Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

Eles saíram da piscina não muito tempo depois. Tomaram banho e voltaram pra sala. May fez um pouco de pipoca e Poncho foi pegar refrigerante na casa dele, já que Dulce tinha bebido tudo o que elas tinham enquanto os outros terminavam de tomar banho. May arrumou um DVD e ficou esperando Poncho chegar para dar o play. Any estava deitada no sofá, comendo pipoca. Dulce estava descendo as escadas com alguns cobertores, quando Ucker entrou na casa. Ele tinha uma cara horrível, parecia que estivera chorando.

"O que aconteceu?" May perguntou preocupada, indo até ele.

"Meu casamento acabacou, May! Belinda me expulsou de casa!" Ucker respondeu, voltando a chorar.

"QUE DROGA!" Anahi gritou, se levantando e deixando Dulce jogar os cobertores no sofá. As duas se viraram pra ele.

"Eu sei." Ucker resmungou.

"Não!" A loira exclamou. "Na aposta eu falei em dezembro!"

"Aposta? Que... Que aposta?" Ucker perguntou confuso.

"Eu, a Dul, o Poncho e o Chris apostamos em quando isso ia acontecer." Any deu de ombros.

Ucker abriu a boca em surpresa. "VOCÊS APOSTARAM NO FRACASSO DO MEU CASAMENTO?!" Ele gritou surpreso e irritado.

"Não..." Dulce falou. "Apostamos em quando ele ia fracassar." Ela ficou séria por alguns segundos, depois abriu um largo sorriso.

"Por que está sorrindo?" Ucker perguntou. "Você... Você ganhou não foi?"

"SIM!" A ruiva gritou animada. "Dá pra acreditar? São 200 dólares de cada um!"

Ucker bufou e se encaminhou para a porta. "Ucker, não precisa sair." May falou.

"Não, eu tenho que falar com um advogado e com o Pedro." Então, ele saiu.

May se virou irritada para as outras duas. "Vocês fizeram uma aposta?"

Dulce ergueu as mãos e tentou se defender. "Era óbvio que ia dar errado! Qual o problema em tentar ganhar alguma coisa com isso?"

"Vocês são péssimas amigas."

"O QUE?!" As duas gritaram. "Péssima... Péssima amiga, EU?!" Dulce exclamou. "NÃÃÃÃOOO!" Poncho entrou na casa, carregando duas garrafas de refrigerante em um braço e tentando fechar a porta com apenas uma mão. Dulce correu até ele. "Poncho! Eu sou uma mal amiga?!"

Poncho olhou para ela confuso, depois para as garrafas, então pra porta. "Não."

"VIIIIIIUUUU!" Dulce gritou para May. "Poncho disse que não!" Ela se escorou em Poncho, colocando um braço em cima de seu ombro, justo no braço ocupado em carregar as garrafas. Poncho gemeu um pouco e mexeu o braço, tirando o braço dela de seu ombro. "Ah, desculpa." Dulce fechou a porta e pegou uma das garrafas.

"Obrigado." Ele falou, indo pra cozinha pegar os copos.

"HEY, SABE O QUE EU PENSEI AGORA?" Anahi gritou da sala para eles conseguirem escutar. "COLOCAR O COLCHÃO AQUI, PRA GENTE DEITAR PRA ASSISTIR O FILME!"

Poncho e Dulce se enteolharam e suspiraram. Eles iam ter que pegar o colchão e eles sabiam disso. Ambos voltaram pra sala. "Sério?" Poncho perguntou cansado.

"Sim, vai ser mais legal, amor." May respondeu, lhe dando um selinho.

Dulce suspirou. "Qual colchão?"

"O seu." Any falou dando de ombros.

"O MEU? Por que o meu?!"

"Porque é o melhor!" Any respondeu com um tom de `isso é óbvio`.

"E o mais pesado! O da May é mais fácil de carregar. ELE DOBRA! O MEU NÃO!" Dulce falou indignada com a escolha.

Anahi apenas lhe deu um olhar que não lhe deixou escolha. Ela e Poncho suspiraram de novo e começaram a subir as escadas até o quarto da ruiva.

"Colocar essas coisas aonde?" Poncho perguntou, pegando os travesseiros.

"Deixa no chão mesmo. Vou levar lá pra baixo daqui a pouco." A ruiva respondeu, tirando a colcha e jogando-a na poltrona do canto. "Pega."

Poncho e Dulce ergueram o colchão, com certa dificuldade, e começaram a sair do quarto, com a ruiva liderando o caminho. O problema é que ela ficou de costas para as escadas.

"Me guia, Poncho." Ela falou.

"A escada começa daqui a pouco, mais alguns passos." Ele falou, tentando olhar a escada, o que estava quase impossível, pois o colchão era enorme e pesado, tampava boa parte de sua visão e Dulce estava bem na frente dele. "Ok, primeiro degrau, outro, outro, outro, outro, para! A curva vai começar! Vai com calma! MAIS PRO LADO! NÃO NÃO O OUTRO!! VOCÊ VAI CAIR! VIRA LOGO! Degrau, degrau, degrau. PELO AMOR DE DEUS, CUIDADO COM A CURVA! Degrau, degrau, degrau, degrau, degrau, degrau, degrau..."

"CALA BOCA, CALA BOCA, CALA BOCA, CAAAAAAAALAAAAA BOOOOCAAAAAAAAA!" Dulce gritou com raiva.

Poncho olhou-a irritado. "Desculpa aí, só to tentando ajudar."

