Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

"Esse canalha está tentando roubar minha namorada!" Poncho gritou irritado, apontando para Guido.

"Eu não fiz nada!" Guido tentou se defender.

Anahi saiu do quarto usando seu pijama rosa, os olhos meio abertos, carregados de sono, o cabelo loiro desgrenhado e uma cara muito, muito, muito irritada. Ainda assim, Dulce pensava que ela era a pessoa mais linda que já vira.

"Tem gente tentando dormir aqui, cambada de desocupado!" A loira exclamou, abrindo os braços e gesticulando para seu quarto.

Todos ficaram em silêncio por alguns segundos, Anahi estava olhando para eles um pouco confusa. Maite olhou para o chão e abaixou os braços, tirando as mãos do peito de Poncho. Ele usou isso a seu favor e empurrou o segurança que o estava segurando. Guido se soltou também e os dois voltaram a brigar. Anahi arregalou os olhos, finalmente entendia o motivo da gritaria. Ucker e Christian estavam tentando separar a briga, enquanto os seguranças tentavam segurar Poncho e Guido. Dulce estava tentando argumentar e Maite estava dando gritinhos histéricos, implorando para Poncho ficar bem.

Pedro respirou fundo e limpou a garganta. "CHEEEEEGAAAAAAAAA!!!" Ele gritou. Todos pararam de vez. "Guido, volte pro quarto e me espere lá! Alfonso, é melhor você se acalmar agora! Maite, leve ele pra longe daqui, vamos ter uma conversa séria. Ucker, Christian e Dulce saiam daqui e veja se mais alguém viu esse escandalo, comecem falando com as camareiras. E Anahi... vai jogar uma água no rosto, já é quase 10 da manhã." Eles continuaram parados, olhando para qualquer lugar, menos Pedro. Ele bateu as mãos uma vez e apontou para o fim do corredor. "AGORA! Todo mundo se mexendo, vamo, vamo, vamo!"

Todos despertaram e começaram a sair do meio do corredor. Ucker, Christian e Dulce se dividiram para irem checar ao redor do hotel, se alguém havia visto toda a confusão. Maite levou Poncho para seu quarto e pediu para Ucker levar um kit de primeiro socorros para ela. Guido voltou para o quarto e foi tentar limpar todo o sangue. Pedro ainda ficou no corredor por alguns segundos, respirando fundo e tentando clarear os pensamentos. Dulce, quando estava indo para a lojinha do hotel ver se alguém estava comentando sobre o ocorrido, passou por Anahi e lhe deu um breve selinho.

"Bom dia." A ruiva sussurrou sorrindo.

"Bom dia." Anahi respondeu, ainda com sono.

Dulce riu e lhe empurrou pro quarto. "Vai lá tomar um banho ver se acorda!"

Anahi gemeu e fechou a porta. Ucker voltou carregando uma maletinha branca e entrou no quarto de Maite.

"Taí." Ele falou, colocando a maletinha em cima da cama.

"Obrigada, Chris." Maite falou, já abrindo e pegando uma gaze. "Espero que não tenha comprado, eu odiaria que você tivesse feito isso. Se você comprou eu posso te pagar depois. Quanto foi?"

"De graça." Ele falou, dando de ombros. "Peguei na recepção do hotel. Falei que o Christian tinha ido tomar banho e foi se masturbar, no calor do momento ele caiu e bateu a cabeça."

Maite e Poncho olharam para ele. "Você falou o que?" Poncho perguntou.

Ucker riu. "To brincando. Vocês deviam ver suas caras. Parecia que eu tinha contado que eu matei um pônei!" Ele riu novamente. "Eu falei que você tinha cortado o dedo."

Maite bufou e revirou os olhos, voltando a limpar o sangue que escorria do nariz de Poncho, que se encolheu um pouco. "Está doendo?"

"Não, não. Posso te dar um soco pra você ver como faz cócegas?" Ucker brincou.

"Escolha suas palavras pra falar com ela! Já briguei com um, não seria problema nenhum eu..."

"CHEGA!" Maite gritou, apertando mais a gaze. Poncho se afastou mais.

"Valeu, morena! Eu sei que você me ama." Ucker disse, dando um beijo na bochecha dela e saindo do quarto.

"Abusado." Poncho resmungou. "Ele e Guido! Dois abusados!"

Dulce voltou para seu quarto e se jogou na cama. Depois de ir pra lojinha do hotel e pra sala de jogos e constatar que ninguém mais havia visto a briga, ela só queria recomeçar o dia, começando pelo café da manhã. Ela se levantou, pegou o celular e desceu pro restaurante. Não foi surpresa nenhuma quando ela encontrou Christian lá, já comendo.

"E aí, Ardilla? Alguém viu a briga?"

