Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: Mais. _ repetiu ele suavemente. A testar a palavra _ uma palavra pequena e simples, mas tão prometedora. Passou-me o polegar pelo lábio inferior _ Queres romântismo e flores.

Voltei a acenar que sim. Ele pescou os olhos e eu vi neles a luta interior que ele travava.

Chris: Dulce. _ disse ele com a voz suave _ Não é algo que eu conheça.

Dulce: Eu também não.

Ele sorriu ligeiramente.

Chris: Tu não conheces muitas coisas. _ murmurou.

Dulce: E tu conheces as coisas erradas.

Chris: Erradas? Não para mim. _ abanou a cabeça. Parecia tão sincero _ Experimenta. _ sussurrou.

Um desafio, tentando-me, e ele inclinou a cabeça para o lado e ofereceu-me o seu sorriso deslumbrante.

Dulce: OK.

Chris: O quê? _ tinha a sua atenção total e completa. Engoli em seco.

Dulce: Ok. Eu vou tentar.

Chris: Estás a concordar? _ era notório que ele não estava a conseguir acreditar.

Dulce: Respeitando os limites ultrapassáveis, sim. Vou tentar. _ a minha voz soou tão baixa. Christopher fechou os olhos e puxou-me para os braços dele num abraço.

Chris: Céus, Dulce, és tão surpreendente. Deixas-me sem folêgo.

Ele recuou um passo e de repente o meu pai estava de volta, e os meus ouvidos começaram a registar os barulhos da tenda. Não estávamos sozinhos. "Com os diabos, acabava de aceitar ser a submissa dele." O Christopher sorriu para o meu pai e os olhos dele dançavam de alegria.

Jorge: Dulce, vamos almoçar.

Dulce: OK.

Olhei para o meu pai e fechei os olhos, tentando encontrar o equilibrio. "O que é que fizeste?" gritava o meu subconsciente.

Jorge: Quer vir connosco, Christopher? _ perguntou o meu pai.

"Christopher!" Olhei para ele, implorando-lhe que recussasse. Precisava de espaço para pensar... mas que raio é que eu tinha feito?

Chris: Obrigado, Senhor Jorge, mas tenho planos. Foi ótimo conhecê-lo.

Jorge: Digo o mesmo. _ respndeu _ Cuide da minha menina.

Chris: É o que tenciono fazer.

Apertaram as mãos. Eu senti-me enjoada. O meu pai não fazia ideia da forma como o Christopher tencionava tomar conta de mim. O Cristopher pegou-me na mão e levou-a aos lábios, beijando-me ternamente os nós dos dedos, com os olhos ardentes nos meus.

Chris: Até mais logo, Dulce. _ disse, com a voz repleta de promessas.

Ouvio-o e senti o ventre a contrair-se. "Espera aí... mais logo?"

O meu pai pegou-me no braço e levou-me para a entrada da tenda.

Jorge: Parece-me um rapaz sério. E bem na vida. Podia ser muito pior, Dulce. Embora não perceba porque teve de ser a Anahí a dizer-me... _ ralhou.

Eu encolhi os ombros como que a desculpar-me.

Jorge: Bem, qualquer homem que goste e que saiba de pesca á linha me parece bem.

"Eh lá _  o meu pai aprovava. Se ele soubesse."

O meu pai deixou-me em casa ao fim da tarde.

Jorge: Liga á tua mãe.

Dulce: Vou ligar. Obrigada por teres vindo, pai.

Jorge: Não teria faltado por nada deste mundo, Dulce. Fazes-me sentir tão orgulhoso.

Oh, não... Eu não ia ficar emocionada. Senti um grande nó a formar-se na garganta e abracei-o com força. Ele pôs os braços á minha volta, desorientado, e eu não consegui evitar _ comecei a sentir lágrimas nos olhos.

Jorge: Ei, Dulce, querida. _ disse ele com ternura _ Que grande dia... não foi? Queres que entre e te faça um chá?

Ri-me, apersar das lágrimas.

Dulce: Não, pai, estou bem. Foi tão bom ver-te. Visito-te muito em breve, quando estiver instalada em Seattle.

Jorge: Boa sorte com as entrevistas. Diz-me como é que vão correndo.

Dulce: Combinado pai.

Jorge: Adoro-te, Dulce.

Dulce: Também te adoro, pai.

Ele sorriu com os olhos brilhantes, e entrou no carro. Eu acenei quando ele partiu, e entrei no apartamento. A priemira coisa que fiz foi ver o telemóvel. Precisava de o pôr a carregar, por isso procurei o carregador e liguei-o á ficha para poder ver as minhas mensagens. Quatro chamadas não atendidas, uma mensagem de voz, e duas mensagens escritas. Três chamadas não atendidas do Christopher... sem mensagem de voz. Uma chamada não atendida do José e uma mensagem de voz dele a desejar que a cerimónia corresse maravilhosamente. Abri as mensagens.

"Chegas-te bem a casa?"

"Liga-me."

Eram ambas do Christopher. Porque é que ele não tinha ligado para casa? Entrei no quarto e liguei a máquina cruel.

De: Christopher Uckermann.

Assunto: Hoje á noite.

Data: 25 de Maio  23:58

Para: Dulce MAaria

Espero que tenhas conseguido chegar a casa naquele teu carro. Dá-me notícias.

Christopher Uckermann.