Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy
Ele olha rapidamente para um lado e para o outro da rua, então vira para a esquerda e, de repente, puxa-me para um beco, empurrando-me com força contra a parede. Segura meu rosto entre as mãos, forçando-me a encarar seus determinados olhos em chamas. Eu suspiro, sua boca investe rapidamente contra a minha. Está me beijando, violentamente. Nossos dentes se batem por um instante, em seguida, sua língua está dentro de minha boca. O desejo explode dentro de mim feito fogos de artifício, e eu o beijo de volta com o mesmo fervor, passando as mãos por seu cabelo, puxando-o com força. Ele geme, um som baixo e sexy que vem do fundo de sua garganta e reverbera em mim. As mãos dele movem-se por meu corpo até o alto de minha coxa, os dedos cravando a minha carne através do vestido ameixa. Derramo toda a angústia e todo o sofrimento dos últimos dias nesse beijo, atando-o a mim, até que me dou conta — no meio daquele momento de paixão cega — que ele está fazendo o mesmo, ele sente o mesmo que eu. Christopher interrompe o beijo, ofegante. Seus olhos estão inundados de desejo, o que desperta o já aquecido sangue que corre em meu corpo. Minha boca está entreaberta, e tento levar um pouco de ar para os pulmões.
Chris: Você. É. Minha — rosna, enfatizando cada palavra. Ele se afasta de mim e se agacha, mantendo as mãos nos joelhos como se tivesse acabado de correr uma maratona. — Pelo amor de Deus, Dulce.
Eu me recosto contra a parede, ofegante, tentando controlar a desordem que toma conta do meu corpo, tentando encontrar meu ponto de equilíbrio de novo.
Dulce: Sinto muito — sussurro assim que recupero o fôlego.
Chris: Acho bom. Eu sei o que você estava fazendo. Você quer aquele fotógrafo, Dulce? Ele obviamente sente algo por você.
Nego com a cabeça, culpada.
Dulce: Não. Ele é só um amigo.
Chris: Passei toda a minha vida adulta tentando evitar emoções extremas. Mas você... você desperta sentimentos em mim que me são completamente desconhecidos. É muito... — ele franze a testa, procurando a palavra certa. — Perturbador.
Ele se levanta.
Chris: Eu gosto de ter controle, Dulce, mas com você isso... — seu olhar é intenso — desaparece... —
Ele acena vagamente com a mão, passa os dedos pelo cabelo e respira fundo. Por fim, ele segura a minha mão.
Chris: Venha, nós precisamos conversar, e você precisa comer.
Ele me leva para um restaurante pequeno e intimista.
Chris: Isto vai ter de servir — resmunga. — Não temos muito tempo.
O lugar me parece ótimo. Cadeiras de madeira, toalhas de mesa de linho e paredes da mesma cor que o quarto de jogos de Christopher — vermelho-sangue —, com pequenos espelhos dourados pendurados aleatoriamente, velas brancas e vasinhos de rosas também brancas. Ao fundo, Ella Fitzgerald canta suavemente sobre essa coisa chamada amor. É muito romântico.
O garçom nos conduz até uma mesa para dois, em uma área reservada, e eu me sento, apreensiva, imaginando o que Christopher vai dizer.
Chris: Não temos muito tempo — avisa ele ao garçom enquanto nos sentamos. — Então já vou fazer o pedido: dois bifes ao ponto, molho béarnaise, se você tiver, batatas fritas e legumes cozidos, qualquer um que tiver na cozinha. E traga a carta de vinhos.
Garçom: Claro, senhor.
Surpreso pela eficiência calma e controlada de Christopher, o garçom se afasta. Christopher coloca o BlackBerry sobre a mesa. Legal, então eu não tenho direito de escolha?
Dulce: E se eu não gostar de bife?
Chris: Não comece, Dulce — suspira ele.
Dulce: Não sou criança, Christopher.
Chris: Então pare de agir como uma.
É como se ele tivesse me dado um tapa. Então é assim que vai ser, uma conversa agitada e arregada, ainda que em um ambiente romântico, mas certamente sem flores nem corações.
Dulce: Então eu sou uma criança porque não gosto de bife? — murmuro, tentando esconder a mágoa.
Chris: Você é uma criança por causar ciúmes em mim deliberadamente. É uma coisa infantil de se fazer. Você não tem consideração pelos sentimentos do seu amigo, usando-o daquele jeito? — Christopher aperta os lábios e fecha a cara quando o garçom retorna com a carta de vinhos.
Eu coro, não tinha pensado nisso. Pobre José. Certamente não quero encorajá-lo. De repente, fico mortificada. Christopher tem razão nesse ponto; foi uma coisa impensada. Ele dá uma olhada na carta de vinhos.
Chris: Gostaria de escolher o vinho? — pergunta, levantando as sobrancelhas para mim, a arrogância em pessoa. Ele sabe que não entendo nada de vinho.
Dulce: Escolha você — respondo, carrancuda, mas humilde.
Chris: Duas taças de Barossa Valley Shiraz, por favor.
Garçom: Hum... nós só vendemos esse vinho pela garrafa, senhor.
Chris: Uma garrafa, então — retruca Christopher.
Garçom: Certo. — Ele se afasta, rebaixado, e eu não o culpo por se sentir assim.
Faço uma cara feia para Christopher. Qual o problema dele? Eu, provavelmente. E em algum lugar nas profundezas do meu ser, minha deusa interior desperta, sonolenta, ela se espreguiça e sorri. Esteve adormecida por um bom tempo.
Dulce: Você está muito mal-humorado.
Chris: Eu me pergunto o motivo. — Ele me olha, impassível.
