Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Assim que os acordes finais de "Come Fly with Me" silenciam, Vitor me solta e me cumprimenta com uma reverência. Respondo com uma mesura, refletindo sua cortesia.

Chris: Já chega de dançar com homens velhos. — Christopher está ao meu lado novamente. Vitor ri.

Vitor: Sem essa de "velho", filho. Já tive meus momentos, todo mundo sabe. — Vitor pisca para mim de brincadeira e caminha pela multidão.

Chris: Acho que meu pai gosta de você — murmura Christopher, observando-o se misturar com as pessoas.

Dulce: E por que não haveria de gostar? — Lanço um olhar debochado através dos cílios.

Chris: É um bom argumento, bem colocado, Srta. Dulce. — Ele me puxa num abraço, e a banda começa a tocar "It Had to Be You". — Dance comigo — sussurra, sedutoramente.

Dulce: Com prazer, Sr. Uckermann — sorrio em resposta, e ele me leva por toda a pista uma vez mais.

* * *

À MEIA-NOITE, CAMINHAMOS em direção à praia, entre a tenda e o ancoradouro, onde os demais convidados estão reunidos para assistir aos fogos de artifício. De volta ao comando, o mestre de cerimônias permitiu a remoção das máscaras, para facilitar a visão. Christopher está com o braço ao meu redor, mas estou ciente de que Taylor e Sawyer estão por perto, provavelmente porque estamos no meio da multidão. Eles olham para todos os lados, exceto para o cais, onde dois técnicos vestidos de preto fazem os últimos preparativos. Ver Taylor me faz lembrar de Belinda. Talvez ela esteja aqui. Merda. O pensamento me dá calafrios, e eu me aninho mais em Christopher. Ele me olha e me puxa mais para perto.

Chris: Tudo bem? Está com frio?

Dulce: Estou bem. — Olho rapidamente ao redor e vejo os outros dois seguranças, cujos nomes não consigo lembrar, perto de nós. Coloco-me diante de Christopher e ele passa os braços sobre meus ombros.

De repente, uma música clássica empolgante toma conta do cais e dois foguetes se projetam no ar, explodindo com um estrondo ensurdecedor sobre a baía e iluminando tudo em um dossel deslumbrante de laranja e branco cintilante, que se transforma em uma chuva brilhosa sobre a água calma. Fico boquiaberta à medida que mais foguetes se lançam ao ar e explodem em um caleidoscópio de cor. Não me lembro de ter visto um espetáculo de fogos tão impressionante, exceto talvez na televisão, e nunca é assim tão bonito na tevê. É tudo sincronizado com a música. Salva após salva, estrondo após estrondo, luz e mais luz, as pessoas respondem com suspiros e oohs e aahs. É algo de outro mundo.

Na balsa, na baía, diversas faixas de luz prateada iluminam o céu, até uns seis metros de altura, mudando de cor para azul, vermelho, laranja e de volta para o prata... e ainda mais foguetes explodem à medida que a música atinge o seu auge. Meu rosto está começando a doer por causa do sorriso ridículo de admiração que tenho engessado na cara. Olho para Christopher, e ele está do mesmo jeito, maravilhado feito uma criança diante do espetáculo. Para encerrar, uma saraivada de seis foguetes que, disparados no escuro, explodem simultaneamente, iluminando-nos com um tom dourado maravilhoso, enquanto a multidão irrompe em aplausos frenéticos e entusiasmados.

Mestre: Senhoras e senhores — exclama o mestre de cerimônias à medida que os aplausos e assobios diminuem. — Tenho apenas um aviso para acrescentar ao final desta noite maravilhosa: a generosidade de vocês arrecadou um total de um milhão, oitocentos e cinquenta e três mil dólares!

COMENTEM