Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“O que aconteceu com a mesa?” Poncho perguntou preocupado enquanto mexia a mesa de um lado para o outro. As pernas pareciam prestes a ceder e um barulho suspeito saía das dobradiças que as juntavam com o tampo de madeira.

Anahi e Dulce trocaram um olhar, antes da mulher mais jovem dar de ombros. “Não sei. Acho que Christian sentou nela esses dias.”

Poncho franziu a testa. “Sentou ou pulou em cima dela?”

Dulce abafou uma risada, mas se manteve em silêncio. Maite apareceu na cozinha com as crianças, que estavam se arrumando para irem para a piscina. “Obrigada por nos convidarem para passar o domingo aqui.”

“Ah, May, você sabe que essa é praticamente sua casa também.” Anahi sorriu para a amiga.

“Pensando bem...” Dulce fez uma careta. “Nossa casa é praticamente a casa de todo mundo.”

Maite sorriu. “Acho que dá a chance das crianças ficarem mais próximas.” Ela se inclinou e beijou a testa de Héctor, que estava mais perto dela. “O que acham de aproveitarem a piscina até o almoço, então?”

Sem responder, Sophie, Matteo, Héctor e Helena correram para a área da piscina. Anahi suspirou. “Os chamamos de crianças, mas Helena e Matteo já são praticamente adolescentes.”

“Praticamente?” Poncho ainda continuava olhando para a mesa como se tentasse desvendar um mistério. “Eles já são adolescentes. Vocês têm ferramentas?”

“Só porque somos lésbicas temos que ter ferramentas, gostar de carros e vestir macacões para trocar pneus?” Dulce brincou. Quando todos apenas ficaram a encarando, ela suspirou. “Na garagem.” Ela acenou para a porta.

Poncho sorriu e foi atrás das tais ferramentas. “Então, vocês querem me contar o que realmente aconteceu com essa mesa?” Maite levantou uma sobrancelha para as amigas.

Anahi corou, mas Dulce apenas riu. “Eu poderia, mas você começaria a questionar as habilidades de Poncho com o sexo.”

“Dulce!” Anahi exclamou em horror. “Por que você, Christian e Andy sentem tanta vontade de anunciar suas vidas sexuais?”

Dulce deu de ombros. “Não faço ideia.”

“Para sua informação, Dulce, Poncho tem ótimas habilidades.”

“É mesmo?” Dulce deu um meio sorriso para a amiga. “Ele deixa as pernas da mesa bambas?”

“Ele deixa as minhas bambas.”

Anahi arregalou os olhos, enquanto Dulce ria e Maite sorria feliz. “O que vocês fizeram com a pobre e inocente Maite?”

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“Sabe o que estou lembrando agora?” Dulce questionou enquanto passava os braços pela cintura de Anahi, que estava temperando alguma salada.

Poncho já havia apertado os parafusos e a mesa do jantar estava nova em folha e sendo preparada para o almoço, que era o que Maite estava fazendo. As crianças ainda estavam na piscina, o que significa que ambas estavam sozinhas na cozinha.

“Se for me fazer corar, não quero saber.”

“Não sei se vai ou não.” Dulce riu um pouco. “Vou ter que falar e ver.”

Anahi sabia que era uma péssima ideia pedir, mas também sabia que não podia ignorar Dulce porque ela não iria desistir. Era melhor que falasse quando estavam sozinhas. “Do que você estava se lembrando agora?” Ela tentou continuar temperando a salada como se não se importasse.

E não importava.

Isto é, até Dulce sorrir. “Do som de eu te fudendo na mesa.” Anahi espremeu o limão que estava em sua mão no momento de surpresa, jogando o suco para todo lado. “É, foi bem isso que aconteceu depois.”

Anahi se virou e balançou a mão no rosto de Dulce, fazendo o líquido azedo voar para sue olho. Dulce se afastou rapidamente com aquilo. “Faça isso de novo, e eu vou espremer o limão diretamente no seu olho.”

Dulce fez um beicinho adorável. “Você é cruel, sabia disso?”

Anahi deu-lhe um sorriso excessivamente doce. “Ah, bem, a culpa é da minha esposa que é um amor de pessoa e nunca faz nada para me irritar.”

“Querida,” Mesmo com o olho ardendo, Dulce deu seu famoso sorriso sexy. “a intenção não era te irritar. Minha intenção era te exc...”

“Já entendi!” Anahi exclamou para interrompê-la. “Leve essa salada para a mesa.” Dulce levantou uma sobrancelha e sua esposa revirou os olhos. “Eu sabia que não deveria ter deixado você fazer aquilo. Vai me perseguir pelo resto da vida.”

“Fazer o que?” Dulce fingiu inocência. “Te fod...”

“A salada!” Anahi empurrou a tigela nas mãos de Dulce, que saiu da cozinha rindo. Ela balançou a cabeça e suspirou. “Não vale a pena a provocação.” Ela fez uma pausa, então balançou a cabeça de novo. “Ok, vale a pena.”

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“Wow, essa é uma visão do inferno.”

Anahi e Dulce congelaram em suas posições, surpresas com a voz que surgiu sem aviso. Anahi estava sentada em cima da mesa de jantar (ela insistiu que não deveria ser destruída de novo porque Poncho não iria voltar para arrumar), com Dulce sentada entre suas pernas. As roupas ainda estavam em seus corpos, mas as mãos de Anahi estavam agarradas à bun/da de Dulce por dentro de seu moletom.

Dulce desgrudou seus lábios e olhou para o teto por alguns segundos para tentar reunir seus pensamentos. “Eu me arrependo profundamente de ter dado uma chave para ele.”

Anahi suspirou e tirou as mãos do corpo de sua esposa. “Foi ideia sua.”

Dulce suspirou e se afastou completamente. “O que foi?”

Christian sorria largamente da porta. “Nada. Só queria entregar o pote dos brownies.”

“Meia-noite?”

Ele deu de ombros. “Vi a luz ligada. Diga-me uma coisa, seus filhos já estão dormindo, certo?”

“Coloque o pote ali e saia.” Dulce ordenou.

Ele riu. “Ah, vocês deveriam ter visto suas caras. Parecia que...”

“Vai embora, Christian!”

“Ok, estou indo, calma.”