Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Ele sorriu, ergueu-me delicadamente de cima dele e levantou-se, gloriosamente nu e eu desejei por instantes estar mais desperta para poder apreciá-lo realmente. Ele pegou nos jeans e voltou a vesti-los, sem roupa interior.

Chris: Por falar nisso, não quero assustar o Taylor, nem a Mr. Jones.

"Hum... eles devem saber que espécie de estupor depravado ele é." A ideia preocupou-me.

Ele curvou-se para me ajudar a levantar e conduziu-me á porta, onde tinha pendurado um roupão, vestindo-me pacientemente, como se eu fosse uma criança pequena. Eu nem tinha forças para levantar os braços. Depois de eu estar coberta e respeitável, ele inclinou-se e beijou-me delicadamente, arqueando a boca num sorriso.

Chris: Cama. _ disse ele.

"Oh... não..."

Chris: Para dormir. _ disse ele tranquilizadoramente, ao ver a minha expressão.

Subitamente, pegou-me ao colo, aninhando-me contra o seu peito, e levou-me para o quarto, ao fundo do corredor, onde a Dra. Ana me examinara, algumas horas antes, nesse dia. Eu deixei cair a cabeça contro o seu peito. Estava exausta. Creio que nunca me sentira assim tão cansada. Ele puxou o edredão para trás, deitou-me, e o mais surpreendentemente é que se deitou ao meu lado e me abraçou contra si.

Chris: Agora dorme, minha linda menina. _ sussurrou, beijando-me o cabelo.

Eu adormeci sem conseguir sequer tecer um comentário espirituoso.

...

Senti uns lábios macios roçarem-me pela têmpera, deixando atrás de si um rasto de beijos ternos, e uma parte de mim desejou virar-se e reagir, mas o que eu queria mesmo era continuar a dormir, por isso gemi e afundei a cabeça na almofada.

Chris: Acorda, Dulce. _ a voz de ele era suave e sedutora.

Dulce: Não. _ gemi.

Chris: Temos de saair dentro de meia hora para irmos jantar com os meus pais. _ ele estava divertido.

Eu abri os olhos, relutantemente. Lá fora estava a escurecer. Christopher estava debruçado sobre mim, a olhar-me atentamente.

Chris: Vá lá, dorminhoca, levanta-te. _ inclinou-se e beijou-me de novo _ Trouxe-te uma bebida. Estou lá em baixo. Se
voltares a adormecer, arranjarás problemas. _ ameaçou, mas o seu tom era brando. Beijou-me rapidamente e saiu, deixando-me a piscar os olhos, sonolenta, no quarto fresco e despido.

Sentia-me revigorada, mas fiquei subitamente nervosa. Caramba eu ia conhecer os pais dele! Pelo amor de Deus! Ele acabara de me espancar com uma chibata e me agarrar com uma braçadeira de cabos, qque eu própria lhe vendera, e eu ia conhecer os pais dele? Anahí também iria encontrar-se com eles pela prineira vez, e pelo menos estaria lá para me apoiar. Girei os ombros. Estavam rígidos. As exigências de Chistopher em relação ao personnal trainer já não me pareciam tão descabidas. Na verdade, seria mesmo necessário, para ter alguma hipótese de acompanhar o seu ritmo. Saí da cama devagar e reparei que o meu vestido estava pendurado fora do roupeiro e que o meu sutiã estava em cima da cadeira. Onde estariam as minhas cuecas? Verifiquei por baixo na cadeira. Nada. Depois lembrei-me: ele guardara-as no  bolso dos jeans depois de... corei só de me lembrar. Não conseguia sequer pensar no assunto. Ele fora tão... bárbaro. Franzi o sobrolho. "Porque não me devolveu as cuecas?" Entrei discretamente na casa de banho, desconcertada pelo facto de me faltar roupa interior. Enquanto me enxugava, depois de um duche agradável mas curto, percebi que ele o fizera de propósito. Queria que eu ficasse embaraçada e que lhe pedisse para me devolver as cuecas, para me poder dizer que sim ou que não. A minha deusa interior sorriu para mim. "Raios ... esse jogo particular pode ser jogado por duas pessoas." Resolvi nesse instante que não iria perdir-lhas. Não lhe daria essa satisfação. Abracei a mim mesma de gozo, por saber que ia dar com ele em doido. De regresso ao quarto, coloquei o sutiã, enfiei-me no vetido, calcei os sapatos, desfiz a trança e escovei apressadamente o cabelo, olhando depois para a bebida que ele me deixara. Era cor-de-rosa pálido. O que seria? Sumo de mirtilo. Hum... sabia deliciosamente e matou-me a sede. Vltei a entrar apressadamente na casa de banho e vi-me ao espelho: estava com os olhos brilhantes, as faces ligeiramente ruborizadas e uma expressão presunçosa devido ao plano das cuecas. Desci as escadas. Quinze minutos. Nada mau, Dulce. Christopher estava a ouvir musica junto á janela. Tinha vestido as calças de ganga que eu adorava, aquelas que lhe ficavam incrivelmente sexy nas ancas, e uma camisa branca é claro. Christopher virou-se e sorriu, ao ver-me entrar, olhando-me expetante.

Dulce: Olá. _ disse eu, brandamente e o meu sorriso cruzou-se com o dele.

Chris: Olá. _ respondeu _ Como te sentes? _ os olhos dele brilhavam de divertimento.

Dulce: Bem e tu?

Chris: Eu sinto-me otimamente, Dulce.

Estava nitidamente á espera que eu lhe dissesse alguma coisa.   

Dulce: Francamente nunca imaginei que fosses fã de Sinatra.

Chris: Tenho um gosto eclético, Dulce. _ murmurou, caminhando em minha direção, e parando diante de mim. Estava com um olhar tão intenso que me cortou a respiração.

Christopher passou-me indolentemente a ponta dos dedos pela face e eu senti-o até lá baixo.

Chris: Dança comigo. _ murmurou, com uma voz rouca.

Tirou o controlo remoto do bolso, aumentou o volume e estendeu-me a mão, com um olhar carregado de promessas, desejo e humor. Estava absolutamente encantador e eu sentia-me enfeitiçada. Dei-lhe a mão. Ele sorriu-me e puxou-me para os seus braços, envolvendo-me a cintura com o braço. Eu coloquei a mão livre no seu ombro e sorri-lhe, rendida ao seu estado de espirito contagioso e brincalhão. Ele inclinou-se uma vez e começamos a dançar. E se dançava bem, caramba. Percorremos a sala, desde a janela até á cozinha, e voltámos para trás, rodopiando e virando-nos ao ritmo da música. Era tão fácil acompanhá-lo.  Deslizámos á volta da mesa de jantar, até ao piano, dançando para trás e para diante, em frente da parede de vidro. Eu não conseguia conter uma gargalhada descontraída. Quando a música terminou ele sorriu.