Fanfics Brasil - Colégio Interno Hard Times

Fanfic: Hard Times | Tema: Justin Bieber


Capítulo: Colégio Interno

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Notas Iniciais:



Bom, aí vai o primeiro capítulo...Espero que gostem *-*


 



*



``Eu cai sim, mas levantei duas vezes mais forte.``


Tamyres Scapolan





POV Lindsay


– Mãe, eu não vou para aquele colégio interno de jeito nenhum! - Afirmei gritando com lágrimas descendo de meus olhos e rolando pelo meu rosto.


– Desde que seu pai morreu você anda muito rebelde Lindsay. Você largou os estudos e só apronta. Eu sentirei muito a sua falta, isso é óbvio, mas você já está no segundo ano do colegial - Ela deu uma pausa e respirou fundo - E você ficará apenas até o final do terceiro colegial.


– ATÉ O FINAL DO TERCEIRO COLEGIAL? - gritei aflita - Você quer que eu deixe a minha casa, a minha cidade natal, e o pior, quer que eu deixe os meus amigos?


– LINDSAY! Entenda, eu só quero o seu bem meu amor. - Ela disse se aproximando de mim e passando as mãos em meu rosto. Afastei-me rapidamente tirando suas mãos de meu rosto.


– Você quer que eu deixe tudo o que eu criei, a minha vida, e ainda fala que quer o meu bem? - Falei e sequei as lágrimas que insistem em cair, subi as escadas correndo indo para o segundo andar de casa e entrando em meu quarto.


Bati a porta fortemente e a tranquei em seguida, corri e me joguei em minha cama.


– Não! - Gritei alto para mim mesma. Peguei algumas malas em meu armário e peguei todas as minhas roupas arrumando-as nas malas. Depois, peguei meus sapatos e peguei as minhas coisas, acessórios, perfumes...E guardei tudo.


Abri a porta de meu quarto raivosamente, fazendo um barulho estrondoso.


– Estou pronta! - Afirmei quando avistei minha mãe.


– O quê? - Ela perguntou parecendo mesmo estar confusa.


– Ué?! Eu não vou para o Colégio Interno? Então, eu estou pronta! - Falei tentando ser o mais forte possível e não chorar mais.


– Hoje ainda é sábado, e segunda começam as aulas, amanhã eu te levo para o aeroporto. - Ela disse e entrou em seu quarto fechando a porta, fiz o mesmo, me jogando em minha cama.


Ainda me lembro de quando meu pai chegava em casa, me abraçando e me dando beijos na bochecha, ou quando ele chegava com um de meus doces preferidos e eu abria o meu maior e melhor sorriso.


Ainda sinto muito a sua falta, a morte dele sempre fui um mistério, foi não, é um mistério até hoje. Ele foi encontrado morto em seu escritório dentro de sua empresa, ele tinha ficado até mais tarde para trabalhar, e não voltou mais para casa, eu era muito pequena, mas já sabia das coisas, para entender, que alguém o assassinou friamente e cruelmente.


Saí de meus pensamentos com o toque de meu celular tocando ``Payphone - Marron 5`` quando o peguei para atender, a bostinha parou de tocar, joguei o celular na cômoda fazendo algumas coisas que estavam em cima dela cair no chão.


Deitei-me em minha cama novamente e tudo foi ficando escuro.


(...)


Acordei com um feiche de luz em meu rosto, saindo pelas pequenas frestas da janela. Empurrei o cobertor me espreguiçando, me sentei e coloquei minhas pantufas, fui até o banheiro e lavei meu rosto.


Desci as escadas e fui até a cozinha, minha mãe ainda deve estar dormindo, depois de tomar café, voltei para o meu quarto, e entrei no banheiro, me despi e entrei no box.


O choque quando a água morna bate com a minha pele é tão relaxante, me faz esquecer de tudo o que está acontecendo. Algum tempo depois, saí do box, me sequei e fui até o meu guarda-roupa, peguei um jeans, uma regata, uma jaqueta e um vans.


Peguei duas de minhas malas e saí de meu quarto, descendo às escadas e as colocando na sala, subi novamente e bati na porta do quarto de minha mãe, ela a abriu e soltou um``Bom dia``, dei um sorriso e comecei a falar:


– Estou pronta para ir. - Ela soltou um suspiro e falou para eu esperá-la.


Fui até o meu quarto para pegar mais malas, depois de descer todas e colocá-las no porta-malas do carro, fui até a cozinha e abri a geladeira, procurando algo para beber, encontrei uma latinha de refrigerante e a abri dando um gole que gelou minha garganta, ainda segurando a latinha entrei no carro me sentando logo em seguida.


