Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Dulce: Estava bem.

Christopher inclinou-se para mim.

Chris: Sinto um formigueiro na palma da mão. _ sussurrou _ Especialmente agora. _ falava num calmo e mortífero.

Oh, não. Torci-me na cadeira.

Alexandra reapareceu com duas travessas, seguida de uma jovem bonita com tótós louros, elegantemente vestido de azul claro, com uma bandeja de pratos. Os olhos cruzaram-se imediatamente com os de Christopher. Ela corou e olhou-o por de baixo das longas pestanas cobertas de rímel. O quê? O telefone começou a tocar, algures na casa.

Vitor: Com licença. _ disse Vitor, voltando a levantar-se e saindo.

Alexandra: Obrigada, Rita. _ disse Alexandra delicadamente, franzindo o sobrolho quando Vitor saiu _ Deixa a bandeja no aparador. _ Rita anuiu e voltou a sair, dirigindo mais um olhar furtivo a Christopher.

Portanto, os Uckermanns tinham empregadas, e as empregadas estavam a olhar para o meu aspirante a Dominador. Será que aquela noite iria ainda piorar? Eu franzi o sobrolho para as mãos, poisadas no colo. Vitor regressou.

Vitor: É uma chamada para ti, querida. É do Hospital. _ disse ele a Alexandra.

Alexandra: Por favor comecem a comer. _ incentivou, sorrindo, passando-me um prato e saindo.

Cheirava deliciosamente _ escalopes e chouriço com pimentos vermelhos assados e chalotas polvilhadas com salsa. Embora eu sentisse o estômago ás voltas devido ás ameaças de Christopher, aos olhares da bela Miss tótós e ao fracasso desastro em que redundara a falta de roupa interior, estava esfomeada. Corei ao perceber que fora o esforço fisíco desta tarde que me abrira tanro o apetite. Momentos, depois, Alexandra voltou, de testa franzida, Vitor inclinou a cabeça para um lado... como Christopher.

Vitor: Está tudo bem?

Alexandra: Mais um caso que sarampo. _ disse, suspirando.

Vitor: Oh, não.

Alexandra: Sim, uma criança. É o quarto caso este mês. Se ao menos as pessoas vacinassem os filhos. _ abanou a cabeça, tristemente, e depois sorriu _ Estou tão feliz pelo facto de os nossos filhos nunva terem passado por isso. Graças a Deus, nunca apanharam nada pior do que varicela. Pobre Poncho. _ disse ao sentar-se, sorrindo ao filho _ O Christopher e a Maite tiveram sorte, pois só apanharam ligeiramente. Quase não tinham marcas.

Maite riu baixinho e Christopher revirou os olhos.

Poncho: Conseguiste ver o jogo dos Mariners, pai? _ perguntou, claramente ansioso por mudar de conversa.

As entradas estavam deliciosas e eu concentrei a minha atenção na refeição, enquanto Poncho, Vitor, e Christopher discutiam basebol. Christopher parecia descontraído e calmo a falar com a familia. Eu tinha a cabeça a cem á hora. Maldita, Anahí qual seria o jogo dela? "Será que ele me vai castigar?" Encolhi-me só de pensar. Eu ainda não tinha assinado o contrato. Talvez nem o assinasse. Talvez ficasse na Geórgia onde ele não me pudesse alcançar.

Alexandra: Que tal te estás a dar no teu novo apartamento, querida? _ perguntou.

Eu senti-me grata pela pergunta, pois distraiu-me dos meus pensamentos e falei-lhe da nossa mudança. Quando terminámos as nossas entradas, Rita apareceu e eu desejei pela segunda vez poder tocar livremente em Christopher, só para que ela percebesse. Poderia estar marado da cabeça, mas era meu. Ela continuou a levantar a mesa, passando demasiado perto de Christopher para o meu gosto. Felizmente ele pareceu ignorá-la, mas a minha deusa interior estava a fumegar e não no bom sentido da palavra. Anahí e Maite estavam a falar sobre Paris.

Maite: Já foste a Paris, Dulce? _ perguntou, inocentemente, distraindo-me dos meus desvaneios ciumentos.

Dulce: Não, mas adorava ir. _ percebi que era a única pessoa á mesa que nunca tinha saído dos EUA.

Alexandra: Nós passámos a nossa lua-de-mel em Paris. _ sorrindo para Vitor que lhe retribuiu o sorriso.

Era quase embaraçante testemunhá-lo, mas era óbvio que se amavam profundamente.

Maite: É uma linda cidade. _ assentiu _ Apesar dos parisienses. Devias levar a Dulce a Paris, Christopher. _ disse, mum tom firme.

Chris: Acho que a Dulce preferia Londres. _ disse, brandamente.

Oh... ele lembrou-se. Poisou-me a mão no joelho e os seus dedos subiram-me pela coixa a cima. Todo o meu corpo se contraiu. "Não... aí não. Agora não." Eu vacilei e remexi-me, tentando afastar-me dele, mas a sua mão agarrou-me a coxa, imobilizando -me. Peguei no meu copo de vinho, em desespero. A Miss tótós voltou, com os seus olhares recatados, a bambolear as ancas, com o nosso primeiro prato: bife Wellington, creio eu. Felizmente serviu-nos os pratos e saiu, embora demorasse a servir o de Christopher.Ele olhou-me zombeteiramente, ao ver-me observá-la, enquanto fechava a porta da sala de jantar.

Poncho: Afinal o que tinham os parisenses? _ perguntou á irmã _ Não engraçaram com o teu comportamento insinuante?

Maite: Ugh. Não engraçaram e o Monsieur Floubert, o ogre para quem eu trabalhava, era um tirano dominador.

Eu cuspi para dentro do copo.

Chris: Estás bem, Dulce? _ perguntou, tirando a mão da minha coxa.

O humor regressara á sua voz. Oh, graças a Deus. Eu acenei com a cabeça e ele bateu-me ao de leva nas costas, retirando a mão quando percebeu que eu recuperara. O bife estava delicioso e vinha acompanhado de batata-doce assada, cenouras, feijão verde. Pareceu-me ainda mais saboroso pelo facto de Christopher ter conseguido manter o seu bom humor durante o resto da refeição. Desconfiava que era por me ver a comer com tanto gosto. A conversa fluía espontaneamente entre os Uckermanns, com ternas e afectuosas provocações mútuas. Durante a sobremesa bolo de chocolate, Maite brindou-nos com as suas explorações em Paris, e de um relacionamento que teve com um francês. Todos nós ficámos a olhara para ela e ela olhou para nós intrigada, até Christopher lhe explicar o que fizera, num francês igualmente fluente. Ela teve um ataque de riso bastante contagioso e, pouco depois, todos rimos ás gargalhadas. Poncho falou dos seus projetos de construção. Suspirei e olhei para Christopher. Poderia olhar para ele eternamente. Tinha a barba por fazer, e os meus dedos estavam desejosos de a coçar e de a sentir no rosto, nos seios... entre as coxas. Corei com a direção dos meus pensamentos.