Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy
Pega-me pela mão e me leva a antiga cama de dossel. Há correntes nos quatro cantos: uns cadeados metálicos e finos com pulseiras de couro brilhando sobre o cetim vermelho. Uf, meu coração vai sair do peito. Derreto de dentro para fora; o desejo percorre o meu corpo inteiro. Poderia eu estar mais excitada?
Chris: Fique aqui de pé.
Estou olhando para a cama. Inclina-se para frente e me sussurra ao ouvido:
Chris: Espera aqui. Não tire os olhos da cama. Imagine-se aí deitada, amarrada e completamente a minha mercê.
Minha Nossa. Ele se afasta por um momento e o ouço pegar algo perto da porta. Tenho todos os sentidos hiper-alertas; a audição a mais aguçada. Pegando algo do rack de chicotes e palmatórias que estavam junto à porta. Minha nossa. O que vai fazer comigo? Noto que ele esta nas minhas costas. Pega-me pelos meus cabelos, faz um montinho e começa a trançar eles.
Chris: Embora eu goste de suas trancinhas, Dulce, estou impaciente para te ter, você vai ter que se conforma só com uma, — diz com voz grave e suave.
Roça as minhas costas de vez em quando com seus dedos hábeis enquanto me faz a trança, e cada carícia acidental é como uma doce descarga elétrica em minha pele. Ele prende o final com um elástico de cabelo, então delicadamente puxa a trança de forma que me vejo obrigada a me inclinar para seu corpo. Puxa de novo, desta vez para um lado, e eu inclino a cabeça e lhe dou acesso a meu pescoço. Inclina-se e me enche de pequenos beijos, percorrendo a base da orelha até o ombro com os dentes e a língua. Cantarola em voz baixa enquanto o faz e o som ressona em mim por dentro. Justo lá... lá embaixo, em minhas vísceras. Gemo brandamente sem poder evitar.
Chris: Bom, — diz respirando contra minha pele.
Levanta as mãos diante de mim; seus braços acariciam os meus. Na mão direita leva um chicote de tiras. Lembro-me de minha primeira visita a este quarto.
Chris: Toque-o, — sussurra, e me soa como o próprio diabo.
Meu corpo se incendeia em resposta. Timidamente, abro os braço e roço as largas franjas do chicote. Tem muitas faixas largas, todas suave e com pequenas contas nas pontas.
Chris: Vou usar ele. Não vai doer, mas fará que corra o sangue pela superfície da pele e fique sensível.
Oh, ele diz que não vai doer.
Chris: Quais são as palavras de segurança, Dulce?
Dulce: Tá... "amarelo" e "vermelho", senhor — sussurro.
Chris: Boa garota.
Deixou o chicote sobre a cama e põe as mãos na minha cintura.
Chris: Não vai precisar, sussurra.
Então pega minha calcinha e a baixa de uma vez só. As tiro pelos pés torpemente, me apoiando no poste da cama.
Chris: Fique quieta — ordena, logo me beija o traseiro e me dá dois beliscões; Fico tensa. Deite-se de barriga para cima acrescenta, me dando uma palmada forte no traseiro que me faz pular. Apresso-me a subir ao colchão duro e rígido e me deito, olhando Christopher. Sinto na pele o cetim suave e frio do lençol. Vejo-o impassível, salvo pelo olhar: em seus olhos brilha uma emoção contida.
Chris: As mãos por cima da cabeça— ordena, e eu obedeço.
Deus... meu corpo está sedento dele. Já o desejo.
Chris: Vire-se, — e pelo canto do olho, vejo ele se dirigir de novo à cômoda e voltar com o iPod e o que parece uma máscara para dormir, similar ao que usei em meu voo a Atlanta. Ao lembrar, me da vontade de rir, mas não consigo que meus lábios respondam. A impaciência me consome. Sei que meu rosto está completamente imóvel e que o olho com os olhos arregalados.
Sentou na borda da cama e coloca em mim o iPod. Tem conectados uns pontos auriculares e tem uma estranha antena. Que estranho... Carrancuda, tento averiguar para que serve.
Chris: Isto vai transmitir ao iPod o que quero que você ouça — diz, dando umas batidinhas na pequena antena e respondendo assim a minha pergunta não formulada. — Eu vou ouvir o mesmo que você, e tenho um comando a distancia para controlar.
Dizia seu habitual sorriso de "Eu sei de algo que você não sabe" e me mostra um pequeno dispositivo plano que parece uma calculadora muito moderna. Inclina-se sobre mim, coloca com cuidado os pontos auriculares nos ouvidos e deixa o iPod sobre a cama por cima de minha cabeça.
Chris: Levanta a cabeça, — ordena, e o faço imediatamente.
