Fanfic: RBD La Familia: Loucuras em família *Portiñon, Herroni* - Finalizada | Tema: Rebelde (RBD)

"Você percebe o quão impossível é não me apaixonar?" Anahi abraçou Dulce por trás e beijou sua nuca.

A ruiva sorriu e se virou para ela. "É mesmo?"

Anahi concordou com a cabeça e beijou-a apaixonadamente. "Eu te amo." Ela sussurrou.

Dulce aumentou o sorriso e beijou a ponta de seu nariz. "Eu te amo." Ela respondeu, descendo os beijos para a mandíbula da namorada. "Muito." Ela deu uma leve mordida na mandíbula de Anahi e desceu os beijos para seu pescoço. "E por muito tempo." Continuou, beijando seu ombro. A ruiva passou a mão por baixo da camiseta larga de Anahi e arranhou levemente. "E vou amar, por muito, muito, muito, mais tempo." Concluiu, voltando a beijá-la.

Elas se separaram quando ouviram Chris limpando a garganta na porta da cozinha. "Eu vim aqui porque eu não ouvi o barulho de nenhuma panela. Esse era o jantar que você tinha em mente, Dulce?" Ele perguntou divertido.

Dulce revirou os olhos. "Na verdade, Christian, sim." Ela respondeu, se virando pra ele. "Era só isso? Já pode ir, então."

Ele riu e voltou pra sala. Anahi sorriu e beijou a bochecha da namorada. "Vamos começar a janta logo, assim o Chris pode comer e ir dormir, aí a gente não tem mais que se preocupar com ele."

"Vamos?" Dulce repetiu, erguendo uma sobrancelha. "Você não sabe cozinhar."

Anahi bufou. "Tá bom, você começa logo." Ela sentou no balcão ao lado da pia e ficou olhando a namorada fazendo a janta para eles. "Eu realmente gostei das tatuagens, Dul." Ela falou de repente.

Dulce sorriu. "Mesmo?"

"Mesmo." A loira concordou. "E eu gostaria de fazer o mesmo, mas não tenho coragem."

"Não precisa fazer uma tatuagem com meu nome, amor. Eu fiz porque a pimenta não tinha doído muito, eu já estava lá e eu tive a ideia." Dulce deu de ombros e encheu uma panela com água, depois colocou no fogão e ligou o fogo.

"Eu sei, mas foi uma coisa linda. Você não sabe o quanto eu amei isso. Não sabe o quanto eu te amo."

Dulce sorriu e foi até ela, ficando em pé entre as pernas da loira e colocando as mãos sobre suas coxas. "Eu te amo também." Ela lhe deu um selinho demorado e olhou-a nos olhos. "Muito."

"VÁ FAZER A JANTA, MARIA!" Chris gritou da sala, fazendo as duas pularem de susto e Anahi bater a cabeça no armário de cima.

Dulce se afastou irritada, enquanto Anahi passava a mão pela cabeça, resmungando alguma coisa. "VÁ TE CATAR, JOSÉ!" Ela respondeu.

"Maria e José." Poncho comentou sorrindo.

"Uma linda história de amor." Ucker terminou, piscando diversas vezes.

Chris riu. "Jamais."

"Ah, vamos lá José Christian Chavéz Garza, eu sei que você ama a Dulce Maria Espinoza Saviñon." Ucker brincou.

"Eu não sei porque você falou nossos nomes inteiros, Christopher Alexander Luiz Casillas Von Uckermann, mas vá te catar de qualquer maneira." Chris disse.

"Além disso," Eles ouviram Anahi exclamando da cozinha. "a Dulce Maria Espinoza Saviño é minha!"

Ucker riu. "Viu, ela sabe brincar!" Ele sorriu. "Então tá, Anahi Giovanna Puente Portilla."

"Por que estamos falando nossos nomes completos?" Maite franziu a testa e olhou para Ucker.

Ele deu de ombros. "Eu sei lá, começou com Chris e Dul se chamando pelos seus outros nomes, Maite Perroni."

Ela revirou os olhos. "Você é um idiota."

"Um idiota cheio de amor para dar." Ucker riu e se ajoelhou na frente dela. "Amor para dar pra você." Ele completou brincando.

Poncho empurrou ele com o pé. "Fique quieto, Uckermann."

Ucker riu novamente. "Sim senhor, Alfonso Herrera."

"SERÁ QUE DÁ PRA PARAR COM ISSO?!" Dulce gritou da porta da cozinha. "Isso não tem sentido! Pelo que eu me lembre, todo mundo aqui sabe nossos nomes completos!"

"Tá bom, me desculpa." Ucker murmurou.

Maite correu para descer as escadas para ver quem estava tocando a campainha. Ela abriu a porta e deu de cara com um enorme buquê de rosas. Ela franziu a testa e o entregador inclinou a cabeça para olhá-la.

"Senhorita Perroni?" Ele perguntou.

"Ãn, sim, sou eu." Ela respondeu confusa.

"Entrega pra você." Ele empurrou o buquê pra ela.

Maite pegou o buquê e cheirou as rosas, sorrindo. "De quem são?"

"Ele não falou e não tem cartão. Tenha um bom dia." O entregador correu para sua moto e saiu logo depois.

