Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Não consigo acreditar nisso.” Maite mordeu o lábio inferior. “Meu garotinho.”

“Mãe.” Sebastian revirou os olhos. “Por favor, eu venho visitar todo mês.”

“Eu sei, querido, mas vou sentir sua falta.”

Sebástian, agora um homem feito que arrancava suspiros das mulheres, sorriu. “Eu sei, mamãe.” Ele a puxou para um abraço. “Mas vai dar tudo certo, ok? Uma vez por mês eu vou voltar para casa e vamos poder matar a saudade. Vou até deixar você arrumar meu cabelo, se quiser.”

Maite sorriu carinhosamente. “Já cheguei a um acordo comigo mesma que é você quem cuida do seu cabelo agora.”

“E não vamos falar sobre essa barba.” Poncho comentou com uma risada. “Pensei que tinha te ensinado a fazê-la.”

“Hey, isso atrai a mulherada.” Sebástian estufou o peito, tentando parecer orgulhoso, mas acabou rindo.

Todas as outras pessoas no aeroporto pareciam desviar de sua pequena bolha, entendendo que era um momento difícil de despedida. Sebástian ia fazer sua faculdade de arquitetura no SCI-Are (Southern California Institute of Architeture) e, para isso, estava se mudando para Los Angeles, onde ficaria até a conclusão de sua graduação, que deveria demorar 4 anos. Sua ‘família’ havia organizado uma festa de despedida para a noite anterior, onde seus tios fizeram questão de contar histórias de sua infância. Seus pais eram os únicos no aeroporto, mas ele sabia que iriam para a casa de algum de seus amigos assim que seu avião decolasse. Ele também estava achando a despedida difícil, mas tinha que permanecer forte, ou sua mãe nunca o deixaria sair do seu lado de novo.

“Por favor, mãe, não chore.” Sebástian secou uma lágrima que escorreu pela bochecha de Maite. “Se isso te fizer sentir melhor, vou passar duas semanas aqui quando o casamento de Joan for acontecer. Temos que fazer a despedida de solteiro e, segundo a tradição, a casa de campo da tia Andy vai ficar ainda mais lotada dessa vez.” Depois da morte de sua mãe, Andy havia ganhado a antiga casa de herança. Ela não era usada a algum tempo, já que ficava nos EUA, mas Andy pagava alguém para cuidar do lugar e o manter inteiro para festas de família. Ela havia alegremente cedido espaço para a despedida de solteiro de Joan quando Sebástian pediu.

“Isso ainda vai demorar um ano.” Maite suspirou.

“Eu sei, mas vai acontecer. É algo para ficar esperando, não é?”

Poncho sorriu para tranquilizar o filho. Sebástian entendeu aquilo como ‘não se preocupe, vou cuidar dela’. Ele não tinha dúvidas que seu pai faria aquilo. Ele desejava ser um marido e um pai tão bom quanto seu exemplo.

“Última chamada para o voo 1552 para Los Angeles, California. Portão G.” Uma voz mecânica anunciou nos alto falantes.

Maite soltou um soluço estrangulado e abraçou o filho com força. “Eu te amo tanto.”

“Eu também te amo, mamãe.” Ele beijou sua testa e abraçou seu pai. “Eu te amo, papai.”

“Não tanto quanto eu te amo, filho.” Poncho beijou-o na bochecha. “Eu sei que atrai as mulheres, mas, por favor, tire isso.”

Sebástian riu. “Eu vou pensar no assunto. Vejo vocês em quatro semanas, certo?”

“Vamos estar esperando você neste mesmo lugar.” Poncho prometeu.

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“Ele se foi.” Maite suspirou.

Anahi sorriu tristemente para a amiga. “Ele vai voltar. E você prometeu que ia telefonar todos os dias. Por favor, May, não se torna aquelas mães que ligam duas ou três vezes por dia para perguntar se o filho já comeu.”

Maite deu de ombros com um pequeno sorriso. “Sei que estamos falando sobre isso a quase dois anos agora, mas a despedida não ficou mais fácil.”

“Nunca fica. Lembro-me de achar Dulce chorando no jardim quando Joan se mudou daqui.”

“E conseguimos passar cinco anos sem falar sobre isso.” Dulce reclamou ao entrar na cozinha. “Podíamos ter passado outros cinco.”

Maite sorriu. “Oi, Dulce.”

“Olá, Tita.” Dulce se abaixou para beijar o topo da cabeça de Maite. “O avião já saiu?”

“Já deve estar chegando em Los Angeles agora.” Maite suspirou. “Será que o apartamento é bom mesmo? Ele tratou tudo por telefone, eu disse para ir ver pessoalmente pelo menos uma vez, mas ele é teimoso como...” Ela fez uma pausa. “você.” Completou levantando uma sobrancelha para Dulce. “Ele não pegou isso de mim ou de Poncho.”

Dulce deu de ombros. “Não é minha culpa se as crianças se inspiram em mim.”

Maite revirou os olhos. “Certo.”

“Então, o que querem fazer hoje? Sei que Poncho vai sair com os meninos para um jogo de futebol, pensei que poderíamos assistir a algum filme ou algo do tipo.” Dulce sugeriu.

Maite lembrou-se da época onde se reuniam para fazer aquilo o tempo todo. Os meninos saiam sozinhos e elas ficavam em casa assistindo filmes e fofocando. As coisas estavam mudando mais rápido do que ela gostaria, mas seu passado continuava voltando com força. Ele não estava reclamando. Nem um pouco.