Fanfics Brasil - 15 - Menos um. O Portal

Fanfic: O Portal | Tema: Tokio Hotel


Capítulo: 15 - Menos um.

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Bill ainda estava pensando em como Georg tinha conseguido entrar na mansão de Stephen quando ouviu a confusão na escada. Vários homens trajando preto entraram e prenderam alguém ao seu lado. Não deu muita importância ao evento, mas assim que os homens saíram ele ouviu seu nome ser chamado.


– Bill! – Só aí o moreno se deu conta de quem era o rapaz que tinha sido preso.


– Gustav! O que diabos você está fazendo aqui?


– Fui pego tentando distrair os seguranças enquanto Georg vinha falar com você. Ele conseguiu? – Bill assentiu.


– Por que não veio com ele?


– Era arriscado demais. Energia demais se movendo junta.


– Nem me fale em energia. Não sinto nada aqui em baixo. Estava me acostumando a sentir tudo a minha volta, mas aqui é impossível.


– É assim mesmo. Stephen construiu a mansão aqui por isso – Gustav explicou.


Os dois ouviram passos na escada e a voz de Stephen dando ordens às pessoas que desciam para cuidar de Bill. O moreno baixou a cabeça e suspirou, sussurrando para Gustav em seguida.


– E Tom?


– Georg deve estar cuidando disso agora. Só nos resta esperar.


–-------------//--------------------//----------------


A entrada do calabouço era um alçapão que abria na ponta de uma escada que o levaria às celas abaixo do chão.


Entrou e começou a checar as celas da ala direita. Vazias. A confusão começou a tomar conta de sua mente. Todos os prisioneiros do meio termo ficavam ali. A maioria eram anjos e demônios que foram pegos em missões ou coisa do tipo. Mas onde é que estava todo mundo? Terminou de checar a ala direita, que estava toda vazia. Seus passos soavam apressados pelo piso de pedra, sua garganta tentava formar um nó enquanto a imagem de Gustav ia se formando em sua mente. Ele sacudiu a cabeça afastando os pensamentos, precisava se concentrar.


Um novo eco se adicionou aos seus passos enquanto ele adentrava a ala esquerda. A princípio pareciam passos, mas quanto mais olhava pra trás mais tinha certeza de que estava sozinho naquele lugar. Conforme se aproximava do fim das celas, mais alto o som ficava e a essa altura não pareciam mais passos, e sim a respiração em soluços de alguém em prantos. Acelerou até estar correndo na direção do som, mas seu instinto o fez parar mais uma vez.


– Para de bancar a menina chorona – Uma voz soou ameaçadora, era um dos guardas com certeza – Se você não fosse tão imbecil não estaria nessa situação.


– Cala a sua maldita boca! – Essa ele conhecia, era Tom gritando com o guarda, sua voz consideravelmente alterada pelo choro.


Georg espiou de trás de uma das colunas do corredor e esperou o guarda virar de costas para atacar. O guarda virou-se apenas para receber um soco que o deixou meio zonzo, mas não desacordado. Foi suficiente para Georg tomar a lança que ele tinha em mãos e decapitá-lo.


– Georg! – Tom gritou em surpresa e horror – O que está fazendo aqui? E...


– Fica quieto! – Vasculhou os bolsos do guarda.


– Ele não tem a chave – Tom revirou os olhos.


– Quem tem? – A respiração de Georg ainda irregular – E... espera, você tava chorando?


– Ah, esquece isso! – Tom revirou os olhos – Ah! Tenho algo importante pra te dizer. Sabe quando a data foi marcada? – Georg assentiu – Pois é. Tinha que ser exatamente hoje por que Stephen transformou todos os prisioneiros.


– Mas eles não vão lutar do lado dele, vão?


– O pior é que sim. Eles trocaram a prisão pela guerra ao lado dos meio termo. Agora me tira daqui!


– Como é que eu vou tirar você daí sem chave?


Um clarão surgiu no início do corredor e começou a vir na direção deles, Georg se pôs em posição de batalha, mas Tom permaneceu tranquilo. Algo dizia a Tom que não ia machuca-los, seu instinto o mandava esperar. Olhou para cima e, pela claraboia de sua cela, viu de novo as estacas de ouro. Se ele se concentrasse o suficiente podia ouvir o barulho do exército de meio termos lá fora. Mal sabiam o que iam enfrentar.


A essa altura a luz já estava tomando alguma forma, e diante de seus olhos, uma mulher surgiu. Tom reconheceu a mulher vestida de branco da sua cela. Ela olhou na direção dele primeiro. Georg acompanhou o olhar dela até chegar em Tom, ao ver o amigo assentir, o ruivo desarmou sua posição. Mulher sorriu para eles e pôs a uma das mãos em cima da trava da cela.


Era uma trava difícil de abrir, mas que tinha duas passibilidades. Ou abria com uma chave, ou com a digital do Stephen. Um estalo alto foi ouvido e a porta da cela se abriu rangendo e deixando os dois boquiabertos.


–Quem é você? – Tom perguntou.


– Não importa, vocês tem pouco tempo – Georg reconheceu a voz que falou com ele mais cedo, Tom olhou pela claraboia de novo, mais gente tinha aparecido e Stephen estava ao lado das estacas douradas.


– Acho que o Stephen está fazendo um discurso lá em cima.


– Então não há mais tempo. Vão! – A voz dela ela clara e intensa


Tom disparou na frente sendo seguido por Georg e parou na porta de saída do calabouço.


– Pra onde vocês acham que vão? – A mulher estava logo atrás deles.


– Sair daqui talvez? – Tom arqueou um sobrancelha.


– Pela saída mais óbvia possível? Se for pra saírem por aí e serem pegos é melhor se trancarem logo na cela que dá menos trabalho.


– E o que você sugere então? – Ela sorriu e fez a frase seguinte saor o mais doce possível.


– Sigam-me.


 



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  Os passos apressados dos três voavam pelo corredor do calabouço. Georg e Tom seguiam em disparada seguindo Serena até o fim da ala direita. Georg olhou confuso para o corredor sem saída. Serena entrou em um das celas e começou a tatear com os pés no escuro, enquanto os dois a encaravam confusos. – Vamos, tem que estar ...


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