Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

"Sabem o que que eu estou com vontade de fazer?" Chris perguntou, entrando no aeroporto logo atrás de Pedro.

"Se jogar do avião?" Dulce perguntou divertida, carregando a mochila de Anahi e a dela.

"Isso seria divertido, mas não." Chris respondeu. "Eu quero ir para uma boate! Faz muito tempo que a gente não sai."

"Ele tem razão!" Ucker concordou, comendo alguns amendoins e jogando as cascas em Poncho.

"Não acho uma boa ideia." May falou, sorrindo quando Poncho pegou a mochila dela para carregar.

"Óóó, veja se não são cavalheiros." Anahi falou rindo. Dulce revirou os olhos.

May e Poncho riram também. "May tem razão. Da última vez Ucker, Dul e Chris ficaram bêbados, Chris agarrou o barman, Dulce foi dar uma de DJ e acabou agarrando a DJ oficial, Anahi foi com o Derrick e eles ficaram sentados o tempo inteiro, e eu e May ficamos que nem loucos atrás dos três bêbados ali. Além disso, fomos descobertos, Pedro teve um ataque cardíaco quando as fotos saíram nas revistas de manhã e ficamos proibidos de sair por uma semana." Poncho falou.

"Mas dessa vez é diferente." Chris disse, revirando os olhos. "Dul está comprometida, Any não está mais com os três chatos, as duas estão juntas então sem agarração com as DJ`s."

"E você e Ucker?" May perguntou.

"Não podemos prometer nada." Ucker riu.

Pedro voltou até o grupo. "O jatinho sai em 10 minutos, vamos indo para a pista."

Eles concordaram, seguindo-o. Por sorte, não havia quase ninguém no aeroporto e apenas uma pessoa os reconheceu, sem fazer nenhum escandalo ao pedir autógrafos e fotos. Sem nenhuma intercorrencia a mais eles subiram no jatinho e esperaram. Dulce e Anahi sentaram no meio e a ruiva concordou em deixar a namorada ir do lado da janela. Chris sentou no acento ao lado. Poncho e May sentaram nos primeiros lugares e Ucker sentou no acento atrás de Poncho, jogando amendoins na cabeça dele a cada minuto. Pedro sentou no fundo e, logo que foi permitido, começou a falar no celular e escrever e-mail no netbook.

"Onde vamos dessa vez mesmo?" Chris perguntou, tomando refrigerante.

"Olhe o cronograma e você vai saber." Pedro gritou do fundo.

Os outros reviraram os olhos. Pedro, por mais coisas que estivesse fazendo, estava sempre atento as conversas. "Bom, isso vai ser interessante." Chris falou, cruzando os braços e fechando os olhos.

"O que vamos fazer quando voltarmos pra Cidade do México?" Poncho perguntou sussurrando para May.

"Não sei. O que você tem em mente?" Ela respondeu, suspirando e descansando a cabeça no ombro dele. Acidentalmente, Ucker jogou um amendoim na cabeça de May, que virou para ele e estreitou os olhos. Ucker fez uma cara inocente e olhou para o celular. May balançou a cabeça e voltou a olhar para frente, descansando a cabeça no ombro de Poncho novamente.

"Hm, ainda não sei. Mas isso ainda vai demorar dois meses. Temos tempo para pensar. Então, você já falou com seus pais sobre a gente?"

"Sim. Minha mãe ficou muito feliz. Meu pai estava um pouco preocupado que a garotinha dele estava crescendo. Meu irmão não está muito feliz. E minha irmã falou alguma coisa sobre eu ter sorte de ter achado alguém tão lindo quanto você." May riu. "Ela tinha uma paixão platônica desde Classe 406. Quando ela ficou sabendo que a gente tava namorando ela ficou sem falar comigo por duas semanas. Mas mamãe conversou com ela e está tudo bem agora."

"Isso é bom." Poncho beijou sua bochecha e sorriu. "Quero falar com sua família." May franziu a testa confusa. Ele riu e resolveu explicar. "Pessoalmente. Falar com seu pai e ter toda aquela conversa constrangedora sobre eu cuidar e respeitar você. Deixar sua mãe me mostrar suas fotos de criança. Aguentar seu irmão me encarando de um jeito assustador, então garantir que eu jamais iria te machucar. E, aparentemente, aguentar sua irmã me admirando." Ele riu novamente.

May sorriu. "Você quer mesmo fazer isso?"

"Com certeza! Do jeito tradicional."

Ucker bufou do acento de trás e jogou cinco amendoins de uma vez em Poncho, que preferiu ignorá-lo.

"Meu pai vai gostar disso." May afirmou sorrindo. "Posso ligar para eles e marcar alguma coisa."

"Perfeito." Poncho sorriu e beijou sua testa. "Minha mãe também quer te conhecer. Meu irmão também está ansioso, mas eu acho que ele quer te roubar de mim." Ele riu e segurou a mão da morena com força. "Mas eu nunca vou deixar você ir sem lutar antes."

"Você nunca vai ter que lutar, porque eu jamais vou pensar em ir."

Poncho sorriu e beijou-a apaixonadamente. Ucker soltou o cinto, se levantou e virou o pacote de amendoin, onde agora só tinham as cascas, na cabeça dos dois. Eles se separaram surpresos e olharam para Ucker.

"Eu só não te bato agora, porque estamos em um avião." Poncho resmungou.

Ucker revirou os olhos e colocou os fones do MP3, deixando o volume alto o suficiente que Poncho e May também escutavam. O jatinho não era tão grande assim. Entre Dulce e Ucker só havia mais um par de acentos. E entre Chris e Pedro haviam dois.