Devagar, põe e mim a máscara, passando o elástico pela nuca. Já não vejo. O elástico da máscara segura os pontos auriculares. Ouço ele levantar da cama, mas o som é apagado. Ensurdece-me minha própria respiração, entrecortada e errática, reflexo de meu nervosismo. Christopher me agarra pelo braço esquerdo, estica-o com cuidado até o canto esquerdo da cama e me prende na pulseira de couro. Quando termina, acaricia-me o braço inteiro com seus largos dedos. OH! A carícia me produz uma deliciosa sensação entre o calafrio e cosquinhas. Ouço-o circular a cama devagar até o outro lado, onde pega meu braço direito para me prender. De novo passeia seus dedos largos por ele. Minha nossa, estou a ponto de estalar. Por que isso é tão erótico? Vão ate os pés da cama e pega ambos os tornozelos.
Chris: Levanta a cabeça — outra vez e ordena.
Obedeço, e me puxa de forma que os braços ficam completamente esticados e quase suspensos pelas pulseiras. Deus... não posso mover os braços. Um calafrio de inquietação misturado com uma tentadora excitação percorre meu corpo inteiro e me põe ainda mais molhada. Grunhi. Separando as pernas, prende primeiro o tornozelo direito e logo o esquerdo, de modo que fico bem preso, de braços e pernas abertas, e completamente a sua mercê. Desconcerta-me não poder vê-lo. Escuto com atenção... o que faz? Não ouço nada, apenas a minha respiração e os fortes batimentos do meu coração, que bombeia o sangue com fúria contra meus tímpanos. De repente, um suave assobio do iPod aparece. Desde dentro de minha cabeça, uma voz angelical canta sem acompanhamento uma nota longa e doce, a que se une imediatamente outra voz e logo mais, minha nossa, um coro celestial, cantando a capela de um hinário antigo. Como se chama isto? Jamais ouvi nada semelhante. Algo quase insuportavelmente suave passeia por meu pescoço, deslizando devagar pela clavícula, pelos peitos, me acariciando, me endurecendo os mamilos... é muito suave, inesperado. Isso é pelo! Uma luva de pelos? Christopher passeia a mão, sem pressa e deliberadamente, por meu ventre, riscando círculos ao redor de meu umbigo, logo depois de quadril a quadril, e eu trato de adivinhar aonde irá depois, mas a música metida em minha cabeça me transporta. Segue a linha dos meus pelos pubianos, passa entre minhas pernas, por minhas coxas; desce por um, sobe pelo outro, e quase me faz cosquinhas. Unem-se mais vozes ao coro celestial, cada uma com fragmentos distintos, se fundindo gostoso e docemente em uma melodia mais harmoniosa que eu tenha ouvido antes. Eu pego uma palavra " Deus"- e me dou conta de que cantam em latim. A luva de pelos segue me baixando pelos braços, me acariciando a cintura, subindo de novo pelos peitos. Seu roce me endurece os mamilos e ofego, me perguntando aonde irá sua mão depois. De repente, a luva de pelos desaparece e noto que as faixas do chicote de tiras fluem por minha pele, seguindo o mesmo caminho que a luva, e me resulta muito difícil me concentrar com a música que soa em minha cabeça: é como um tilintar de vozes cantando, tecendo uma tapeçaria etérea de ouro e prata, delicioso e sedoso, que se mistura com o tato do suave em minha pele, me percorrendo... minha nossa. Subitamente, desaparece. Logo, de repente, uma chicotada seca no ventre.
Dulce: Aaaggghhh! —grito.
Pega-me de surpresa. Não dói exatamente; mas bem me produz um forte formigamento por todo o corpo. E então volta a me açoitar. Mais forte.
Dulce: Aaahhh!
Quero me mover, me retorcer, escapar, ou desfrutar de cada golpe, não sei... acaba sendo tão irresistível... Não posso mexer os braços, tenho as pernas presas, estou bem presa. Volta a me açoitar, desta vez nos peitos. Grito. É uma doce agonia, suportável... prazerosa; não, não de forma imediata, mas, com cada novo golpe, minha pele canta em perfeito ritmo com a música que soa na cabeça, e me vejo arrastada a uma parte muito escuro de minha psique que se rende a esta sensação tão erótica. Sim... já entendi. Açoita-me no quadril, logo sobe com golpes rápidos pelo pelos pubiano, segue pelas coxas, pela parte interna, sobe de novo, pelos quadris. Continua enquanto a música alcança um clímax e então, de repente, para de soar. E ele também para. Logo começa o canto outra vez, vai crescendo, e ele me orvalha´de golpes e eu grito e me retorço. De novo para, e não se ouve nada, salvo minha respiração entrecortada e meus ofegos descontrolados. Não... o que acontece? O que vai fazer agora? A excitação é quase insuportável. Entrei em uma zona muito escura, muito carnal. Noto que a cama se move e que ele se coloca por cima de mim, e o hino volta a começar. Será que ele vai repetir tudo. Desta vez são seu nariz e seus lábios os que me acariciam... passeiam por meu pescoço e minha clavícula, me beijando, me chupando... descendo para meus peitos... Ah! Sai de um mamilo para o outro, passeando a língua ao redor de um enquanto belisca sem piedade o outro com os dedos... Gemo, muito forte, acredito, embora não ouço. Estou perdida, perdida nele... perdida nessas vozes astrais e angélicos... perdida em todas estas sensações das que não posso escapar... completamente a mercê de suas peritas mãos. Descende até o ventre, riscando círculos com a língua ao redor do umbigo, seguindo o caminho do chicote e da luva. Gemo. Beija-Me, me chupa, me mordisca... segue abaixo... e de repente tenho sua língua ali, no clitóris. Jogo a cabeça para trás e grito, a ponto de desmaiar, a beira do orgasmo... E então ele para. Não! A cama se move e Christopher se ajeita entre minhas pernas. Inclina-se para um poste e, de repente, a corrente do tornozelo desaparece. Subo a perna até o centro da cama, a apoio contra ele. inclina-se para o outro lado e liberta a outra perna. Esfrega ambas as pernas, as espremendo, as massageando, as reavivando. Logo me pega pelos quadris e me levanta de forma que já não tenho as costas encostadas na cama; estou arqueada e apoiada só nos ombros. O que? Coloca-se entre minhas pernas... e com uma rápida e certeira investida me penetra... OH, Deus... e volto a gritar. Iniciam as convulsões de meu orgasmo iminente, e então para. Cessam as convulsões... OH, não... vai continuar me torturando.
