Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Meus amores, decidi postar tudo este final de semana, até porque é meu último ano, tenho que estudar MUITO para vestibular e ENEM, então tenho que me didicar e me concentrar apenas nisso. Sim, essa é uma notícia triste, de que vou ficar mais tempo ainda sem postar. Meus outros projetos ficarão parados por um tempinho e não acho que eu vá postar outra fic agora. Terminarei esta este final de semana e a Dulvato será terminada até o próximo, então vou dar um tempinho. Vou postar ainda os one-shots que já estão prontos. Caso eu termine alguma fic em um tempo livre, eu a poste, mas acho difícil isso acontecer até acabar o período de provas de vestibular e afins.

Bom, é um momento triste para mim também, eu tenho um grande amor por esta fic, mas tudo tem que acabar um dia. Espero que meu final não decepcione ninguém, eu fiquei bem feliz com ele, só espero que sintam o mesmo =)

5 anos depois:

“Você vai abrir uma cratera no chão, Dulce.” Anahi suspirou.

Dulce ignorou-a e continuou seu trajeto de um lado a outro na sala de espera. “Eu juro por Deus...”

“Aquieta a bunda na cadeira.” Christian mandou com um revirar de olhos. “Até parece que ela levou um tiro.”

“Bom, desculpe-me por estar preocupada!” Dulce exclamou jogando as mãos para cima. “É a minha filha, com licença.”

“Tecnicamente...”

“Não me venha com ‘tecnicamente’, Poncho Herrera!”

“Alguém acordou do lado errado da cama.” Poncho sussurrou para Christopher, que riu baixinho para a amiga não ouvir.

“Eita, minha prima está nervosinha!” Andy parou na frente de Dulce, interrompendo sua caminhada incessante. “Eu só vou falar uma vez, então presta atenção. Se você não sentar sua bunda branca naquela cadeira em cinco segundos, eu vou lhe dar um golpe de caratê que deixaria Jackie Chan com inveja.”

“Você nem sabe lutar caratê.”

Andy levantou uma sobrancelha. “Você quer mesmo me testar?”

Dulce encarou seu olhar por apenas alguns segundos, antes de se sentar ao lado de Anahi. Todos relaxaram um pouco, isto é, até a perna de Dulce começar a se mexer para cima e para baixo.

“Eu vou matar sua esposa.” Andy declarou sem nenhum remorso para Anahi, que deu de ombros.

Longas duas horas depois, uma enfermeira apareceu na sala de espera com um sorriso alegre. “Então?” Dulce saltou para fora da cadeira e estava na frente da mulher antes mesmo que alguém conseguisse se mexer.

“Acalme-se, senhora Saviñon. Está tudo bem.”

“Senhora?” Dulce se virou para olhar para Anahi, que colocou a mão na frente da boca para esconder uma risada. Christian, no entanto, gargalhou e colocou uma mão em seu ombro como uma pequena forma de apoio.

“A criança já nasceu, está em perfeitas condições, não houve nenhuma complicação e ela já está passando pelos exames de rotina.”

Dulce suspirou aliviada. “Ah, graças a Deus.”

“Vou ver se sua filha quer dar-lhes a notícia sobre o sexo pessoalmente.” A enfermeira saiu com um andar firme.

“A gente falou que ia dar tudo certo, Dul.” Maite sorriu e apertou a mão na amiga. “Viu? Tudo perfeito.”

“Aposto 100 pesos que é menino.” Christian declarou de repente.

“Nem vem, é menina.” Poncho discordou rapidamente.

“Concordo.” Christopher apontou para Poncho.

“Hey, hey, hey.” Dulce se virou para os três com uma sobrancelha levantada. “Vocês estão apostando sobre o sexo do meu primeiro neto?” Eles tiveram a decência de olharem culpados. “E nem pedirem qual vai ser a minha aposta?”

“Meu Deus.” Anahi revirou os olhos.

“Menino, com certeza.” Dulce afirmou com convicção. “Um menino forte e saudável com quem eu não terei que me preocupar quando chegar à adolescência.”

Poncho riu e bateu em seu ombro. “Sinto muito, Dul, mas é uma menina.”

“Vocês estão apostando de novo, sério?” Todos se viraram quando ouviram a voz de Joan. Ela estava usando uma daquelas roupas estranhas de hospital, mas tinha um sorriso imenso. Anahi se levantou e foi abraçar sua primogênita.

“Então?”

Joan respirou fundo. “É uma menina.”

O queixo de Dulce caiu enquanto todos lhe parabenizavam pela primeira filha e Anahi chorava como uma criança. Quando todos se afastaram, Joan olhou para Dulce em expectativa. A mulher parecia congelada naquela posição. “Eu só...” Dulce limpou a garganta. “Eu só espero que ela seja mais como Maite do que como você e eu.”

Todos riram e Joan se aproximou para abraçar sua mãe. “Obrigada, mãe. Por tudo. Por me aguentar e por me ensinar tudo que sei.”

“Bom, seus professores também ajudaram um pouco.” Dulce brincou para esconder a emoção. “Estou orgulhosa de você, sabe disso, não?”

“É, eu sei.”

“Vocês já escolheram o nome?” Maite perguntou quando as duas se separaram.

“Hannah e eu discutimos alguns, mas só escolhemos mesmo quando a vimos pela primeira vez. Você vai adorar isso.”

“Como é?”

“Andrea Maite.”

“O QUE?!” Dulce gritou. A enfermeira mandou-a se calar ao longe. “O que?!” Dulce gritou-sussurrou. “Por que não algo bonito e significativo como Dulce Anahi ou Anahi Dulce?”

Anahi cruzou os braços. “Dulce, pare de ser criança.”

Dulce suspirou. “Certo. É um belo nome, iup!”

Joan riu um pouco. “Vamos combinar, seus nomes não dão certo juntos.”

“Com licença, Dulce Anahi é perfeitamente aceitável.”

“Dulce, cala boca e deixa eu aproveitar esse momento.” Andy interrompeu sua discussão. “E não, não é aceitável.”

“E Andrea Maite é?”

“Minha querida, sua primeira neta tem meu nome, ela podia se chamar Andrea Saco-de-Batata e eu não iria me importar.”

“O que Hannah achou desse nome?”

“Foi ela que sugeriu, mãe.”

Dulce bufou. “Você cria os filhos por anos, eles se casam com uma pessoa que você acha que é maravilhosa, mas que secretamente te odeia.”

“Não seja dramática, Dulce.” Anahi bateu em seu braço. “É um belo nome.”

“É bom a segunda filha ter meu nome, estou avisando logo agora.”

“Ok, Dulce, agora vamos comer alguma coisa.”

“Mas...”

“Agora, Dulce.”

“Ok.”