Chris já estava dormindo fazia tempo, roncando alto. Dulce suspirou, tentando ler seu livro, mas os roncos a estavam distraindo e perturbando. Anahi, que estava fazendo as unhas, olhou para a namorada e levantou uma sobrancelha.

"O que foi?"

"Esse trator aqui do meu lado." Dulce falou irritada. Ela suspirou novamente e tentou se concentrar. Quando ela finalmente conseguiu ler a primeira linha, Chris voltou a roncar. Ela bufou e fechou o livro, jogando ele em Chris, que acordou assustado.

"O que está acontecendo?!" Ele perguntou surpreso, pegando o livro e o girando entre os dedos.

"VOCÊ está acontecendo!" Dulce exclamou com raiva, puxando o livro das mãos dele.

"O que eu fiz?" Chris parecia confuso.

A ruiva bufou e abriu o livro na página que estava antes. "Nada, esse é o problema!"

"E o que eu deveria ter feito que eu não fiz?"

"Você podia procurar um médico pra parar de roncar!"

Chris revirou os olhos. "Isso não é culpa minha, você não pode ficar brava por causa disso."

"Eu já estou brava. E é culpa sua sim."

"Como é minha culpa?!"

"Você ainda não foi no médico!" Ela exclamou, batendo nele com o livro de novo.

Chris bufou e se sentou no acento ao lado, o da janela, para ficar fora do alcanso dela. Ele fechou os olhos novamente e, em segundos, estava roncando. Dulce olhou para o acento da frente, mordendo o interior da bochecha, controlando a raiva. Depois ela suspirou, fechou o livro, deixando-o no colo, e fechou os olhos também, desistindo.

Anahi apenas sorriu e balançou a cabeça.

Ucker estava entediado, passando as músicas pelo MP3 rapidamente, não achando nenhuma que ele quisesse ouvir. Por fim, ele puxou seu video game portátil da mochila e tentou achar um jogo. Entretanto, ele logo estava entediado novamente. Ele suspirou e jogou o video game na mochila, puxando uma revista. Nada interessante. Ucker respirou fundo e jogou a revista no acento ao lado, olhando em volta. Tendo uma ideia rapidamente, ele soltou o cinto e levantou, indo até Pedro, ignorando Chris roncando.

"Hey, Pedro."

Pedro pediu para a pessoa na linha esperar e olhou para ele. "O que foi?"

"Pode me emprestar seu outro netbook?"

"Por que?"

"Quero falar com a minha mãe." Ucker mentiu. "Ela pediu para mim mandar um e-mail quando saisse do hotel, mas eu acabei esquecendo."

"Tudo bem, mas seja rápido, vamos pousar em alguns minutos." Pedro pegou sua outra maleta e entregou para Ucker, que sorriu e voltou para seu lugar.

Ele mandou um e-mail para a mãe mesmo, mas seu principal objetivo era comprar e baixar um jogo para ele poder se distrair um pouco. Funcionou e logo ele estava no meio da guerra, disparando tiros contra os inimigos. Cerca de meia hora depois, todos estavam fora do avião e dentro de uma van, indo para o próximo hotel.

"Vocês tem dois show`s aqui. Um daqui dois dias e o outro no dia seguinte. Aproveitem para descansar ou fazer um turismo pela cidade. Mas avisem se vocês forem sair." Pedro falou, enquanto procurava um contato no celular.

"Então, a boate?" Chris perguntou esperançoso, esperando Pedro começar a falar no celular primeiro.

"Não sei. Não parece uma boa ideia." May falou.

"Ah, vamos lá. Amanhã não vamos fazer nada, podemos aproveitar para descansar até o show que só vai ser depois de amanhã ainda." Chris sorriu. "Então, quem vai comigo?"

"To dentro!" Ucker exclamou.

"É disso que eu to falando." Chris riu e bateu no ombro dele. "Então, quem mais? Dul?"

"Não."

"Ah, por favor, é mais animado quando você está junto! Além disso, quem que vai me ajudar a ficar com os caras sem ser descoberto?"

"Chris, eu não..."

"Por favor..." Chris pediu, fazendo uma carinha de tristeza.

Dulce suspirou. "Só se Any for também."

Chris se virou para ela super animado. "Você vai né?"

Anahi olhou para Dulce, depois para Chris, então deu de ombros. "Não vai fazer mal."

"ISSO!" Chris gritou. "Poncho? May?"

"Não, muito obrigado pelo convite."

Chris revirou os olhos. "Tudo bem. Vocês não são animados mesmo. Vou perguntar para o recepcionista do hotel qual a melhor boate gay daqui."

"Por que boate gay?" Ucker lamentou.

"Estamos em 3 gays e apenas 1 hetero. Nós ganhamos. Além disso, em uma boate normal, se eu cantasse um cara eu corro o risco de apanhar." Chris respondeu.

"Eu sei. Mas... Nas boates gays um monte de caras dão em cima de mim e as garotas que eu dou em cima tem namoradas, ficantes, ou estão atrás de outra garota. E quando eu finalmente achei que ia me dar bem, descubro que era um travesti." Ucker lamentou novamente, suspirando.

"É só saber escolher." Dulce riu. "Se você não sabe diferenciar o problema é seu, não nosso."

"E como eu diferencio?!"

"Isso é uma lição para a boate, pequeno gafanhoto." A ruiva respondeu, piscando para ele.

"Essa noite vai ser animada." Chris falou ansioso.