Dulce: Por favor! _ choramingo.
Pega em mim com mais força... para me advertir? Não sei. Crava os dedos no meu traseiro enquanto eu ofego, assim me manda ficar quieta. Muito lentamente, começa a se mexer outra vez: sai, entra... angustiantemente devagar. Minha nossa... por favor! Grito por dentro e, conforme aumenta o número de vozes do coral, vai aumentando ele seu ritmo, de forma infinitamente controlada, completamente ao som da música. Já não aguento mais.
Dulce: Por favor — suplico a ele, e com um só movimento rápido volta a me deixar na cama e se deita sobre mim, com as mãos nos lados de meus seios, aguentando seu próprio peso, e empurra.
Quando a música chega a seu clímax, me precipito... Em queda livre... ao orgasmo mais intenso e angustiante que jamais tive, e Christopher me segue, investindo forte três vezes mais... até que finalmente fica imóvel e cai sobre mim. Quando recupera a consciência e volta de qualquer lugar que tenha estado, Christopher sai de mim. A música cessou e noto como ele se estira sobre meu corpo para soltar a pulseira direita. Grunhi ao sentir por fim a mão livre. Em seguida solta a outra, retira com cuidado a máscara de meus olhos e tira os pontos auriculares dos ouvidos. Pisco à luz tênue do quarto e levanto os olhos para seu intenso olhar de olhos cinzas.
Chris: Olá, — murmura.
Dulce: Olá, respondo timidamente.
Em seus lábios se desenha um sorriso. Inclina-se e me beija brandamente.
Chris: Muito bem, — sussurra. — Vire-se.
Minha Nossa... o que me vai fazer agora? Seu olhar se enternece.
Chris: Só vou te dar uma massagem nos ombros.
Dulce: Ah, certo.
Viro, tensa, de barriga para baixo. Estou exausta. Christopher se senta escarranchado sobre minha cintura e começa a massagear meus ombros. Gemo forte; tem uns dedos fortes e experientes. Inclina-se e beija minha cabeça.
Dulce: Que música era essa? — Consigo balbuciar.
Chris: É o coral a quarenta vozes de Thomas Talis, titulado Spem in alium.
Dulce: Foi... impressionante.
Chris: Sempre quis fazer ao ritmo dessa peça.
DESCULPEM A DEMORA.
COMENTEM MUITOOOOO!
Autor(a): sophiavondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3332
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lili.alves Postado em 31/10/2016 - 23:29:01
Deveria ter um final essa fic maravilhosa
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loucas Postado em 15/12/2015 - 08:32:05
continua por favor , a sua fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada
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vondy_eterno Postado em 16/09/2014 - 22:09:23
OOiiiii sou leitora nova sei que voce "abandonou" a fic mais pf continua gosto tanto dela :(
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luar_vondy Postado em 17/05/2014 - 10:51:10
Sophia cade você? Posta mais!
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mari_vondy Postado em 05/05/2014 - 03:51:48
sophia eu to lendo essa fific des do começo volta por fafor !!!
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gabyycerqueiraa Postado em 28/04/2014 - 19:18:29
MENINAAAA, vc quer me matar de tanto esperar pela sua volta kkk, vc some por meses e quando volta so posta 3 capítulos e some de novo, to quase dando um troço de tanto esperar :<( Sophia pelo amor de deus apareça, não abandone a webbb, ela e muito boa pra ficar abandonada, Beijos, to com saudades de novos capitulos flor :( :\
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luar_vondy Postado em 20/04/2014 - 09:51:55
Posta Mais!
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rebecalopes123 Postado em 29/03/2014 - 21:02:48
Pô esse Jack é chato hein. posta mais !!
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candy_wilt Postado em 29/03/2014 - 17:10:35
Ainda bem que vc postou tava aqui morrendo de curiosidade :D.....posta maissss!!!!!!!!!
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luar_vondy Postado em 29/03/2014 - 15:46:11
Quero mais capítulos,o Jack não desiste mesmo ein,se o Christopher souber que ele continua rondando a Dulce,não vai prestar.Posta mais!