"Não." Ela se sentou na cadeira a frente dele e pegou o menu. "E você? Achou alguém que viu?"

"Não. Mas eu ouvi uma das camareiras falando que eu sou muito lindo e é um desperdicio eu ser gay." Ele riu, comendo mais um croassant.

Um garçon apareceu e anotou o pedido de Dulce, voltando logo depois com o suco e as panquecas. Ele deu um sorriso educado e se retirou. "Já ouvi muito isso também! Quero dizer, um cara veio e falou isso na minha cara agora pouco." Ela lamentou.

"Eu sei que todas as mulheres me desejam, mas elas tem que entender que eu não gosto da fruta." Christian brincou.

Dulce riu. "Meu amor, nem todas as mulheres te desejam. Tipo, eu preferiria atirar no meu próprio pé a ter que te beijar."

Ele fez um som de ofença e colocou a mão no peito. "Como é, queridinha?" Eles riram. "Cara, isso foi muito gay." Ela concordou, comendo uma panqueca. "Mas você beija o Christopher quase todos os dias nas gravações! No que ele é diferente?"

Dulce franziu a testa. "Você está certo. Fazemos assim: eu não quero te beijar e eu beijo o Christopher porque isso me rende lucro, grana, dinheiro e o que mais você quiser chamar." Ela zombou.

"Se eu te pagar?" Ele perguntou, tomando o resto do café.

"Estou começando a pensar que você quer mesmo me beijar." A ruiva sorriu.

"Não, só quero descobrir por quê você prefere atirar no pé a me beijar."

Ela arqueou uma sobrancelha e deu um meio sorriso. "Achei que a gente já tinha estabelecido isso quando eu te contei que sou lésbica."

"Touché." Ele riu.

Os dois terminaram de comer e foram para o salão de jogos. Algumas pessoas lá pediram um autógrafo e pediram para tirarem fotos. Depois de atender aos fãs, eles foram até uma mesa de pebolim e começaram a jogar. No fim, Christian ganhou e fez uma dancinha da vitória. Dulce riu e deu um soco no ombro dele.

"Você não pode ganhar de mim no ping-pong." Ela declarou, apontando para uma mesa no canto com um par de raquetes e uma bolinha.

"Quer apostar que te venço?" Christian perguntou, pegando uma raquete e dando a outra para Dulce.

"Claro. Se eu ganhar você vai colocar um vestido e cantar "Asi soy yo" na nossa próxima festa."

"Qual festa? A do verdade ou desafio, a da nova temporada da novela ou a nossa festa de Natal?" Ele perguntou, colocando a rede no meio da mesa.

"Hmmm, as três." Dulce respondeu, batendo a bolinha na raquete (nota da autora: ou a raquete na bolinha, não entendo muito de ping-pong).

"Ok. E se eu ganhar você vai colocar uma roupa masculina e cantar "Y sou rebelde" na nossa festa de verdade ou desafio. E colocar um dos vestidos rosas da Any e cantar "It`s rainning men" na festa da novela. E colocar um piercing no nariz, um na sobrancelha e usar um terno na nossa festa de Natal."

"Mas... Isso não parece muito justo!" A ruiva reclamou.

"Hey, eu vou ter que usar um vestido se eu perder! E você já tá querendo colocar os piercings, isso é só um estimulo." Christian disse.

"Ok. Mas só se eu também puder acrescentar que você vai ter que pintar seu cabelo de verde limão e deixar assim por um mês. E, no meio da festa da novela, você vai ter que tirar a roupa e "se cobrir" com chantilly."

"Me cobrir?" Ele perguntou confuso.

"Seu pênis." Dulce revirou os olhos e estendeu a mão. "Então? Temos uma aposta?"

"Temos uma aposta." Christian confirmou.

Após 40 pontos, eles estavam empatados de novo. Christian queria seguir as regras e para alguém ganhar tinha que ter 2 pontos de diferença. O que era uma merda, já que eles estavam se revezando nos pontos. Ambos estavam suados e cansados. Eles estavam empatados novamente, quando Ucker entrou no salão e sorriu.

"Ah, vocês estão ai! O Pedro tá chamando. Parece que temos uma entrevista de última hora para uma revista. É daqui 30 minutos, então ele quer todo mundo se arrumando pra sessão de fotos da revista agora." Ucker falou.

"Espera, estamos empatados." Christian falou, se esforçando ao máximo para conseguir bater na bolinha.

"Ele parecia bem irritado quando falou que era pra agora." Ucker suspirou. "Entretanto, ele quer os dois se arrumando."

"Mas..."

"AGORA!" Eles ouviram Pedro gritando do corredor.

Christian e Dulce largaram as raquetes e correram para seus quartos, seguidos por Ucker, que gargalhava.