Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: A mulher que me trouxe a este mundo era uma prostituta viciada em crack, Dulce. Dorme.

"Foda-se... o que queria aquilo dizer?"

Dulce: Era?

Chris: Morreu.

Dulce: Á quanto tempo?

Ele suspirou.

Chris: Morreu quando eu tinha quatro anos. Não me lembro dela. Vitor deu-me alguns detalhes. Só me lembro de certas coisas. Por favor, dorme.

Dulce: Boa noite, Christopher.

Chris: Boa noite, Dulce.

Eu mergulhei num sono aturdido, exaurido, e sonhei com um rapazinho de quatro anos, num local míserável, sombrio e assustador. Acordei com a luz do sol a bater-me nos olhos, Christopher já não estava no quarto. Fiquei por momentos deitada de costas a pensar em Christopher. Afinal a mãe dele era prostituta e viciada em crack. Estremeci ao pensar no que ele teria passado em criança. Franzi o sobrolho mas isso não continuava a explicar porque não podia tocar-lhe. Saí da cama sentia-me rígida e bem usada, á falta de melhor expressão. "Sim, agora não haveria mais sexo."  A minha deusa interior resmungou desaprovadoramente, e eu revirei-lhe os olhos, grata pelo facto de um certo controlador, com formigueiro na palma das maõs, não estar no quarto. Decidi perguntar-lhe acerca do personnal trainer. Isto é, se assinasse o contrato. A minha deusa interior olhou-me desesperada "É claro que vais assinar." Eu ignorei-a e depois de uma rápida excursão á casa de banho, fui á procura de Christopher. Ele não estava na sala de estar, mas encontrei uma mulher de meia-idade a limpar a cozinha. Fez-me um grande sorriso ao ver-me.

XXX: Bom dia, Menina Dulce. Deseja tomar o pequeno-almoço? _ falava num tom profissional. O que é que aquela senhora estava a fazer na cozinha de Christopher? Eu estava apenas com a t-shrit de Christopher vestida e senti-me embaraça devido á roupa roupa.

Dulce: Receio bem estar em desvatagem. _ disse eu.

XXX: Oh, peço imensa desculpa. Sou Mr. Jones, a empregada de Mr. Christopher.

Ah, bom.

Dulce: Como está? _ consegui dizer.

Mr. Jones: Deseja tomar o pequeno-almoço, minha senhrora?

"Minha senhora?"

Dulce: Um pouco de chá seria ótimo, obrigada. Sabe onde está Mr. Christopher?

Mr. Jones: Está no escritório.

Dulce: Obrigada.

Dirigi-me apressadamente para o escritrório, e espreitei timidamente pela porta. Ele estava ao telefone, de frente para a janela, com umas calças pretas e uma camisa branca, ainda com o cabelo molhado do duche.

Chris: Não estou interessado, a menos que os resultados dessa empresa melhorem. Não queremos carregar pesos mortos... Não quero mais desculpas esfarrapadas. Peça ao Marco que me contacte, é altura de tomar decisões. Quero reunir-me com ele esta tarde para discitirmos o assunto. Ok. Volte a passar-me a chamada a Andrea. _ ficou á espera de olhos postos na janela _ Andrea.

Olhou de relance para cima e reparou em mim á porta. Um sorriso lento e sexy espalhou-se pelo seu belo rosto e eu fiquei sem palavras, sentindo as entranhas derreter. Ele era, sem dúvida o homem mais bonito do Planeta. Demasiado bonito, demasiado bonito para mim. Por agora era mais ou menos meu. Uma vaga de excitação percorreu-me o sangue, ao pensar nisso. Ele prosseguiu a conversa, sem nunca desviar os seus olhos dos meus.

Chris: Cancele a minha agenda desta manhã, mas peça ao Bill que me telefone. Estarei no escritório ás duas. Preciso de falar com o Marco esta tarde, e vou precisar de pelo menos hora para isso... Que evento? Isso é no próximo sábado?... Espere.

Chris: Quando voltas da Geórgia? _ perguntou-me ele.

Dulce: Sexta-feira.

Ele retomou a conversa ao telefone.

Chris: Vou precisar de mais um bilhete por vou acompanhado... Sim, Andrea, foi isso que eu disse, acompanhado, Dulce Maria, irá comigo... É tudo. _ desligou _ Bom dia, Dulce.

