Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy
Chris: Não há bruxa mais bela do que tu. _ murmurou, beijando-me docemente _ Parece que as suas faces ganharam alguma cor, Dulce. Obrigada pela dança. Vamos conhecer os meus pais?
Dulce: Não tem de quê. Sim, estou ansiosa por conhecê-los. _ respondi, sem folêgo.
Chris: Tens tudo o que precisas?
Dulce: Ah, sim. _ respondi, docemente.
Chris: Tens a certeza?
Acenei com a cabeça, tão despreocupadamente quanto possível sob aquele intenso e divertido escrutínio. O seu rosto abriu-se um grande sorriso e ele abanou a cabeça.
Chris: Se quer entrar nesse jogo muito bem, Dulce.
Deu-me a mão, pegou no casaco que estava pendurado num dos bancos do bar e conduziu-me pelo vestíbulo até ao elevador. Olhei-o no elevador. Parecia intimamente divertido com qualquer coisa, com vestígios de um sorriso naquele rosto adorável e eu receei que ele se estava a divertir á minha custa. "O que me teria passado pela cabeça?" Ia conhecer os pais dele sem roupa interior? Na segurança relativa do seu apartamento pareceu-me uma ideia divertida e provocadora. Mas, agora, estava praticamente na rua sem cuecas. Ele olhou para mim. Lá estava a carga eléctrica a crescer entre nós. O olhar divertido desapareceu-lhe do rosto e a sua expressão ensombrou-se. Estava com um olhar sombrio. "Oh, meu Deus." As posrtas do elevador abriram-se no rés-do-chão. Christopher abanou a cabeça como se precisasse de clarear as ideias e fez-me um gesto extremamente cavalheiresco parab que eu saísse á sua frente. "Quem pensa ele que está a enganar?" Ele não era um cavalheiro. Ele tinha as minha cuecas. Taylor apareceu dentro do grande Audi. Christopher abriu-me a porta de trás e eu entrei no carro tão elegantemente quanto possível, considerando a escassa falta de roupa. Ainda bem que o vestido da Anahí era tão justo e me chegava até ao cimo dos joelhos. Fizemos o percurso ambos em silêncio, sem dúvida devido á presença de Taylor no banco da frente. O estado de espirito quase tangível de Christopher pareceu modificar-se e o seu humor foi-se dissipando lentamente, á medida que viajávamos para norte. Estava pensativo, a olhar para fora da janela e eu percebi que ele me estava a escapar.
Em que estaria ele a pensar? Eu não podia perguntar-lhe. O que poderia eu dizer diante de Taylor?
Dulce: Onde aprendes-te a dançar? _ perguntei, hesitantemente. Ele olhou para mim.
Chris: Queres mesmo saber? _ respondeu, brandamente.
Dulce: Sim. _ murmurei.
Chris: A Helena Robinson gostava de dançar.
As minhas piores suspeitas confirmaram-se. Ela ensinara-o bem e a ideia deprimiu-me _ eu não podia ensinar-lhe nada, pois não tinha aptidões especiais.
Dulce: Ela deve ter sido uma boa professora.
Chris: Foi.
Eu senti um formigueiro no couro cabeludo. Teria ela conseguido o melhor dele, antes de ele se tornar tão fechado? Ou será que o tinha conseguido abrir? Ele tinha um lado tão divertido e brincalhão, tão imprevisivel _ sorri involuntariamente ao recordar o momento em que rodopiara nos seus braços na sua sala de estar. E tinha as minhas cuecas escondidas algures. Depois tinha o Quarto Vermelho da Dor. Fora ela que lhe ensinara também tudo isto ou que o destruíra, consoante o ponto de vista de cada um. Ou talvez ele lá tivesse chagado, de qualquer forma, independentemente dela. Percebi nesse momento que a odiava. Esperava nunca vir a conhecê-la, pois não me responsabilizaria pelas minhas ações se a conhecesse. Acho que nunca na vida sentira algo tão intenso por alguém, especialmente alguém que eu nunca conhecera. Olhando para fora da janela, tentei lidar com a minha raiva e os meus ciúmes irracionais. Voltei a recordar a tarde. Tendo em conta o que sabia acerca das suas preferências, concluí que ele fora brando comigo. "Se eu o faria de novo?" Não conseguiria sequer fingir que me opunha a isso. Claro que eu o faria se ele me pedisse, desde que não me magoasse e se essa fosse a única forma de estar com ele. Eu queria estar com ele. A minha deusa interior suspirou de alívio. Cheguei á conclusão que ela raramente usava o cérebro para pensar. Fazia-o com outra parte vital da sua anatomia, que estava de momento bastante exposta.