Alguns minutos depois minha mãe entrou.


– Você já se despediu de seus amigos? - Ela perguntou colocando a mão na marcha do carro mas olhando para mim.


– Ainda não, vou lá no parque rapidinho. - Falei tentando ser fria, querendo mostrar que eu ainda não a ``perdoei`` por me mandar á um colégio interno. Levantei-me e fui andando vagarosamente até o parque que fica perto de casa, encontrando todos os meus amigos lá. Me despedi de todos chorando, eu não consegui conter as minhas lágrimas, voltei para o carro e agora estamos indo para o aeroporto, o Colégio Interno é tão longe, que eu terei que ir de avião.


– Chegamos! - Falou minha mãe acabando de estacionar o carro, desci indo pegar um carrinho para colocar as malas, fiz o chek-in e estou esperando sentada em uma cadeira perto de minha mãe, não trocamos nenhuma palavra, virei meu olhar para ela, não sei o por quê, mas em seu rosto tem um semblante preocupado, não sei, parece que ela está me escondendo alguma, abri a boca para perguntá-la se estava tudo bem, mas ouvi o chamado de meu vôo, levantei-me rapidamente seguida por minha mãe.


– Adeus minha filha. - Ela falou me abraçando, como assim ``Adeus?``, arregalei meus olhos com a sua expressão.


– Adeus?


– É... uhm - Ela se embolou toda com as palavras, agora eu tenho certeza, ela está me escondendo alguma coisa, e algo me diz que não é nada bom. - Adeus nada né?! - Ela falou insegura. - Nos veremos nas datas comemorativas, te ligarei muito minha filha, eu te amo muito, eu só quero o seu bem. - Ela falou dando-me um beijo em minha testa e me abraçando, soltei um fraco: ``também te amo``, depois de me afastar dela, com apenas a minha bolsa na mão, entrei no portão de embarque, virei-me para trás antes de ir e percebi lágrimas nos olhos de minha mão, e muitas.


Embarquei no avião, me sentando na poltrona de número 36 e colocando meus fones de ouvido.


(...)


Acordei assustada com o aviso de que havíamos acabado de chegar, levantei-me pegando a minha bolsa e tirei meus fones de meus ouvidos os guardando em minha bolsa.


Peguei um carrinho colocando todas as minhas bolsas neles, avistei um homem segurando uma plaquinha com meu nome: ``Lindsay Whinter`` me aproximei um pouco.


– Senhorita Whinter? - O homem engravatado que está segurando a plaquinha perguntou.


Assenti com a cabeça. - Pode me chamar de Lind! - Ele sorriu pegando o meu carrinho com as malas, minha mãe o contratou para me levar até o Colégio Interno. Ele me guiou até o carro, abrindo a porta para mim e depois foi guardas as malas, entrando em seguida no carro.


Peguei um papel que o motorista acabou de me entregar sobre o Colégio Interno:


``Appleby College 


TYPE OF SCHOOL Traditional


No Appleby College, incentivamos nossos alunos a descobrir suas paixões. Os desafiamos a tentar novas atividades, explorar novas idéias e arriscar coisas novas. Promovemos o desenvolvimento do estudante como um todo, combinando excelência acadêmica, a realização atlética e expressão criativa com as oportunidades de liderança e engajamento da comunidade, tanto em casa e ao redor do mundo.


–Cursos e Aulas; línguas(Chinês, Inglês, Francês, Alemão, Espanhol), Filosofia, Educação Moral, Esporte e Atletismo, Músicas, Artes, Desenho.


–Acampamentos de verão/ Programas de intercâmbio.``


Acabei de ler cansada, meu Deus, quanta coisa esse Colégio Interno oferece, quando percebi que o movimento do carro foi diminuindo, até parar, a porta foi aberta e eu desci, o Colégio é gigante, parece ser meio velho, tem uma cor amarronzada, com uma ampla entrada, as janelas todas fechadas, tem pouco movimento na rua e na entrada do Colégio também, vi o motorista pegando algumas malas, fui até ele o ajudando.


Entramos por uma grande porta de vidro, não tem quase ninguém aqui na secretaria, fui até um balcão onde tem uma moça.


– Boa Tarde. - Falei chamando a sua atenção.


– Boa tarde.


– Eu sou Lindsay Whinter, a aluna nova.


– Ah sim. - Ela disse discando algum número telefonando para alguém. - Seja bem vinda. - Ela falou e abriu um sorriso, olhando para alguém atrás de mim, me virei quase batendo de cara com uma senhora que aparenta ter uns 60 anos, cabelos curtos e brancos, baixinha e não é nem gorda nem magra, com uma feição meio assustadora, uma pele bem enrrugada e branca, com os óculos na ponta do nariz.


