Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Ele franze a testa.

Chris: Como assim?

Dulce: Com a Belinda.

Chris: Eu já disse.

Dulce: Não, você não disse. Tem mais alguma coisa nessa história. Ontem você não insistiu que eu fosse para sua casa. E então, o que aconteceu?

Ele se mexe desconfortavelmente.

Dulce: Christopher! Fale! — exclamo.

Chris: Ela tirou uma licença para porte de arma ontem.

Ai, merda. Olho para ele, piscando e sentindo o sangue fugir da minha cabeça enquanto absorvo a notícia. Sinto como se fosse desmaiar. E se ela quiser matá-lo? Não!

Dulce: Isso significa que ela pode simplesmente comprar uma arma — sussurro.

Chris: Dulce — diz ele, a voz preocupada, e coloca as mãos sobre os meus ombros, puxando-me para perto —, eu acho que ela não vai fazer nada de estúpido, mas... simplesmente não quero que você corra esse risco.

Dulce: Eu, não... e você? — sussurro.

Ele franze a testa, e eu o envolvo em meus braços, abraçando-o com força, o rosto contra o seu peito. Ele não parece se importar.

Chris: Vamos voltar — murmura ele e beija o meu cabelo, e isso é tudo.

Toda a minha fúria desaparece, mas eu não esqueci. A raiva apenas se dissipou sob a ameaça de que algum mal pudesse acontecer a Christopher. O pensamento é insuportável.

* * *

CIRCUNSPECTA, FAÇO UMA mala pequena e enfio numa mochila o Mac, o BlackBerry, o iPad e o balão Charlie Tango.

Chris: Charlie Tango vai também? — pergunta ele.

Faço que sim com a cabeça e Christopher me lança um sorriso breve e indulgente.

Dulce: Christian vai chegar na terça-feira — murmuro.

Chris: Christian?

Dulce: O irmão de Anahí. Ele vai ficar aqui até encontrar um lugar para morar em Seattle.

Christopher me olha imperturbável, mas noto a frieza apoderando-se de seu olhar.

Chris: Bem, que bom que você vai estar comigo. Ele vai ter mais espaço — diz, calmamente.

Dulce: Não sei se ele tem as chaves. Vou precisar voltar na terça.

Christopher não diz nada.

Chris: Isso é tudo.

Ele pega a mala, e nós saímos. Enquanto caminhamos até os fundos do prédio para o estacionamento, percebo que estou o tempo todo olhando para trás. Não sei se a paranoia tomou conta de mim ou se realmente tem alguém me observando. Christopher abre a porta do carona do Audi e me olha em expectativa.

Chris: Não vai entrar? — pergunta.

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