa foi a primeira vez dela? Quem sabe...”

“Ai, meu Deus.” Os olhos de Dulce se arregalaram. “Ai, meu Deus. Não pode ter sido a primeira vez! Ela parecia... saber o que fazer. E agora eu vou vomitar, obrigada.” Dulce se inclinou na cadeira enquanto tentava controlar o impulso de botar seu almoço para fora.

Christopher deu uns tapinhas em suas costas e esperou seu ataque passar. “Ainda bem que vai demorar alguns anos para eu passar por isso. Eu juro que se Sam tentar ter qualquer experiência assim antes dos vinte, a coisa vai ficar feia.” Ele balançou a cabeça. “Onde Joan está agora?”

“No Christian. Ela fugiu pela janela durante a noite. Como se eu não estivesse vigiando para o caso daquele filho da mãe voltar escondido. Se algum dia eu encontrar aquele garoto novamente, eu vou matá-lo.”

“A melhor coisa agora é esfriar a cabeça e conversar com ela. Explique as coisas chatas sobre puberdade e proteção e blablabla. Ela já sabe, mas faça o seu papel. Depois disso, assuma a postura do pai machão e ameace atirar em qualquer garoto que ela trouxer para dentro da sua casa.”

“Eu não tenho uma arma.”

“Então compre uma, querida amiga, porque se isso aconteceu uma vez, você vai precisar de uma arma.”

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“Quando foi que eles cresceram tanto?” Dulce perguntou enquanto brincava com a garrafa vazia de cerveja. Ela estava sentada no degrau de sua varanda, esperando Joan voltar para casa. Anahi estava ao seu lado, tentando decifrar o que se passava na cabeça de sua esposa naquele momento.

“Eu não sei.” Anahi suspirou.

“Parece que foi ontem que conhecemos aquela garotinha envergonhada que mal podia nos olhar nos olhos. Então eu pego ela fazendo sexo.” Dulce fez uma careta de desgosto para a lembrança.

Anahi sorriu um pouco. “Passou rápido, não foi?”

“Ela já tem 17 anos. Quer dizer, caralho! Quando foi que isso aconteceu?”

“Semana passada.”

“Pergunta retórica.”

“Ah.” Anahi franziu a testa. “Nós já deveríamos estar esperando por isso. Desde todo aquele incidente com Hannah.”

“Eu preferiria mil vezes ter entrado naquele quarto e ter visto Hannah embaixo dela do que aquele garoto cheio de espinhas e com um corte de cabelo muito duvidoso.”

“Isso faria você se sentir melhor?”

Dulce pensou por alguns segundos. “Não. Não faria. Ainda seria a minha princesinha... fazendo sexo. Mas, poxa, pelo menos seria com alguém gostosa pra... Ai! Isso doeu.” Ela esfregou o braço no local onde Anahi havia lhe dado o soco.

“Conhecemos Hannah desde criança!”

“E? Ela tem 17 agora e você não pode estar seriamente falando para mim que não percebeu como os seios dela cresceram.”

Anahi revirou os olhos. “Você está sendo nojenta.”

Dulce sorriu. “Mas quebrei o clima pesado, certo?”

“Sim, mas agora eu quero te denunciar por pedofilia e pedir o divórcio por você ficar olhando para outras mulheres.”

“Aw, vem cá.” Dulce passou um braço sobre os ombros de Anahi e puxou-a para perto. Ela beijou sua bochecha e sorriu. “Você sabe que não existe ninguém mais linda que você neste mundo e que eu não quero ninguém além de você. Ok, algumas mulheres são gostosas e eu não posso dizer que não olho de vez em quando, mas você é a única que eu desejo o dia inteiro, todos os dias.”

“Você acabou de admitir que olha para outras mulheres?” A mulher mais velha levantou uma sobrancelha em desafio.

“Você quer conversar sobre o que você e Maite fazem na academia perto do banheiro masculino?”

Anahi abaixou a sobrancelha e olhou para a rua iluminada pela luz vinda dos postes. As duas ficaram em silêncio, aproveitando a companhia uma da outra, até ouvirem alguns passos hesitantes pela calçada. Era Joan, que vinha com as mãos no bolso, chutando algumas pedrinhas, com Christian atrás.

“Eu sinto muito por praticar atos de luxuria na sua cama.” Joan falou ao parar na frente de suas mães. Christian lhe deu uma cotovelada não muito discreta. “E por fugir de casa.” Outro pequeno ‘incentivo’. “E por desobedecer suas ordens de não mexer nas suas coisas. E, antes que o tio Chris me bata de novo, por mentir para vocês.”

Dulce se levantou e cruzou os braços. “Você está com sérios problemas, mocinha. Vamos ter uma longa conversa assim que eu conseguir olhar para o seu rosto novamente e não querer me matar.” Ela suspirou. “Nunca mais fuja de casa de novo, ou, da próxima, não tem volta. E é melhor voltar a andar com Hannah novamente, ela era uma boa influência para você. E vai ficar sem celular por duas semanas e nada de festas por um mês.”

Joan queria protestar, mas apenas concordou. “Tudo bem.”

Dulce, que esperava algum tipo de reclamação, franziu a testa e olhou para Anahi, que lhe deu um aceno encorajador. “E agora sua mãe quer ter uma conversa sobre sexo com você.”

Os olhos de Anahi se arregalaram. “O que?”

“Anahi, como é que eu vou explicar algo sobre sexo com homens para ela?” Dulce zombou. “Você teve três namorados de uma vez, tenho certeza que sabe o que dizer. Boa sorte com isso, meu amor.”

“Não, não.” Anahi se levantou. “Não é justo.”

“Eu já disse que não sei explicar.”

“É muito simples, Dulce.”

Dulce sorriu. “Exatamente por isso que eu sou gay.” Ela se inclinou e beijou a bochecha de sua esposa, antes de acenar para Christian. “Quer tomar umas bebidas enquanto as moças conversam?”