– Bom tarde senhorita Whinter. - Ela falou com a sua voz meio esganiçada.


 Boa tarde. - Falei meio assustada.



– Seja bem vinda ao nosso Colégio. Eu sou a senhora Wonder. Irei te mostrar o seu dormitório e entregarei seus horários.


Sorri como um gesto de agradecimento e comecei a segui-la.


Começamos a andar em um grande corredor, com pouco movimentação, poucos alunos andando e conversando, alguns me olhando com uma cara de desaprovação, como se não gostasse de mim, alguns alunos simpáticos sorrindo.


Até que paramos em uma porta branca, com o número 40, a senhora Wonder, sem nem bater, foi entrando.


Acompanhei-a entrando, com apenas duas camas, as duas arrumadas, uma parecendo estar em uso, com objetos pessoais na comôda ao lado. Andei até a outra.


– Este será o seu dormitório, você o dividirá com uma moça que já conhecerá. Eu quero que saiba, que nós temos regras, e quem desrespeitá-las será devidamente punido. Não pode sair de dia de semana. Poderá sair apenas de sábado e domingo, mas com horário, ou se seus pais vierem buscá-la no final de semana ou feriado. As outras regras estão aqui. - Ela falou me entregando um papel e logo voltou a falar. - Quaisquer dúvida vá até a minha sala.


– Obrigada.


Ela saiu e fechou a porta, logo alguém bateu à porta e entrou um moço com as minhas malas agradeci e sentei-me em minha cama, abrindo a mala e arrumando minhas coisas, na verdade espremendo pois o tamanho do armário é minúsculo. Acabei de guardar as minhas coisas e olhei no relógio: ``16:05``. Me joguei em minha cama, me espreguiçando em seguida, quando escuto o barulho da porta sendo destrancada.


Entrou uma menina de estatura mediana, cabelos longos e pretos, ela é muito bonita por sinal.


– Oi! - Ela falou bem animada. - Você deve ser a minha nova companheira de quarto?


– Oi, sou eu sim, Lindsay Whinter. - Falei estendendo a mão para ela.


– Eu sou a Caitlin Beadles, seja bem vinda!


Sorri me sentando novamente, Caitlin foi até seu guarda-roupa.


– Hoje eu vou sair. - Ela falou animada. - Quer ir junto? Nós vamos para uma balada super badalada.


Me assustei com o jeito amigável de ser dela, mas depois acabei rindo.


– Balada? Claro! Mas tem um horário para chegar não tem?


– Esquece isso, depois agente resolve.


Eu ri e fui escolher uma roupa, esperei ela tomar banho e entrei no banheiro, me despi e entrei no box, deixando a água morna, relachando todos os meu músculos, depois de uma longa viagem é ótimo. Saí do banho com apenas uma tolha e escutei meu celular tocando, falei com a minha mãe e escolhi uma roupa, coloquei um vestido preto, um salto preto também, coloquei uma pulseira, borrifei um pouco de perfume e arrumei meu cabelo:


http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=55668318


– Você está linda! - Disse Caitlin aparecendo.


– Obrigada, mas olha você. - Nós duas rimos.


– Vamos?


Assenti com a cabeça a seguindo.


– Mas antes, coloca esse casaco. - Peguei o casaco o colocando, peguei meu IPhone colocando no bolso do casaco e comecei a seguir a Caitlin que bateu em duas portas e apareceram duas meninas, a Ashley e a Tracy, andamos mais um pouco no grande corredor e chegamos à secretaria.


– Boa noite. - Disse a Cait gentilmente.


– Boa noite meninas. - Disse a mulher parando de escrever e direcionando o olhar para agente.


– Nós iremos sair.


– Aonde as senhoritas vão?


– Iremos à igreja e depois iremos jantar. - Caitlin disse calmamente, nem parece que ela está mentindo.


– Muito bem, não voltem muito tarde, pois o nome de vocês está marcado ok? - Todas assentimos e pegamos um táxi, e logo chegamos à uma balada. Pagamos nossa entrada e logo começamos a dançar.


Quando no escuro da balada, vejo olhos meio castanhos, são como uma cor-de-mel bem brilhantes que me hipnotizaram.


 


Continua...




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Autor(a): swaguen

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • swaguen Postado em 28/09/2012 - 18:37:07

    Que bom que você gostou layschristine >< Fico realmente feliz (: Logo eu postarei outro cap.

  • layschristine Postado em 28/09/2012 - 18:15:06

    posta mais? amei o primeiro capítulo (:


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