Fanfic: A História | Tema: Suspense, paixão e drama.

Assim que cheguei em casa com um enorme sorriso no rosto enquanto pensava em Mike. Será que eu estava gostando dele? Bom, isso é ridiculo pois acabei de conhece-lo. Abri a porta a porta de casa e estranhei por não ter ninguém assistindo tv. - Vó? - Gritei enquanto trancava a porta e subia as escadas. Olhei nos quartos e não havia ninguém. Abri meu quarto e entrei fechando a porta, eles deveriam ter ido ao parque respirar um ar puro. Joguei a mochila no chão e fui direto pro banheiro, tomei um banho longo e fui até o closet procurar algo para vestir. Penteei meus cabelos e desci até a cozinha, achando um bilhete em cima do balcão que dizia: "Fomos ao parque, voltamos por volta das 5 horas. Te amamos... seus avós" sorri e falei para mim mesma: - Eu sabia... - Abri o armario e tirei um biscoito de lá, subi novamente e me tranquei no quarto. Liguei o ar-condicionado, liguei o som no volume baixo caso alguém chegasse e peguei meu caderno dentro da mochila. Me sentei na cadeira em frente a minha mesa de estudos e fiz os exercícios de Religião e depois pulei para Literatura aonde eu teria que inventar uma história.

Peguei um caderno velho aonde rabiscaria algumas idéias. Escolhi suspense para minha história. - Bom, o título será... - Fiz cara de pensativa. - Já sei... Intruso. - Comecei a escrever. - A garota não era diferente de nenhuma. Estava pronta para mudar a sua vida quando encontrou uma carta em cima de uma enorme árvore. Na carta estava escrito uma história de um homem que não tinha rosto. E ele se alimentava do rosto de crianças indefesas. O homem sem rosto vagava pelas ruas escuras enquanto via as pessoas sorrindo e sendo feliz enquanto ele não podia pois não tinha rosto. Era como se ele fosse invisivel. Como se ele não existisse. Até que ele viu um garoto em seu quarto. Ver a mãe dando o beijo de boa noite no garoto fez ele sentir raiva e ciúmes. Ele resolveu pegar o garoto e leva-lo para seu côvio. Lá ele não iria precisar de seu rosto pois ninguém mais o encontraria. E lá, ele arrancaria o rosto do menino e vistiria nele. Assim, ele seria amado novamente. Então, ele entrou pela janela de seu quarto mais não encontrou o garoto. Ele sentiu ódio por isso. Ele avistou a mãe do menino e quis leva-la embora até que o garoto se levantou de onde estava escondido e... - Escutei a porta se abrir. - Amy, está ai? - Era a vovó.

Sorri e fechei o caderno indo até ela, dando um abraço forte e apertado na mesma. - Porque o abraço? - Sorri e peguei as compras de sua mão. - Por nada. Só estou feliz. - Levei para cozinha e ela me acompanhou. - Que bom. E como foi o colégio? - Tirei as coisas de dentro das sacolas. - Foi normal. Nada em especial. Ah... um amigo meu irá vir aqui hoje tá? Para fazermos uns exercícios. - Ela sorriu. - Hm, tudo bem... irei preparar uns lanches. - Procurei o vovô e fiz uma cara de confusa. - Aonde o vovô foi? - Ela lhou para a porta que já estava fechada e disse: - Ficou com uns amigos jogando xadrez. Se importa? - Me entregou o sorvete e eu sorri levando o mesmo para a geladeira.