Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: Claro. São muito libertadoras, de certa forma — acrescenta, levantando uma sobrancelha.

Hum. Isso vai ser divertido.

Chris: Venha. Quero lhe mostrar uma coisa. — Estendendo a mão, Christopher me conduz por um corredor e uma porta junto às escadas. Abre a porta, revelando um cômodo grande, mais ou menos do mesmo tamanho que o quarto de jogos, que deve estar bem acima de nós. Este é forrado de livros.

Uau, uma biblioteca, cada uma das paredes repletas de livros do chão ao teto. No centro, uma mesa de sinuca iluminada por um longo abajur Tiffany triangular, em forma de prisma.

Dulce: Você tem uma biblioteca! — exclamo, admirada, tomada pela emoção.

Chris: Sim, a sala da sinuca, como Poncho chama. O apartamento é bem grande. Quando você falou hoje de “explorar”, eu me dei conta de que nunca fiz um tour com você. Agora não temos tempo, mas pensei em lhe mostrar esta sala e, quem sabe, desafiá-la para uma partida de sinuca num futuro próximo.

Sorrio para ele.

Dulce: Combinado. — Isso me enche de alegria. José e eu fortalecemos nossa amizade em torno de uma mesa de sinuca. Jogamos juntos há três anos. Sou craque no taco. José é um bom professor.

Chris: O que foi? — pergunta Christopher, divertindo-se.

Ai, eu realmente preciso parar de expressar todas as emoções que sinto no instante em que as sinto, repreendo-me.

Dulce: Nada — respondo depressa.

Christopher estreita os olhos.

Chris: Bem, talvez o Dr. Flynn possa descobrir seus segredos. Você vai encontrá-lo esta noite.

Dulce: O charlatão caro? — Puta merda.

Chris: Ele mesmo. Está morrendo de vontade de conhecê-la.

* * *

CHRISTOPHER SEGURA MINHA mão e acaricia suavemente meus dedos com o polegar quando nos sentamos na parte de trás do Audi, seguindo para o norte. Eu me contorço com a sensação em minha virilha. Resisto à vontade de gemer, já que Taylor está bem à frente, sem o iPod, ao lado de um dos seguranças que acho que se chama Sawyer. Estou começando a sentir uma dor leve e agradável no fundo da barriga, causada pelas bolas. Distraída, pergunto-me quanto tempo vou ser capaz de aguentar sem um instante de, hum... alívio? Cruzo as pernas. E então, algo que estava no fundo de minha mente vem à tona.

Dulce: Onde você conseguiu o batom? — pergunto a Christopher em voz baixa.

Ele sorri para mim e aponta para a frente.

Chris: Taylor — gesticula com a boca.

Dou uma gargalhada.

Dulce: Ui. — E paro imediatamente... as bolas.

Mordo o lábio. Christopher sorri para mim, os olhos brilhando maliciosamente. Ele sabe exatamente o que está fazendo, animal sexual que é.

Chris: Relaxe — sussurra. — Se for demais... — sua voz diminui, e ele suavemente beija cada um de meus dedos, em seguida, suga com gentileza a ponta do mindinho.

Agora sei que está fazendo isso de propósito. Fecho os olhos enquanto um desejo sombrio toma conta do meu corpo. Eu me rendo brevemente à sensação, os músculos retesando-se dentro de mim. Quando abro os olhos de novo, Christopher está me fitando de perto, um príncipe sombrio. Deve ser o smoking e a gravata-borboleta, mas ele parece mais velho, sofisticado, um libertino devastadoramente lindo e com intenções licenciosas. Ele me tira o fôlego. Eu sou seu brinquedinho sexual, e, para falar a verdade, ele é o meu. O pensamento traz um sorriso ao meu rosto, e o sorriso de resposta que surge no dele é deslumbrante.

Dulce: Então, o que podemos esperar deste evento?

Chris: Ah, o de sempre — diz Christopher com desdém.

Dulce: Não para mim — lembro-o.

Christopher sorri e mais uma vez beija com carinho minha mão.

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