Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: Eu disse-te o que faria e sou um homem de palavra. Vou espancar-te e depois vou foder-te bem depressa e com muita força. Afinal parece que vamos precisar desse preservativo.

 
Estava com uma voz suave e ameaçadora, terrivelmente sexy. Um desejo líquido poderoso contorceu-me virtualmente as entranhas. Ele olhou-me de olhos ardentes, á espera. Eu descruzei hesitantemente as pernas. Deveria fugir? Pronto; naquele preciso momento o nosso relacionamento estava em risco. Deixo-o fazer isto ou digo-lhe que não e acabou tudo? Porque eu sabia que iria acabar se eu dissesse que não. Fá-lo!, suplicou-me a minha deusa interior. O meu subconsciente estava tão paralisado como eu.

 
Chris: Estou á espera. _ disse _ Não sou um homem paciente.

"Oh, por tudo que há mais sagrado nesta vida!" Eu estava ofegante, receosa e excitada, com o sangue a latejar-me no corpo e as pernas frouxas como geleia. Gatinhei lentamente para junto dele, até ficar ao seu lado.

 
Chris: Linda menina._ murmurou _ Agora, põe-te de pé.

Oh, merda... porque não trata do assunto de uma vez? Eu não sabia se me conseguiria pôr de pé. Levantei-me hesitantemente. Ele estendeu-me a mão e eu coloquei-lhe o preservativo na palma da mão. Subitamente, agarrou-me e deitou-me sobre o seu colo, posicionando agilmente o corpo, de forma a eu apoiar o torso sobre a cama, junto dele. Passou a perna direita por cima das minhas pernas e assentou o antebraço esquerdosobre o fundo das minhas costas, prendendo-me para que eu não me podesse mexer. Ah merda!

Chris: Pôe as mãos de ambos os lados da tua cabeça. _ ordenou.

 
Eu obedeci imediatamente.

Chris: Porque estou a fazer isto, Dulce. _ perguntou.

Dulce: Porque eu te revirei os olhos. _ eu mal conseguia falar.

Chris: Achas isso educado?

Dulce: Não.

Chris: Vais voltar a fezê-lo?

Dulce: Não.

Chris: Espancar-te-ei de cada vez que o fizeres, entendido?

 
Tirou-me as calças de fato de treino muito lentamente. Até que ponto aquilo era humilhante? Humilhante, assustador e sexy. Ele estava a complicar tanto as coisas. Sentia o coração na boca. Mal podia respirar.  "Merda. Será que isto vai doer?" Ele colocou a mão sobre o meu traseiro nu, e acariciou-me suavemente, afagando-o em círculos, com a palma da mão. Depois, deixei de sentir a sua mão... e ele bateu-me... com força. "Au!" Eu reagi á dor, abrindo bruscamente os olhos e tentei levantar-me, mas ele colocou a mão entre as omoplatas, prendendo-me. Voltou a acariciar-me, onde me batera e a sua respiração alterou-se _ estava mais ruídosa. Voltou a bater-me várias vezes. "Aquilo día, foda-se." Eu não fiz qualquer ruído e franzi o rosto de dor. Tentei torcer-me para escapar aos golpes, estimulada pela adrenalina que me aguilhoava e me percorria o corpo.

 
Chris: Fica quieta. _ resmungou _ Senão bato-te durante mais tempo.

 
Agora estava a massajar-me. A palmada veio a seguir. Surgiu num padrão rítmico: carícia, festa e palmada forte. Tinha de me concentrar para aguentar aquele dor. Esvaziei a mente, esforçando-me para absorver aquela penosa sensação. Nunca me batia no mesmo sítio duas vezes seguidas _ estava a expandir-me a dor.

 
Dulce: Ai. _ gritei á décima palmada, inconsciente de que estivera a contá-las mentalmente.

Chris: Estou apenas a aquecer.

 
Voltou a bater-me, acariciando-me depois suavemente. A combinação da palmada dolorosa com a carícia suave era terrívelmente entorpecedora. Bateu-me mais uma vez... aquilo estava a tornar-se insuportável. Sentia o rosto dorido de tão franzido que estava. Ele afagou-me suavemente. Seguiu-se a palmada e eu voltei a gritar.

Chris: Ninguém te ouve querida, só eu.

 
Voltou a bater-me várias vezes. Algures no meu intímo queria pedir-lhe que parasse, mas não o fiz. Não queria dar-lhe essa satisfação. Ele proseguiu naquele rítmo implacável. Eu gritei mais seis vezes. Dezoito palmadas ao todo. Sentia o meu corpo todo a doer.