Chris: Não faças isso. _ murmurou ele.
Dulce: Não faço o quê? _ eu não lhe tocara.
Chris: Não penses demasiado nas coisas, Dulce. _ esticou um braço, pegou-me na mão e levou-a aos lábios, beijando-me delicadamente o nós dos dedos _ Tive uma tarde maravilhosa. Obrigado.
Estava de novo comigo. Pestanejei e sorri-lhe timidamente. Ele era tão confuso. Fiz-lhe uma pergunta que me estava a incomodar:
Dulce: Porque usaste umas braçadeiras de cabos?
Ele sorriu-me.
Chris: Porque era rápido e fácil e para que tu sentisses e experimentasses algo diferente. Eu sei que são brutais e gosto disso num instrumento de prisão. _ sorriu ligeiramente _ É uma forma bem eficaz de te manter no teu lugar.
Eu corei e olhei nervosamente para o Taylor, que continuava impassível de olhos postos na estrada. "O que posso eu dizer perante isto?" Christopher encolheu os ombros inocentemente.
Chris: Faz tudo parte do meu mundo, Dulce. _ apertou-me a mão e largou-a, voltando a olhar para a janela.
Era de facto o seu mundo, e eu queria fazer parte dele, mas teria de o fazer nos meus termos? Não sabia. Ele não falara no maldito contrato eas minhas congitações não estavam a contribuir para me animar. Olhei para fora da janela e a paisagem mudara. Estávamos a atrevessar uma das pontes. Olhei brevemente para Christopher e ele estava a olhar para mim.
Chris: Dava tudo para saber em que estás a pensar. _ disse-me.
Eu suspirei e franzi o sobrolho.
Chris: Isto está mau. _ constatou.
Dulce: Quem me dera saber em que é que tu estavas a pensar.
Ele sorriu-me afetadamente.
Chris: Idem aspas, querida. _ respondeu, enquanto Taylor nos conduzia velozmente pela noite.
Eram quase oito horas quando o Audi virou para o caminho de acesso a uma mansão de estilo colonial. Era impressionante, até mesmo pelas rosas em torno da porta.
Autor(a): sophiavondy
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Chris: Estás preparada para isto? _ perguntou Christopher, quando Taylor parou diante da impressionante porta da frente. Acenei afirmativamente e ele voltou a apertar-me a mão tranquilizadoramente. Chris: Para mim também é a primeira vez. _ sussurrou, sorrindo depois maliciosamente _ Aposto que desejarias ter roupa interior neste momento. _ ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3332
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lili.alves Postado em 31/10/2016 - 23:29:01
Deveria ter um final essa fic maravilhosa
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loucas Postado em 15/12/2015 - 08:32:05
continua por favor , a sua fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada
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vondy_eterno Postado em 16/09/2014 - 22:09:23
OOiiiii sou leitora nova sei que voce "abandonou" a fic mais pf continua gosto tanto dela :(
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luar_vondy Postado em 17/05/2014 - 10:51:10
Sophia cade você? Posta mais!
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mari_vondy Postado em 05/05/2014 - 03:51:48
sophia eu to lendo essa fific des do começo volta por fafor !!!
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gabyycerqueiraa Postado em 28/04/2014 - 19:18:29
MENINAAAA, vc quer me matar de tanto esperar pela sua volta kkk, vc some por meses e quando volta so posta 3 capítulos e some de novo, to quase dando um troço de tanto esperar :<( Sophia pelo amor de deus apareça, não abandone a webbb, ela e muito boa pra ficar abandonada, Beijos, to com saudades de novos capitulos flor :( :\
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luar_vondy Postado em 20/04/2014 - 09:51:55
Posta Mais!
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rebecalopes123 Postado em 29/03/2014 - 21:02:48
Pô esse Jack é chato hein. posta mais !!
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candy_wilt Postado em 29/03/2014 - 17:10:35
Ainda bem que vc postou tava aqui morrendo de curiosidade :D.....posta maissss!!!!!!!!!
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luar_vondy Postado em 29/03/2014 - 15:46:11
Quero mais capítulos,o Jack não desiste mesmo ein,se o Christopher souber que ele continua rondando a Dulce,não vai prestar.Posta mais!