Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: Eu sei tudo a seu respeito, Dulce — diz calmamente.

Dulce: Meu carro não valia vinte e quatro mil dólares de jeito nenhum.

Chris: Concordo com você, mas o negócio é conhecer o mercado, não importa se você está comprando ou vendendo. Tinha um maluco que queria aquela banheira e estava disposto a pagar esse dinheiro todo. Aparentemente, é um clássico. Pergunte a Taylor, se não acredita em mim.

Eu o encaro e ele me encara de volta, dois bobos furiosos e teimosos olhando um para o outro. Até que eu sinto: a energia entre nós, tangível, atraindo-nos um para o outro. De repente, ele me agarra e me empurra contra a porta, a boca na minha, reivindicando-me avidamente, uma mão na minha bunda, apertando-me contra a sua virilha, e a outra na nuca, puxando minha cabeça para trás. Meus dedos estão em seu cabelo, puxando com força, segurando-o junto a mim. Ele roça o corpo contra o meu, aprisionando-me, a respiração ofegante. Eu o sinto. Ele me quer, e eu fico excitada e inebriada ao me dar conta da necessidade que ele tem de mim.

Chris: Por que, por que você tem que me desafiar? — balbucia ele entre seus beijos quentes.

O sangue esquenta em minhas veias. Será que ele sempre vai ter esse efeito sobre mim? E eu sobre ele?

Dulce: Porque eu posso. — Estou ofegante. E sinto seu sorriso em meu pescoço mais do que o vejo.

Ele pressiona a testa contra a minha.

Chris: Deus do céu, eu quero muito comer você agora, mas as camisinhas acabaram. Eu nunca consigo me saciar de você. Você é enlouquecedora, enlouquecedora.

Dulce: E você me deixa maluca — sussurro. — Em todos os sentidos.

Ele balança a cabeça.

Chris: Venha. Vamos tomar café da manhã na rua. Conheço um lugar onde você pode cortar o cabelo.

Dulce: Está bem. — Aceito, e assim a nossa briga acaba.

* * *

Dulce: EU PAGO. — Pego a conta do café da manhã antes dele.

Ele franze a testa.

Dulce: Você precisa ser rápido comigo, Uckermann.

Chris: Você tem razão, preciso mesmo — diz amargamente, embora eu ache que seja só provocação.

Dulce: Não fique com essa cara. Estou vinte e quatro mil dólares mais rica do que quando acordei. — Posso pagar — dou uma conferida na conta — vinte e dois dólares e sessenta e sete centavos de café da manhã.

Chris: Obrigado — responde ele a contragosto. Ah, a criança mal-humorada está de volta.

Dulce: E agora, para onde vamos?

Chris: Você quer mesmo cortar o cabelo?

Dulce: Quero, olhe só como ele está.

Chris: Para mim, você está linda. Sempre.

Eu fico vermelha e encaro meus dedos entrelaçados no colo.

Dulce: E ainda tem essa festa do seu pai hoje à noite.

Chris: Lembre-se, é black-tie.

Dulce: Onde é?

Chris: Na casa dos meus pais. Eles têm uma tenda no jardim. Você sabe...

Dulce: Qual é a caridade?

Christopher esfrega as mãos nas coxas, parecendo desconfortável.

Chris: É um programa de reabilitação de drogas para pais com filhos pequenos, chama-se Superando Juntos.

Dulce: Parece uma boa causa — digo baixinho.

Chris: Venha, vamos embora. — Deliberadamente interrompendo o assunto, ele fica de pé e me estende a mão. Quando a seguro, ele a aperta com força.

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