Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Dulce: Recoste-se contra as minhas pernas.

Subo em cima dele e me sento, uma perna de cada lado, do jeito que ele falou. Seus olhos estão arregalados e cautelosos. Mas ele também está se divertindo.

Chris: Você parece... empolgada com a ideia — comenta, ironicamente.

Dulce: Estou sempre aberta a novas informações, Sr. Uckrmann, e isso significa que você vai relaxar, porque eu vou saber onde ficam os limites.

Ele concorda com a cabeça, como se não pudesse acreditar que está prestes a me deixar desenhar em todo o seu corpo.

Chris: Abra o batom — ordena.

Hum, ele está no modo ultra-autoritário, mas não me importo.

Chris: Deixe eu pegar sua mão.

Estico a mão livre.

Chris: A que está segurando o batom. — Ele revira os olhos para mim.

Dulce: Está revirando os olhos para mim?

Chris: Estou.

Dulce: Isso é uma grosseria, Sr. Uckermann. Conheço algumas pessoas que ficam realmente violentas diante de um revirar de olhos.

Chris: Ah, conhece, é? — seu tom é irônico.

Ofereço-lhe a mão com o batom, e, de repente, ele se levanta, de modo que ficamos cara a cara.

Chris: Pronta? — pergunta ele num murmúrio baixo e suave que torna tudo tenso e retesado dentro de mim. Uau.

Dulce: Pronta — sussurro.

Sua proximidade é sedutora, seu corpo musculoso tão próximo, o cheiro de Christopher misturado ao meu gel de banho. Ele guia minha mão até a curva do ombro.

Chris: Faça força para baixo — diz.

Minha boca fica seca à medida que ele conduz minha mão do alto de seu ombro para baixo, até a lateral do peito, passando ao redor da clavícula. O batom deixa uma linha vermelha larga e forte no seu rastro. Ele para na base do tórax e então me conduz ao longo de sua barriga. Fica tenso e olha no fundo dos meus olhos, aparentemente impassível, mas, sob o olhar cauteloso e imperturbável, vejo que está se controlando. Ele contém sua aversão, a mandíbula retesada, e há sinais de tensão ao redor dos olhos. Quando chegamos à metade de sua barriga, ele solta a minha mão e murmura:

Chris: E agora até o outro lado.

Repito a linha que desenhei no lado esquerdo. A confiança que ele está depositando em mim é inebriante, mas, temperada pelo fato de que posso, conto sua dor: sete cicatrizes pequenas, redondas e brancas marcam seu peito. Ver essa profanação terrível de seu lindo corpo é como um purgatório sombrio e profundo. Quem faria isso a uma criança?

Dulce: Pronto, terminei — sussurro, contendo a emoção.

Chris: Não, não terminou — responde ele, e traça uma linha com o indicador ao redor da base do pescoço. Sigo a linha do seu dedo deixando uma faixa escarlate. Ao terminar, mergulho nas profundezas de seus olhos cinzentos. — Agora as costas — murmura.

Christopher se mexe, de forma que tenho que sair de cima dele, e, em seguida, vira-se na cama e se senta de pernas cruzadas, de costas para mim.

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