Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Abanou a cabeça de irritação e tirou o dele.

Chris: Toma não quero que apanhes frio.

Olhei para ele e pisquei os olhos quando ele o segurou para mim eu vesti o casaco. Estava quentinho , era grande demais, e tinha o cheiro dele... delicioso. La fora o meu carro aparceu. A boca de Christopher abriu-se.

Chris: É aquilo que conduzes? _ estava em estado de choque. Pegou na minha mão e conduziu-me para o exterior. O arrumador saiu e entregou-me as minhas chaves, e o Christopher pôs-lhe  muito naturalmente algum dinheiro na mão.

Chris: Isso tem conduções para andar? _ agora o olhar dele estava furioso.

Dulce: Sim.

Chris: Chega ate Seattle?

Dulce: Sim, chega.

Chris: Em segurança?

Dulce: Sim. _ respondi irritada. Ok, era antigo, mas era meu e estava em condições para andar _ Foi o meu padrasto que mo comprou.

Chris: Oh, Dulce, acho que podemos fazer melhor do que isto.

Dulce: O que estás a dizer? _ fez-se luz _ Tu não me vais comprar um carro.

Ele olhou para mim com um ar ameaçador, e o maxilar firme.

Chris: Veremos. _ disse com firmeza. Abriu-me a porta do condutor e ajudou-me a entrar. Tirei os sapatos e baixei o vidro. Ele olhava para mim com uma expressão impenetrável.

Chris: Vai com cuidado. _ disse calmamente.

Dulce: Adeus, Christopher.

A  minha voz tinha uma gravidade de lágrimas contidas _ credo eu não ia chorar. Fiz-lhe um pequeno sorriso. Quando me afastei, senti o peito a apertar, as lágrimas a correr, e abefei um soluço. Logo, tinha as lágrimas a escorrer-me pela cara e não compreendia porque chorava. Estava a manter a minha posição. Ele tinha explicado tudo. Foi claro. Queria-me, mas a verdade é que eu precisava de mais. Precisava que ele me quisesse como eu o queria e precisava dele, e no fundo eu sabia que isso não era possível. Eu nem sequer sabia em que categoria o enfiar. Se eu fizesse aquilo... ele ia ser meu namorado? Iria poder apresentá-lo aos meus amigos? Ir a bares, ao cinema, ao bowling até, com ele? A verdade é que não me parecia que assim fosse. Ele não me ia deixar tocar nele, nem dormir com ele. Eu sabia que não tinha tido aquelas coisas no passado mas queria tê-las no futuro. E aquele não era o futuro que ele previa. E se eu dissesse que sim, e dali a três meses ele dissesse que não, que estava farto de tentar moldar-me pata ser uma coisa que eu por mais que tente nunca serei? Como é que eu me sentiria? Teria feito um investimento emocional de três meses, a fazer coisas que não tinha a certeza de que as queria fazer. E se depois ele dissesse que não, que o acordo estava terminado, como é que eu iria conseguir lidar com com aquele nível de rejeição? Talvez fosse melhor recuar já com a autoestima que tinha ainda razoavelmente intacta. Mas pensar em não voltar a vê-lo era angustiante. Como é que ele tinha passado a fazer parte de mim tão rápidamente? Não podia ser só por causa do sexo... ou podia? Limpei as lágrimas com a mão. Não queria analisar os meus sentimentos por ele. Tinha medo do que podesse descobrir se o fizesse.

"O que é que eu ia fazer?"

Estacionei á porta de casa. Não havia luzes acesas. A Anahí devia ter saído. Fiquei alívida Não queria que ela me apanhasse a chorar outra vez. Enquanto me vesti, liguei a máquina cruel e na caixa de entrada tinha uma mensagem de Christopher.

De: Christopher Uckermann.

Assunto: Hoje á noite.

Data: 25 de Maio  22:01

Para: Dulce Maria

Não compreendo porque é que fugiste hoje á noite. Espero sinceramente ter respondido a todas as tuas perguntas de forma adequada. Sei que te dei muito em que pensar e espero ferverosamente que consideres seriamente a minha proposta. Eu quero mesmo fazer com que isto funcione. Vamos devagar. Confia em mim.

Christopher Uckermann.

O e-mail fez-me chorar ainda mais. Eu não era uma fusão. Eu não era uma aquisição. Ao ler aquilo, bem podia sê-lo. Não respondi. Simplemente não sabia o que lhe dizer. Enfiei-me no pijama e depois na cama, com o casaco dele á minha volta. Fiquei deitada de olhos abertos na escuridão e pensei em todas as vezes que ele me tinha avisado para ficar longe de mim.

"Dulce, devias afastar-te de mim."

"Não sou o homem certo para ti."

"Eu não funciono assim."

"Eu não sou do tipo romântico."

"Eu não faço amor."

"Não conheço outra maneira."

E, chorando delicosamente na almofada, foi áquela última ideia que me agarrei. Eu também não conhecia outra maneira. Talvez juntos pudéssemos traçar um novo rumo.