Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Dulce: Quero que faças amor comigo.

Ele ficou imóvel e olhou para mim inexpressivamente. A sua expressão tornou-se mais sombria. Oh, merda, aquilo não era nada bom. "Dá-lhe um minuto!" disse o meu subconsciente, bruscamente.

Chris: Dulce, eu... _ possou as mãos pelo cabelo. As duas mãos. Caramba estava mesmo desorientado _ Julgava que já o tinhamos feito. _ disse ele, finalmente.

Dulce: Eu quero tocar-te.

Ele deu involuntariamente um passo atrás, ficando por instantes com uma expressão receosa, mas depois dominou-se.

Dulce: Por favor.

Ele recompôs-se.

Chris: Ah, não, Dulce, já lhe fiz concessões suficientes esta noite. A minha resposta é não.

Dulce: Não?

Chris: Não.

"Ah, bom... sendo assim, não há nada a argumentar."

Chris: Escuta, tu estás cansada e eu também. Vamos para a cama. _ disse ele, observando-me cautelosamente.

Dulce: Então tocar-te é um limite intransponível para ti?

Chris: Sim , mas isso não é novidade.

Dulce: Por favor, diz-me porquê.

Chris: Oh, Dulce, vá lá. Esquece isso agora. _ murmurou ele, exasperado.

Dulce: É importante para mim.

Ele voltou a passar ambas as mãos pelo cabelo, praguejando entres os dentes. Depois deu meia-volta, foi á cómoda, tirou uma t-shirt e atirou-ma. Eu apanhei-a perplexa.

Chris: Veste isto, e mete-te na cama. _ disse ele bruscamente, num tom irritado.

Eu franzi o sobrolho e resolvi fazer-lhe a vontade. Virei-me de costas e tirei rápidamente o sutiã, vestindo a t-shirt o mais rápidamente possível, para cobrir a minha nudez. Fiquei de cuecas, pois não as usara durante grande parte da noite.

Dulce: Preciso de ir á casa de banho. _ a minha voz era um sussuro.

Ele franziu o sobrolho, confuso.

Chris: Agora estás a pedir licença?

Dulce: Hum... não.

Chris: Dulce, tu sabes onde fica a casa de banho. Nesta fase do nosso estranho acordo, não precisas da minha autorização para utiliza-la. _ ele não conseguia esconder a sua irritação. Tirou a camisa e eu entrei apressadamente na casa de banho.

Olhei para mim no enorme espelho, surpreendida por ainda estar com a mesma aparência. "O que raio estás tu a fazer? Tocar é um limite intransponivel para ele. É demasiado cedo, idiota. Para correr, primeiro ele tem de aprender a andar", o meu subconsciente estava furioso. "Estás a enfurecê-lo _pensa em tudo o que ele disse e em todas as concessões que fez." Tinha de conseguir mostrar-lhe afeição e depois talvez ele conseguisse também dar-me alguma em troca. Abanei a cabeça, resignada, e agarrei na escova de dentes de Christopher. É claro que o meu subconsciente tinha razão. Eu estava a apressá-lo. Ele não estava preparado e eu também não. Talvez eu precisasse de alguma distância. A Geórgia parecia mais apelativa que nunca. Quando comecei a escovar os dentes ele bateu-me á porta.

Dulce: Entra. _ balbuciei, com a boca cheia de pasta de dentes.

Christopher estava á porta, com as calças de pijama a descair nas ancas daquela forma capaz de despertar a mais pequena célula do meu corpo, forçando-me a reparar nele. Estava de tronco nu e eu bebi-o com os olhos, como se estivesse doida de sede e ele fosse a água fresca. Ele olhou para mim com uma expressão impassivel, sorriu afetuosamente e veio para junto de mim. Os nossos olhos cruzaram-se no espelho. Eu acabei de lavar os dentes com a sua escova, enxaguei-a e dei-lha, sem nunca tirar os olhos dele. Ele tirou-me a escova de dentes, sem dizer uma palavra, e colocou-a na boca. Eu sorri-lhe afetuosamente e subitamente, vi o humor saltar-lhe nos olhos.

Chris: Faça favor de usar a minha escova quando quiser. _ disse num tom brancalhão.

Dulce: Obrigada, Senhor. _ disse eu, sorrindo docemente, e saí, voltando para a cama.

Alguns minutos depois ele juntou-se a mim.

Chris: Sabes que não foi assim que imaginei que a noite acabaria. _ murmurou ele.

Dulce: Imagina se eu te dissesse que não me podias tocar.

Ele subiu para a cama e sentou-se de pernas cruzadas.

Chris: Dulce, eu já te expliquei. Eu tive um início de vida difícil, não ias gostar de ficar a remoer nessa merda. Porque haverias de ficar?

Dulce: Porque quero conhecer-te melhor.

Chris: Já me conheces suficientemente bem.

Dulce: Como podes dizer isso? _ eu fiz um esforço para me por de joelhos, de frente para ele.

Ele revirou-me os olhos, frustrado.

Dulce: Estás a revirar os olhos. A última vez que fiz isso acabei deitada no teu joelho.

Chris: Oh, adoraria voltar a deitar-te.

Tive um ataque de inspiração.

Dulce: Conta-me o que puderes.

Chris: O quê?

Dulce: Tu ouviste o que eu disse?

Chris: Estás a regatear comigo? _ disse perplexo.

Eu anuí. "Sim... é assim que se faz."

Dulce: A negociar.

Chris: Não é assim que as coisas funcionam, Dulce.

Dulce: Ok, se me contares eu reviro-te os olhos.

Ele deu uma gargalhada e eu tive um raro vislumbre do Christopher descontraído. Já não o via há algum tempo. Ele recuperou a compostura.

Chris: Sempre tão ávida por informação. _ ele olhou-me com uma expressão especulativa. Instantes depois, desceu da cama _ Não te vás embora. _ disse ele e saiu do quarto.

Fui percorrida por uma vaga de ansiedade e abracei o meu próprio corpo. O que estaria ele a fazer? Teria algum plano malévulo? Bolas. E se ele voltasse com uma vergasta, ou com um acessório qualquer depravado? "Com os diabos, o que eu vou fazer nessa altura?" Quando finalmente regressou, trazia algo pequeno nas mãos. Eu não conseguia ver o que era e estava a arder de curiosidade.

Chris: A que horas é a tua primeira entrevista amanhã? _ perguntou ele, brandamente.

Dulce: Ás duas.

GENTE COMENTEM SÃO POUCOS OS COMENTÁRIOS DE TENHO TIDO. ASSIM FICO DESANIMADA GENTE.

PRÓXIMOS CAPITULOS CENA HOT, MAS TÊM DE COMENTAR MUITOOOOOOOOOOOOOOOOO SENÃO VOU DEIXAR DE POSTAR NESSA WEB.

BEIJOSSSSSSSSSS

SOPHIAVONDY