Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Dulce: Olá. _ sentia-me insuportavelmente acanhada ao abrir a porta.

Chris: Olá. _ disse-me e o seu sorriso iluminou-se com o su habitual sorriso radioso. Eu fiquei por instantes a admirar aquele lindo borracho. Meu Deus como ele era sexy.

Dulce: Entra.

Chris: Se me permites. _ disse, divertido. Ao entrar, ergueu uma garrafa de champanhe _ Pensei que deveríamos celebrar a tua licenciatura. Nada como um bom Bollinger.

Dulce: Interessante escolha de palavras. _ comentei.

Ele sorriu.

Chris: Gosto da tua sagacidade, Dulce.

Dulce: Só temos chávenas de chá. Encaixotámos todos os copos.

Chris: Chávenas de chá. Parece-me bem.

Dirigi-me para a cozinha, nervosa, com borboletas a inundarem-me o estômago.

Dulce: Também queres os pires?

Chris: As chávenas de chá chegam, Dulce. _ disse ele, distraídamente, da sala de estar.

Quando voltei ele estava a olhar para o pacote de livros castanho. Eu poisei as chávenas em cima da mesa.

Dulce: Isso é para ti. _ respondi nervosamente.

"Bolas...isto é capaz de dar discussão."

Chris: Hum, calculei que fosse. A citação é bastante adequada. _ passou distraídamente o indicador pela escrita _ Eu sabia que ias desencantar algo bastante adequado...

Dulce: É também um apelo. _ sussurrei sentindo a boca seca.

Chris: Um apelo? Para que eu seja brando contigo?

Eu anuí.

Chris: Comprei-os para ti. _ disse, serenamente _ Se os aceitares serei mais brando contigo.

Eu engoli convulsivamente.

Dulce: Christopher, não posso aceitar. É demasiado.

Chris: Vês, Era disto que eu estava a falar. Estás a desafiar-me. Eu quero que tu os aceites e acabou-se a conversa. É muito simples. Não tens de pensar no assunto. Como submissa, devias sentir-te agradecida por eles e aceitar simplesmente o que eu te compro, pelo facto de me isso me agradar.

Dulce: Eu não era submissa quando mos compraste. _ sussurrei.

Chris: Não... mas tu concordaste, Dulce. ficou com um olhar cauteloso.

Eu suspirei. Não vou levar a melhor, portanto passemos ao plano B.

Dulce: Então posso fazer o que quiser com eles?

Ele olhou-me desconfiado mas cedeu.

Chris: Sim.

Dulce: Neste caso, gostaria de os oferecer a uma instituição de caridade, uma instituição que esteja a funcionar em Darfur, um local que me parece que te é querido, e eles poderão leiloá-los.

Chris: Se é o que queres fazer. _ disse um pouco desapontado.

Eu corei.

Dulce: Vou pensar no assunto. _ murmurei. Não queria desapontá-lo e voltei a lembrar-me das suas palavras "Eu quero que tu queiras agradar-me"

Chris: Não penses, Dulce. Acerca disto não. _ falava num tom baixo e sério.

Como não posso pensar? "Podes fazer de conta que és um carro, como os outros bens dele", disse o meu subconsciente. Agora o ambiente entre nós estava tenso e eu não sabia o que fazer. Baixei os olhos para os dedos. Como vou resolver esta situação? Ele poisou a garrafa de champanhe em cima de mesa e parou diante de mim. Colocou-me a mão por baixo do queixo e inclinou-me a cabeça para cima, olhando-me com uma expressão grave.

Chris: Eu vou comprar-te montes de coisas, Dulce. Habitua-te a isso. Tenho dinheiro para o fazer, pois sou um homem muito abastado. _ inclinou-se, depositando-me um beijo breve e casto nos lábios _ Por favoe. _ disse, libertando-me.

Dulce: Faz-me sentir reles. _ murmurei.

Christopher passou a mão pelo cabelo, exasperado.

Chris: Mas não devia fazer. Estás a pensar demasiado no assunto, Dulce. Não teças julgamentos morais vagos acerca de ti própria, baseando-te no que os outros possam pensar. Não disperdiçes a tua energia. Isto é apenas fruto das tuas reservas em relação ao nosso acordo, o que é perfeitamente natural, pois não sabes no que te estás a meter.

Eu franzi o sobrolho, tentando assimilar as suas palavras.