A morena franziu a testa e fechou a porta, ela cheirou as rosas de novo e concluiu que deviam ser de Poncho. Ela pegou um vaso de vidro, encheu de água e colocou o buquê dentro no meio da mesa da cozinha. Minutos depois, Dulce desceu as escadas com uma animação um tanto suspeita, ela passou cantando pela sala, onde Maite estava sentada no sofá assistindo TV, e foi pra cozinha. Ela abriu a geladeira, pegou o queijo, presunto, requeijão e uma jarra de suco de laranja e se virou para colocar as coisas na pia e pegar a última baguete que tinha. Ela congelou quando viu o buquê, largou as coisas rapidamente na mesa e voltou pra sala.

"De quem é aquele mega buquê no meio da cozinha?" Ela perguntou, apontando para a cozinha.

"O entregador acabou de trazer pra mim." Maite respondeu sorrindo.

Dulce franziu a testa. "Ok, de quem?"

"Do Poncho é óbvio! De quem mais seria?" Maite riu levemente.

A ruiva franziu a testa novamente e balançou a cabeça. "Tudo bem. Só se lembre de arrumar outro lugar, ele tá ocupando metade da mesa."

Ela voltou pra cozinha e começou a fazer seu sanduíche. Pouco tempo depois, Poncho entrou na casa, sorrindo brilhantemente para a namorada. "Boa tarde, amor!" Ele falou, lhe dando um selinho demorado e sentando ao seu lado.

"Boa tarde." Ela respondeu, devolvendo o sorriso. "Obrigada pelas flores, aliás."

Poncho acenou distraído e olhou pra TV, depois ele franziu a testa e olhou para ela confuso. "Que... Que flores?" Ele perguntou.

Maite sorriu. "As que você mandou entregar pra mim. Sério, não era necessário deixar sem um cartão."

Poncho abriu a boca algumas vezes, sem saber o que falar. Ele coçou a cabeça. "Eu não mandei entregar flores nenhuma."

Maite franziu a testa também. "Não?"

"Não."

"Tem certeza?"

Poncho riu. "Acho que eu me lembraria se tivesse."

Maite olhou-o confuso e se virou para Dulce quando ela entrou na sala novamente, com um sanduíche enorme e um copo de suco. "Dul." Ela chamou.

A ruiva colocou o copo em cima da mesa de centro e deu uma mordida no sanduíche. "Hm?" Ela resmungou com a boca cheia.

"Foi você que mandou aquelas flores?" Maite perguntou.

Dulce engoliu e olhou para ela. "Eu deveria ter mandado?" Ela perguntou, de repente preocupada, tentando se lembrar se ela havia perdido o aniversário da amiga ou alguma data importante para elas.

"Não sei, me diga você."

Dulce tomou um gole do suco. "Eu achei que tinha sido o Poncho. Você falou que tinha sido ele."

"Não fui eu." Poncho falou rapidamente.

Dulce levantou as sobrancelhas surpresa. "Ok... Então, Chris?"

"Não, ele nunca me mandaria flores. Ele quase nunca me dá presente." A morena revirou os olhos.

"Ucker?" Poncho perguntou.

Maite pensou por alguns segundos. "Não, a única vez que ele me deu flores foi quando minha vó morreu."

"Any?" Ele perguntou novamente.

"A entrega era pra mim, não pra Dul." Maite respondeu.

"Por que você achou que eu poderia ter mandado as flores pra você, mesmo que eu namoro Anahi, mas não acha que ela pode ter mandado as flores pra você?" Dulce perguntou indignada.

"Porque você é uma tarada." Maite respondeu como se fosse óbvio.

"Você falou ontem que a Any era tarada!" A ruiva exclamou.

"Porque ela nunca iria me mandar flores anonimamente enquanto namora com você." Maite revirou os olhos.

"E EU IRIA MANDAR FLORES PRA VOCÊ ENQUANTO NAMORO ANAHI?!"

Maite e Poncho se entreolharam e ele deu de ombros. "É bem provável." Maite falou.

"POR QUE?!"

"Porque você adora me dar cantadas e você já me deu flores sem motivo antes. Agora pare de reclamar e me ajude a pensar quem pode ter sido."

Eles ficaram imersos em seus pensamentos por alguns segundos, até que realização bateu em Poncho e ele arregalou os olhos. "GUIDO!" Ele exclamou, apertando os punhos.

Dulce riu. "Toma, Poncho!" Ela brincou. "Ele tá mandando flores pra sua mulher! O que vai fazer agora?"

"Bater naquela careca lustrada dele!" Poncho exclamou, levantando e indo pra porta.

Maite lançou um rápido olhar irritado para Dulce e correu para agarrar o braço do namorado. "Você não sabe se foi ele mesmo." Ela tentou argumentar.

Poncho bufou. "É óbvio que foi ele. Se não fui eu, nem Dulce, foi ele!"

"HEY!" Dulce gritou do sofá, abrindo os braços.

"Shiu!" Os dois falaram.

Dulce bufou e voltou a comer. "Ingratos." Ela resmungou. "Eu dou todo meu amor em uma tatuagem que vai ficar ai pro resto da vida, dou apoio, dou concelhos, e eles me retribuem assim."

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