Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: Vá se vestir. Calça jeans está bom. Espero que Taylor tenha separado uma para você.

Ele se levanta e veste uma cueca. Ah... Eu poderia ficar aqui o dia todo, observando-o passear pelo quarto.

Chris: Ande — repreende-me, mandão como sempre. Eu sorrio para ele.

Dulce: Só admirando a vista.

Ele revira os olhos para mim. Enquanto nos vestimos, percebo que nos movemos com a sincronia de duas pessoas que se conhecem bem, um prestando atenção ao outro, trocando de vez em quando um sorriso tímido e um toque gentil. E me dou conta de que isso é tão novo para mim quanto é para ele.

Chris: Seque o cabelo — ordena Christopher, depois que nos vestimos.

Dulce: Autoritário como sempre. — Sorrio, e ele se inclina para beijar meu cabelo.

Chris: Isso nunca vai mudar, baby. Não quero que você fique doente.

Reviro os olhos, e ele contorce a boca, divertindo-se.

Chris: Você sabe que as palmas das minhas mãos ainda coçam, não sabe, Srta. Dulce?

Dulce: Fico feliz em ouvir isso, Sr. Uckermann. Estava começando a achar que você estava perdendo o jeito.

Chris: Eu posso facilmente demonstrar que esse não é o caso, se você assim o desejar.

Christopher retira de sua bolsa um grande suéter creme de malha grossa e o coloca sobre os ombros. De calça jeans, camiseta branca e com o cabelo magistralmente desgrenhado, parece saído das páginas de uma revista de moda. Ninguém deveria ser tão bonito. E não sei se é a distração momentânea de sua aparência perfeita ou se é porque sei que ele me ama, mas as ameaças dele já não me enchem de pavor. Esse é o meu amor; é assim que ele é. Ao pegar o secador de cabelo, uma sensação quase tangível de esperança floresce. Vamos encontrar um meio-termo. Só precisamos reconhecer as necessidades um do outro e equilibrá-las. Sou capaz disso, não sou? Olho para mim mesma no espelho da penteadeira. Estou vestindo a camisa azul-clara que Taylor comprou e lembrou de colocar na mala para mim. Meu cabelo está uma bagunça, o rosto corado, os lábios inchados. Eu os toco, lembrando-me dos beijos escaldantes de Christopher, e não consigo evitar um pequeno sorriso diante do espelho. Sim, amo, ele disse.

* * *

Dulce: PARA ONDE ESTAMOS indo, exatamente? — pergunto enquanto esperamos pelo manobrista no saguão do hotel.

Christopher pisca para mim com ar conspiratório, tentando desesperadamente conter a alegria. Sinceramente, essa atitude é totalmente nova. Ele estava assim quando saímos para voar no planador. Talvez seja isso que a gente vá fazer agora. Dou uma olhada nele. Ele me encara de volta daquele seu jeito superior, o sorriso torto, e se inclina para me dar um beijo de leve.

Chris: Você tem alguma ideia de como me faz feliz? — murmura.

Dulce: Tenho... Sei exatamente. Porque você faz o mesmo por mim.

O manobrista aparece trazendo o carro de Christopher e exibindo um sorriso gigante. Nossa, está todo mundo tão feliz hoje.

Manobrista: Belo carro, senhor — murmura ele ao entregar as chaves.

Christopher lhe dá uma piscadela e uma gorjeta obscenamente alta. Faço cara feia. Francamente.

* * *

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