Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Decidi enviar-lhe um e-mail depois de termos acabado de encaixotar as coisas. Ele conseguia ser tão divertido num momento e tão formal no momento seguinte. Era dificil acompanhá-lo. Sinceramente era como escrever em e-mail a um patrão. Revirei os olhos para o e-mail, com um ar desafiador, e juntei-me á Anahí para encaixotar as coisas.
Anahí e eu estávamos na cozinha quando ouvimos bater á porta. Taylor estava no alpendre, de fato, com uma aparência imaculada.

Taylor: Vim buscar o seu carro, menina Dulce. _ disse ele.

Dulce: Ah sim, claro, entre. Vou buscar as chaves.

Seguramente que aquilo ia muito além das suas obrigações. Voltei a pensar na descrição de funções de Taylor. Depois dei-lhe as chaves e caminhámos em direção ao meu Carocha, num silêncio constrangedor _ pelo menos para mim. Abri a porta e retirei a lanterna do porta luvas. Pronto, já não tinha nada de pessoal dentro do carro.

Dulce: Há quanto tempo trabalha para o Christopher? _ perguntei.

Taylor: Há quatro anos, menina Dulce.

Subitamente senti um desejo avassalador de o bombardear com perguntas. O que aquele homem devia saber acerca de Christopher, quantos segredos. Mas provavelmente assinara o Acordo de Confidencialidade. Olhei-o nervosamente.

Taylor: Ele é um bom homem, menina Dulce. _ disse ele, com um sorriso.

Depois acenou-me ligeiramente com a cabeça, entrou no meu carro efoi-se embora com ele. Apartamento, Carocha, Claytons _  tudo agora eram mudanças. Abanei a cabeça e voltei para dentro _ e maior de todas elas era Christopher. Taylor achava que ele era um bom homem. Poderia acreditar nele?

José veio ter connosco ás oito, com comida chinesa que trouxera do Take-away. Nós já estávamos despachadas. Tínhamos tudo encaixotado e estávamos prontas para partir. Ele trouxe vários garrafas de cerveja. Anahí e eu sentámo-nos no sofá  e ele sentou-se de pernas cruzadas no chão, entre nós. Vimos televisão da treta e bebemos cerveja, recordando o nosso passado, e á medida que o serão avançava a cerveja fazia efeito. Tinham sido quatro anos excelentes. O ambiente entre mim e o José regressara ao normal e o beijo que ele tentara dar-me já estava esquecido. Ou, melhor, eu varrera-o para debaixo do tapete. Alguém bateu á porta e o coração saltou-me para a boca. Seria...?  Anahí foi abrir a porta e o Poncho quase a atirou ao chão, dando-lhe um abraço e um beijo apaixonado. "Sinceramente... arranjem um quarto." Eu e o José olhámos um para o outro. Estava chocada com a falta de pudor de ambos.

Dulce: Vamos até ao bar? _ perguntei ao José, que acenou freneticamente com a cabeça.

Estávamos demasiado desconfortáveis com a desenfreada cena de sexo que se estava a desenrolar á nossa frente. Anahí olhou para mim, afogueada, de olhos brilhantes.

Dulce: Eu e o José vamos tomar uma bebida rápida. _ disse, revirando-lhes os olhos. Ah, pois! Ainda podia revirar os olhos nos meus momentos de lazer.

Anahí: Ok. _ disse, sorrindo.

Dulce: Olá Poncho, adeus Poncho.

Ele piscou-nos um olho e nós saímos porta fora, a rir baixinho, como dois adolescentes. Dei o braço ao José no caminho para o bar. Meu Deus, ele era tão pouco complicado. Nunca tinha dado valor a isso antes.

José: Sempre vens á inauguração da minha exposição, não vens?

Dulce: Claro, José, quando é?

José: Nove de Junho.

Dulce: Que dia é? _ subitamente entrei em pânico.

José: É uma quinta feira.

Dulce: Sim, devo conseguir ir... E tu vais visitar-nos a Seattle?

José: Tenta impedir-me. _ respondeu a sorrir.

Já era tarde quando regressei do bar. Não via a Anahí nem o Poncho em lado nenhum, mas ouvia-se bem, caramba! "Com os diabos." Esperava não ser tão ruidosa. O Christopher não era. Corei só de pensar nisso e refugiei-me no meu quarto. O José foi-se embora depois de um abraço agradecido, sem qualquer tipo de constrangimentos. Não sabia quando o voltaria a ver.  Provavelmente na sua exposição de fotografia. Iria sentir a falta dele e do seu charme infantil. Não conseguira falar-lhe do Carocha. Sabia que ele ia ficar de cabeça perdida quando soubesse e eu só conseguia lidar com um homem furioso comigo, de cada vez. Depois de já estar no quarto, verifiquei a máquina cruel e é claro que tinha um e-mail do Christopher.

Comentem muito triste por não ter comentários, gente.

Só a Souzalorrany e este capitulo é dedicado a ela.

Beijosssssssssssssss

Sophiavondy