Dulce: Bem, é bom definir o tom adequado para uma discussão íntima e sincera a respeito do futuro, não acha? — Sorrio para ele docemente.
Sua boca se contrai, mas então, quase a contragosto, seus lábios se curvam, e sei que está tentando conter um sorriso.
Chris: Desculpe — diz ele.
Dulce: Está desculpado. E fico muito feliz de informar que não resolvi virar vegetariana desde a nossa última refeição.
Chris: Considerando que aquela foi a última refeição que você fez, acho que essa é uma questão a ser discutida.
Dulce: E temos mais uma "questão a ser discutida".
Chris: Uma questão a ser discutida — ele repete, e seu olhar se suaviza, enchendo-se de humor. Ele passa a mão pelo cabelo, e fica sério de novo. — Dulce, na última vez em que conversamos, você me deixou. Estou um pouco nervoso. Eu disse a você que a quero de volta, e você não disse... nada. — Seu olhar é intenso e ansioso, sua franqueza me desarma. O que diabo eu respondo diante disso?
Dulce: Senti sua falta... de verdade, Christopher. Os últimos dias têm sido... difíceis — engulo em seco, e um nó se incha em minha garganta à medida que me lembro da minha angústia desesperada desde que o deixei.
A última semana foi a pior fase da minha vida, a dor é quase indescritível. Nada nunca chegou perto. Mas a realidade bate à porta, e me traz de volta.
Dulce: Nada mudou. Eu não posso ser o que você quer que eu seja — espremo as palavras através do nó na garganta.
Chris: Você é o que eu quero que você seja — diz ele, a voz enfática.
Dulce: Não, Christopher, eu não sou.
Chris: Você está chateada por causa do que aconteceu da última vez. Eu fui estúpido, e você... você também. Por que você não usou a palavra de segurança, Dulce? — seu tom de voz muda, tornando-se acusador.
O quê? Opa, mudança de abordagem.
Chris: Responda.
Dulce: Eu não sei. Foi demais para mim. Eu estava tentando ser o que você queria que eu fosse, tentando lidar com a dor, e a palavra sumiu da minha cabeça. Sabe... eu esqueci — sussurro, envergonhada, encolhendo os ombros como num pedido de desculpas.
Talvez pudéssemos ter evitado toda essa mágoa.
Chris: Você esqueceu! — exclama ele, horrorizado, agarrando as laterais da mesa e me olhando de um jeito que me faz murchar.
Merda! Ele está furioso de novo. Minha deusa interior também me encara. Está vendo, você mesma se colocou nessa situação!
Chris: Como posso confiar em você? — diz ele, baixando a voz. — Em qualquer situação?
O garçom volta com o nosso vinho e permanecemos olhando um para o outro, olhos azuis em olhos cinzentos. Ambos tomados de recriminações não ditas enquanto o garçom retira a rolha com um floreio desnecessário e serve um pouco de vinho na taça de Christopher. Automaticamente, ele estende a mão e dá um pequeno gole.
Chris: Pode servir — seu tom é seco.
Com cuidado, o garçom enche as nossas taças e deixa a garrafa sobre a mesa, antes de se retirar. Christopher não desviou os olhos de mim o tempo inteiro. Sou eu a primeira a fraquejar, rompendo o contato visual. Pego a minha taça e dou um gole generoso. Mal sinto o gosto do vinho.
FELIZ DIA DAS MULHERES MEUS AMORES.
COMENTEM MUITOOO
BEIJOS
SOPHIAVONDY
Autor(a): sophiavondy
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Má conduta vondy Sinopse: Ele é uma criança no corpo de um homem. Ela, uma mulher madura, independente e cheia de principios. Christopher se encontra encantado pelos fios violeta de Dulce Maria. Está disposto a tudo para tê-la na sua cama. Mas será que a bela Dulce abriria mão do seu noivo e dos seus prin ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3332
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
lili.alves Postado em 31/10/2016 - 23:29:01
Deveria ter um final essa fic maravilhosa
-
loucas Postado em 15/12/2015 - 08:32:05
continua por favor , a sua fanfic é perfeita demais pra ficar abandonada
-
vondy_eterno Postado em 16/09/2014 - 22:09:23
OOiiiii sou leitora nova sei que voce "abandonou" a fic mais pf continua gosto tanto dela :(
-
luar_vondy Postado em 17/05/2014 - 10:51:10
Sophia cade você? Posta mais!
-
mari_vondy Postado em 05/05/2014 - 03:51:48
sophia eu to lendo essa fific des do começo volta por fafor !!!
-
gabyycerqueiraa Postado em 28/04/2014 - 19:18:29
MENINAAAA, vc quer me matar de tanto esperar pela sua volta kkk, vc some por meses e quando volta so posta 3 capítulos e some de novo, to quase dando um troço de tanto esperar :<( Sophia pelo amor de deus apareça, não abandone a webbb, ela e muito boa pra ficar abandonada, Beijos, to com saudades de novos capitulos flor :( :\
-
luar_vondy Postado em 20/04/2014 - 09:51:55
Posta Mais!
-
rebecalopes123 Postado em 29/03/2014 - 21:02:48
Pô esse Jack é chato hein. posta mais !!
-
candy_wilt Postado em 29/03/2014 - 17:10:35
Ainda bem que vc postou tava aqui morrendo de curiosidade :D.....posta maissss!!!!!!!!!
-
luar_vondy Postado em 29/03/2014 - 15:46:11
Quero mais capítulos,o Jack não desiste mesmo ein,se o Christopher souber que ele continua rondando a Dulce,não vai prestar.Posta mais!