Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

“Isso trás memórias, não é?” Christian respirou fundo e soltou o ar lentamente. “As barracas. O sexo não convencional no banheiro...”

“Não estávamos fazendo sexo!” Anahi exclamou. Anos haviam se passado, e elas podiam negar o quanto quisessem, mas todos ainda achavam que Anahi não tinha realmente se machucado e o que Adam viu foi mesmo um ‘sexo não convencional’ no banheiro.

“Querida, deixa pra lá.” Dulce balançou a cabeça. “Ele diz que não é convencional, mas faz isso e muito...”

“NÃO!” Elliot e Charllote interromperam sua ‘tia’ rapidamente. “Ele é nosso pai.” Elliot completou com um olhar estranho no rosto.

Poncho revirou os olhos e ajeitou as malas pesadas em seus ombros. “Bom, vamos todos para dentro da casa, não é? Andy?”

Andy se adiantou, tirando as chaves do bolso, e se dirigiu para a porta da frente de sua falecida mãe. Era sua herança e a única que ela realmente se importava. Ela tinha ótimas lembranças daquela casa. Andy abriu a porta e deu um sorriso um pouco melancólico ao ver uma foto de sua mãe logo na entrada.

“Muito bem, meu povo, pra dentro!” Ela acenou e entrou na casa, com todos a seguindo com pressa. Horas de viagem e a vontade de sentar em algo que não fosse um banco de carro.

“Os quartos ainda são um problema.” Maite apontou sabiamente.

“Crianças nas barracas.” Andy deu de ombros.

“Não vamos deixá-los dormir lá fora de noite sozinhos.” Matt argumentou rapidamente. “E se algo acontecer?”

“Então nós dormimos lá fora e eles aqui dentro.” Andy comentou e largou as malas no chão, achando que a discussão estava encerrada.

“Mas o ponto retorna.” Maite comentou. “Eles vão dormir sozinhos. E se algo acontecer?”

“Vocês que se virem.” Andy revirou os olhos em exasperação. “Eu fiz só uma, ela pode dormir na cama com a gente, vocês que quiseram parir quinhentos que se lasquem.”

“E aqui vemos uma pessoa preocupada.” Dulce deu um tapa no ombro de sua prima. “Eles tem um bom ponto, Andy. Os amigos de Joan e Hannah também vão vir. Não é justo que fiquemos aqui dentro e eles lá fora.”

“Dulce, eu to pouco me fudendo pra eles. Eu tenho 45 anos, eles têm 23. Eles podem dormir na por/ra de um galho a noite inteira e acordar sem dor alguma. Se eu dormir um milímetro fora do lugar, não consigo nem andar no dia seguinte. Então, eu voto para os velhotes ficarem dentro e a garotada festeira lá fora. Quem mais está comigo?”

Christopher, Christian e Poncho ergueram as mãos, mas logo abaixaram ao perceberem o olhar de seus parceiros. “Devemos fazer como da última vez.” Anahi sugeriu. “Todos dormem lá fora nas barracas.”

“Você acha que aqui é uma fábrica de barracas?” Andy bufou. “Além disso, não pense que eu não sei que você quer a casa vazia para transar escondido depois.”

“Andrea! Meus filhos estão aqui!” Maite exclamou.

Andy sorriu, tendo a decência de parecer envergonhada de verdade, e se abaixou para ficar na altura de Héctor, o mais baixo. “Vocês sabem o que os adultos têm que fazer para ter filhos, não é?” O garoto acenou em acordo e Helena apenas revirou os olhos. “Viu, sem problemas, não estão traumatizados.”

“Tenho pena da sua filha.” Poncho murmurou ao lançar um breve olhar para Beth parada ao lado de Ellen.

“Ela vai ter alguns traumas.” Andy deu de ombros. “Acontece.”

“Eu concordo com Anahi.” Jane interveio na discussão sem sentido. “Seria justo se todos ficassem lá fora.”

“Não temos barracas o suficiente.” Andy lembrou.

“Joan e seus amigos só chegam amanhã.” Christopher apontou. “Podemos pedir que tragam as barracas.”

Todos olharam para Dulce e Anahi. “Isso quer dizer que vocês querem que eu ligue?” Dulce perguntou sarcasticamente. “Posso ligar para Joan e pedir se ela consegue enfiar 100 barracas no porta-malas.” Exagerou.

“É melhor ligar para Soph.” Anahi comentou com um suspiro. “Joan não tem uma memória muito boa. Soph vai continuar falando disso até comprarem as malditas barracas, Logan vai ficar com raiva dela e ter certeza que todas elas estão no carro e Matteo vai ficar feliz em saber que vai poder dormir em uma. Podemos dormir nos quartos esta noite.”

“Todos de acordo?” Dulce perguntou.

“Não.” Andy respondeu obviamente.

“Então vai ser assim.” Dulce ignorou sua prima.

Andy parecia indignada. “Cadê a justiça nisso?”

“Na sua bun/da pequena.” Dulce revirou os olhos. “É melhor assim.”

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As barracas foram armadas assim que chegaram ao seu destino. Logan, Matteo e Sophie, que ficaram para trás para viajarem com sua irmã e noiva e dar espaço para Andy, Ellen e Beth, ficaram animados com o que a semana prometia ao verem o tamanho da propriedade. Logan, que já chegava aos seus 17 anos e músculos aparentes, ficou feliz em ajudar seus tios a armarem as barracas o mais rápido possível.

Os amigos de Joan e Hannah chegaram pouco tempo depois, com suas próprias barracas, e eles fizeram um grupo um pouco mais longe. Eram apenas dois amigos de Joan e três de Hannah, todos de suas faculdades, e os únicos que elas consideraram chamar para aquela despedida de solteiro bem familiar. Joan havia ouvido algumas histórias de seus tios, no entanto, e rezava para ninguém ir para no hospital daquela vez. Honestamente, a ideia nem foi sua, foi de seu tio Christian (obviamente) e ela apenas aceitou porque ele ameaçou drogá-la e levá-la inconsciente até lá.

“Primeira atividade do dia!” Christian exclamou para todos ouvirem quando a última barraca foi erguida. “Futebol!”

“NÃO!” Dulce gritou rapidamente. “Sem chance, não com Andy jogando.”

Andy olhou ofendida para sua prima. “Como é?”

“Você adora quebrar algumas pessoas quando joga.”

“E você não.” Poncho zombou.

“Ela é mais cavala do que eu.” Dulce se defendeu. “Não vou esquecer o golpe que ganhei da última vez.”

“Então Andy e você ficam no mesmo time.” Christian sugeriu.

“NÃO!” Maite, Poncho, Christopher e Anahi gritaram.

“Ótima ideia.” Dulce e Andy responderam, no entanto, com sorrisos conspiratórios e, sejamos honestos, assustadores.