Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: Parabéns, minha querida. _ murmurou ela _ Doeu?

Dulce: Não. _ sussurrei. Mal conseguia manter-me de olhos abertos.

"Porque estou tão cansada?"

Chris: Esperavas que doesse? _ sussurrou, abraçando-me e afastando alguns fios de cabelo do meu rosto, com os dedos.

Dulce: Sim.

Chris: Vês? Grande parte do teu medo está na tua cabeça, Dulce. _ fez uma pausa _ Fá-lo-ás outra vez?

Eu ponderei por instantes, sentindo a fadiga embotar-me a mente... outra vez?

Dulce: Sim. _ disse-o num tom de voz muito suave. Ele abraçou-me com força.

Chris: Ótimo. Eu também. _ murmurou. Depois, inclinou-se e beijou-me suavemente no alto da cabeça.

Chris: Mas ainda não fiz tudo o que queria contigo.

"Ainda não fizeste tudo o que querias comigo? Oh, meu Deus!"

Não tinha mais forças para fazer mais nada. Estava completamente exausta, a lutar contra um desejo irresistivel de dormir. Estava encostada ao peito dele, de olhos fechados e ele estava com os braços e as pernas enroladas á minha volta. Sentia-me... segura e tão confortável, meu Deus. Será que ele me deixaria dormir e por mero acaso sonhar? Os cantos da minha boca reviraram-se, perante essa ideia tonta. Virei o rosto para Christopher, inalando o seu odor único, e rocei-lhe o meu nariz no peito mas ele ficou imediatamente hirto... bolas. Abri os olhos e olhei para ele. Estava a olhar para mim.

Chris: Não faças isso. _ sussurrou-me num tom de advertência.

Corei e voltei a olhar apara o seu peito, desejosa. Apetecia-me passar a língua pelo seu peito, beijá-lo. Reparei pela primeira vez que ele tinha o peito salpicado de pequenas cicatrizes redondas, aleatórias. Varicela? Sarampo? Pensei eu diatraidamente.

Chris: Ajoelha-te junto da porta. _ ordenou--me ao recostar-se, poisando as mãos sobre os joelhos e soltando-me realmente.

Já não estava afetuoso e a temperatura da sua voz baixou alguns graus. Eu levantei-me desajeitadamente e encaminhei-me apressadamente para a porta, ajoelhando-me como ele mandara. Estava trémula, extremamente cansada e terrivelmente confusa. Que poderia imaginar que aquele quarto me iria dar tamanha satisfação? Quem poderia imaginar que iria ser tão extenuante? Sentia os membros deliciosamente pesados, saciados. Christopher movia-se nos limites da minha visão e os meus olhos estavam a começar a fechar-se.

Chris: Estou a aborrecê-la, Dulce?

Eu despertei subitamente. Christopher estava de pé, á minha frente, de braços cruzados, a fitar-me com um olhar penetrante. Oh, merda, fui apanhada a passar pelas brasas _ isto não vai ser nadaa bom. Os olhos dele tornaram-se mais brandos, quando eu olhei para ele.

Chris: Levanta-te.

Eu levantei-me cautelosamente e os cantos da sua boca reviraram-se para cima.

Chris: Estás exausta, não estás?

Eu anuí timidamente, corando.

Chris: Força, Dulce. _ disse semicerrando os olhos _ Ainda não fiz tudo o que queria consigo. Coloque as mãos á sua frente, erguidas, como se estivesse a rezar.

Eu pestanejei. "A rezar? A rezar para que sejas brando comigo." Obedeci. Ele pegou numa braçadeira de plástico e prendeu-a  á volta dos meus pulsos, apertando o plástico.  Com os diabos. Eu olhei-o bruscamente nos olhos.

Chris: Lembra-te alguma coisa? _ perguntou, incapaz de conter um sorriso.

Caramba as braçadeiras de plástico que eu lhe tinha vendido naquele dia no Claytons. Tudo ficou claro. Ei olhei-o de boca aberta, sentindo uma nova vaga de adrenalina a percorrer-me o corpo.

Dulce: Ok, já me chamaste a atenção, já estou desperta.

Chris: Tenho aqui uma tesoura. _ ergueu-a para que eu a visse _ Posso cortar-te isso num instante.

Eu tentei afastar os pulsos, para experimentar as braçadeiras, mas o plástico trilhou-me a pele, ao fazê-lo. Era doloroso mas se eu descontraísse od pulsos, não me incomodariam, e a braçadeira não me trilharia a pele.

Chris: Anda. _ pegou-me nas mãos e conduziu-me para a cama. Reparei então, que tinha lençóis vermelhos escuros e uma corrente a cada canto.
 

Ele curvou-se e segredou-me ao ouvido.

Chris: Eu quero mais, muito mais.