Fanfic: Painting A Dream | Tema: One Direction
Acordo do devaneio perturbada. Olho em volta e vejo que o movimento ainda continua o mesmo, não há quase ninguém na praça e a neve só aumentou. Me conformo que não irei pintar nenhum quadro aqui, tremendo de frio, e então decido ir para casa. A caminhada da praça até a minha casa não é longa nem cansativa, porém sinto minha respiração pesada ao chegar no prédio. Provavelmente o peso do meu cavalete de pintura, do quadro e da caixa de tintas e pincéis que compensa a caminhada fácil.
Mesmo do lado de fora do apartamento, é estranho o ouvir tão silencioso. Normalmente quando chego em nossa casa a essa hora, Mary está ouvindo sua banda preferida no rádio, com o volume no máximo. A única coisa que encontro é um pequeno bilhete, que pela caligrafia desenhada - e por ser a única que, além de mim, pode entrar nesse apartamento - é da Mary.
Mona, tive de viajar para a minha cidade, reunião especial de família. Minha mãe queria se reunir um mês antes do Natal, sei lá. Coisa da minha mãe. Estarei fora por três dias. Já deixei dinheiro separado para a comida e para Ive. Só irei te pedir três coisas: Ive anda meio carente, não se esqueça de dar um pouco de carinho a ela de vez em quando. Por favor, não se meta em nenhuma briga ou qualquer coisa ruim enquanto eu estiver fora. E lembre-se de viver e tente não morrer, por mim. Até segunda-feira. Beijos, Mary.
Deixo o bilhete de lado, e o som das patas de um cão labrador ecoam pela sala. Ive pula em meu colo e seu pelo macio de cor de caramelo esquece meu corpo frio. Ive é o apelido carinhoso para Believe, nome da nossa cadela. Com Ive no colo, leio o bilhete mais uma vez. É incrível o quanto Mary se sente responsável por mim. Ou o quanto ela não confia em mim.
Desde meu terceiro mês em Londres nós dividimos o apartamento, e então já tivemos tempo para nos conhecermos e ela já teve tempo para perceber o quanto eu posso ser avoada, com a cabeça na lua. Eu sou um ano mais velha que Mary, e então todos pensam que eu teria que cuidar dela, dar exemplo e motivá-la. Ser sua irmã mais velha, mas os papéis por aqui são justamente ao contrário. Ela é minha irmã mais velha e ela cuida de mim, até mesmo na parte financeira. Mas seu pai é dono de uma grande e famosa industria por aqui e então sustentar nós duas não é difícil, e ela fez questão de fazer isso, já que eu não sou a pintora mais famosa da cidade.
Essa noite me deito cedo, simplesmente desejando que Mary volte logo. Seu abraço é algo reconfortante para um momento como este, em que lembro do passado, não sei o que esperar do futuro e não sei o que sinto no presente. Com ela longe, me contento em dormir abraçada com Ive.
Enquanto tomo uma xícara de café, o noticiário da manhã anuncia que esta tarde o tempo estará bom em Londres. Perfeita para um passeio em família ou de casais pela praça Trafalgar Square.. Então hoje o dia estará movimentado na praça, perfeito para pintar.
Logo depois do almoço, meu e de Ive, junto minhas coisas e me dirijo ao mesmo banco em frente à fonte em que sempre me sento. Durante o dia pintei alguns retratos de casais - talvez três - e um de uma família. Agora, já no final da tarde, um casal se aproxima de mim.
- Hum... Oi? - Os dois vem calmamente em minha direção. O homem fala e ela quase se esconde atrás dele. São um casal bonito. - É você a garota que pinta aqui na praça? - Ando um pouco para o lado e ele observa meus materiais de pintura. - Acho que sim, talvez um pouco óbvio demais. Será que poderia pintar nós dois juntos?
- Desculpe, já está ficando tarde. Não quero chegar tarde em casa...
- Ora, por favor! É nosso aniversário de dois anos de namoro... - Ele faz uma pausa, olha para o rosto da garota e lhe rouba um beijo. Ela ainda envergonhada ri baixinho. Um casal bonito merece um pouco de atenção.
Concordo em pintá-los, então os dois se sentam abraçados. A pintura não leva mais de meia hora, mas enquanto pinto, meu pensamento está em outro lugar. Observo o garoto e gravo em minha memória cada detalhe dele. Era um garoto muito bonito, merecia isso. Os traços do rosto eram harmoniosos, combinavam com os brilhantes olhos castanhos e com o penteado, um pequeno topete jogado para o lado, nos cabelos castanhos que aparentavam serem bem cuidados. Mas haviam duas coisas que mais chamavam atenção nele, o lindo sorriso - branco, brilhante, contagiante - e uma pequena mancha, um sinal de nascença, logo abaixo do pescoço. - Sinceramente, ele e sua voz me parecem muito familiares...
Entrego o quadro a eles e começo a arrumar meu material. O garoto analisa o quadro, sempre sorrindo. A expressão da garota finalmente muda, e me incomoda. Ele continua sorrindo, de vez em quando olha para ela, ainda sorrindo e ela rapidamente muda deixa a cara de nojo e volta a se esconder atrás dele.
- Bom, eu preciso ir indo. O quadro fica vinte libras. - Estendo minha mão a espera do dinheiro. Ele delicadamente dá o quadro a sua namorada e pega a sua carteira.
- Não, imagina! Uma homenagem linda dessas a nós merece mais. Tome, mais dez libras como um agradecimento nosso. - Atrás dele vejo a garota fuzilar-nos com o olhar. Cada vez mais tenho mais ódio da garota. Primeiro ela faz cara de nojo para minha pintura e agora ela não gosta do fato do namorado dela ter realmente gostado da minha pintura? Ótimo, vamos por lenha na fogueira.
- Ora, se é uma homenagem, acho que devo homenageá-los. Me permite? - Digo diretamente a ele com um sinal pedindo que me alcance o quadro. Ele estende a pintura para mim e tiro minha caneta do estojo. - Que vocês continuem sendo o casal lindo que tive o prazer de pintar um dia. Boa sorte. Para... Desculpe, esqueci de me apresentar, pode me chamar de Mona, e também me interessar pelo nome de vocês. Qual seria?
A garota se manifesta. Dá um paço para a frente e me lança um sorriso maldoso.
- Bom Mona, meu nome é Danielle Peazer, e esse é meu - ela dá ênfase em meu - namorado, Liam Payne.
Autor(a): Ramona
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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