Dulce: Mr. Christopher. _ disse eu, sorrindo timidamente.

Ele contornou a secretária, com a sua habitual elegância e parou diante de mim, afagando-me delicadamente a face com as costas dos dedos.

Chris: Não quis acordar-te. Parecias tão tranquila. Dormiste bem?

Dulce: Estou muito repousada, obrigada. Só vim aqui dizer olá antes de ir tomar duche.

Olhei-o, absorvendo-o. Ele inclinou-se e beijou-me delicadamente e eu não consegui conter-me. Atirei-me ao pescoço dele e os meus dedos torceram-lhe o cabelo ainda húmido. Colei o meu corpo ao seu e beijei-o também. Desejava-o. O meu ataque apanhou-o de surpresa, mas uma fração de segundo depois reagiu, com gemido grave. As suas mãos mergulharam nos seus cabelos e desceram-me pelas costas envolvendo-me o traseiro nu, enquanto a sua língua me explorava a boca. Depois afastou-se de olhos semicerrados.

Chris: Bom, parece que o sono te fez bem. _ murmurou _ Sugiro que vás tomar o teu duche, ou preferes que te deite em cima da minha secretária, agora?

Dulce: Prefiro a secretária. _ sentindo o desejo inundar-me o organismo como umaa vaga de adrenalina. Ele olhou-me perplexo.

Chris: Tem mesmo um fraquinho por isto, não tem Dulce? Está a tornar-se insasiável. _ murmurou.

Dulce: Eu só tenho um fraquinho por si. _ sussurrei.

Ele arregalou os olhos, com um olhar mais sombrio, e suas mãos apertaram-me o traseiro nu.

Chris: Pode ter a certeza, só mesmo por mim. _ rosnou. Com um único movimento, varreu subitamente todos os planos e papéis da secretária, espalhando-os pelo chão, e pegou-me ao colo, deitando-me á largura da secretária.

Chris: Se é só isso que queres, é isso que terás meu amor. _ murmurou, tirando uma embalagem do bolso das calças, enquanto abria a braguilha. Desenrolou o preservativo sobre a sua ereção e olhou-me _ Espero bem que estajas pronta. _ sussurrou com um sorriso libertino no rosto. Um instante depois estava dentro de mim, segurando-me firmemente os pulsos ao lado do corpo e penetrou-me profundamente. Eu gemi... oh sim.

Chris: Meu Deus, Dulce estás mais do que pronta.

Eu enrolei as pernas á volta da cintura dele, agarrando-me a ele da única forma de podia e ele continuou de pé, a olhar para mim, com os olhos brilhantes, apaixonados e possessivos. Depois, começou a mexer, a mexer-se a sério. Aquilo não era fazer amor era foder _ e eu estava a adorar. Gemi. Era tão cru, tão carnal, e fazia-me sentir tão lasciva. Adorava sentir-me possuída por ele e o seu desejo saciava o meu. Ele movia-se com facilidade, deleitando-se dentro de mim, desfrutando de mim, de lábios ligeiramente entreabertos, e a sua respiração aumentos de ritmo. Torveu as ancas de lado e lado e a sensação foi maravilhosa. Fechei os olhos, sentindo o crescendo _ aquele crescendo delicioso, lento e gradual, a elevar-se cada vez mais. Oh, sim... as suas investidas iam aumentando gradualmente. Eu gemi alto, abandonando-me por completo ás sensações... e a ele desfrutando de cada investida, de cada movimento com que me preenchia. Começou a aumentar de ritmo, pentrando-me mais depressa... com mais força... e todo o meu corpo se movia ao seu ritmo. Senti as pernas retesarem-se, as entranhas estremeceram, cada vez mais estimuladas.

Chris: Vamos lá, amor, dá-mo. _ incitou-me, de dentes cerrados, e a necessidade fervente da sua voz fez-me perder o controlo.

Eu gritei uma súplica apaixonada, sem palavras, precipitando-me em torno dele, precipitando-me de novo. Ele embateu contra mim e parou abruptamente, ao atingir o orgasmo, puxando-me pelos pulsos e afundando-se graciosa e silenciosamente sobre mim. "Uau... isto foi inesperado."