"Pois não precisa mais, seu chato! Eu sei a distancia de um degrau e outro, posso muito bem..." O fim da frase podemos apenas imaginar, já que Dulce pisou em falso em um degrau imaginário e caiu. Por sorte, só faltavam cerca de 10 degraus na escada, então a queda não foi tão alta assim. Bem, como ela soltou o colchão, Poncho não aguentou segurá-lo sozinho, e ele caiu sobre ela.

"DULCE!" Os três gritaram, correndo até ela.

Poncho arrastou o colchão para o lado dela e riu um pouco. "Viu, não quis minha ajuda."

"Poncho! Agora não é hora!" May reclamou, ajoelhando do lado da amiga. Dulce se sentou lentamente e levou a mão à cabeça. "Dul, segue meu dedo." May colocou um dedo à frente de seus olhos e moveu-os de um lado pro outro, Dulce os seguiu com os olhos, como requisitado. "Ótimo. Quantos dedos tem aqui?"

"...3." A ruiva respondeu.

"Ela está bem." May declarou.

"Pelo menos a cabeça." Poncho riu, recebendo um tapa das três.

Any e May ajudaram Dul a levantar e a sentaram no sofá. Poncho acabou tendo que terminar de levar o colchão sozinho. Eles assistiram o filme sem incidentes mais. Logo que o filme acabou, Chris entrou na casa delas. Tinha passado o dia inteiro tentando voltar a cor anterior de seu cabelo e tinha conseguido. Estava roxo novamente.

"Hey, vocês tavam assistindo um filme na sala e nem me avisara?"

"Você não estava em casa." Poncho falou, dando de ombros.

"Mesmo assim... Bom, vim aqui só pra avisar que temos novos vizinhos. Vizinhas na verdade. Um casal de lésbicas."

"GRAÇAS A DEUS EXISTEM MAIS DE NÓS!" Dulce gritou brincando, fazendo os outros rirem. "Qual casa?"

"A do lado aqui de vocês."

"Onde morava a velhinha antes?" Any perguntou.

"Ahan." Chris respondeu, se jogando no colchão ao lado de Dulce. "Ao que parece, os filhos dela a levaram pra um asilo. Aí a casa vagou. E essas mulheres aí tavam procurando um lugar mais perto da empresa de advogacia que uma delas trabalha."

"E como você ficou sabendo de tudo isso?" Poncho perguntou.

"Falei com elas agora pouco." Ele pegou um pouco do resto de pipoca e comeu. Quando falou novamente, cuspiu alguns pedaços para todo o lado. Dulce se encolheu para longe dele. "Elas são bem legais... e bonitas. Mas não gosto da fruta. Um dos caras que tavam fazendo a mudança passou mal. Aí o outro teve que levá-lo pro hospital. E só tem um ali agora, ele tá sofrendo."

"Elas precisam de ajuda então?" Dulce perguntou sorrindo. Any olhou-a. "O que? Adora ajudar as pessoas!" Ela se defendeu.

"Sim."

"E por que você não ajudou-as?" May perguntou acusatória.

"Tava com fome." Chris respondeu com a boca cheia.

"Bom, vamos dar as boas vindas e ajudar." Dulce falou, dando um pulo pra ficar em pé.

Os outros ficaram parados, mas logo a seguiram pra porta. Dulce abriu a porta e saiu animada, sorrindo como criança no Natal. "Hey, vocês devem ser as novas vizinhas. Bem-vindas, espero que gostem do... Priscila?!"

"Oi, Dulce! Quanto tempo!" Uma delas falou, se aproximando.

"É, bastante tempo." Dulce falou surpresa. "O que faz aqui, vaca dos... Priscila?" Ela se corrigiu rapidamente.

"Maria e eu nos mudamos para ficar mais perto do meu trabalho. Estou fazendo um estágio numa empresa de advocacia, uma experiência sabe."

"MARIA?!" Dulce gritou, olhando para a outra mulher. "Maria." Ela repetiu num sussurro.

"To perdido, quem são?" Poncho perguntou.

"Minha ex-vizinha, que aparentemente acaba de se tornar minha nova vizinha, e minha ex-namorada, que me botou uns chifres com minha ex-vizinha, que agora é minha nova vizinha e que eu pensava que ia parar no convento." Dulce murmurou, ainda surpresa.

"Ainda brava com isso, Dulce?" Priscila perguntou decepcionada.

"Não! Nem um pouco! Eu fico feliz... que ainda estejam juntas. Eu segui em frente. Estou namorando."

"Que bom! Quem é a felizarda?"

"Eu!" Anahi exclamou enciumada, abraçando Dulce pela cintura. A ruiva abraçou-a pelos ombros e beijou sua bochecha.

"Veja se não é o grande RBD!" Priscila exclamou. "Realizou seu sonho, Dulce?"

"Óbvio que sim!" A ruiva respondeu rapidamente.

"Bom, Chris nos contou que vocês precisam de mão de obra. Ficarei feliz em ajudá-las." Poncho falou sorrindo. "Chris também vai ajudar."

"Vou?" Ele perguntou colocando mais um punhado de pipoca na boca. Ele havia levado a bacia com ele.

"Sim, você vai." Poncho disse. "E Dulce também, porque ela é uma cavalheira. E é bem forte."

"Sim, me lembro disso." Priscila falou sorrindo também.

Um silêncio constrangedor se seguiu. Até Poncho bater as mãos uma vez. "Ao trabalho!"

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