Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Dulce: Ah, obrigada. Bom dia — murmuro. Eu bem que poderia me acostumar com isso.

Sra. Jones: O Sr. Uckermann me disse que a senhora vai levar algo para almoçar no trabalho. O que gostaria de comer?

Olho de relance para Christopher, que está fazendo muita força para não sorrir. Estreito os olhos para ele.

Dulce: Um sanduíche... uma salada. Pode ser qualquer coisa. — Sorrio para a Sra. Jones.

Sra. Jones: Vou preparar um embrulho para a senhora.

Dulce: Por favor, Sra. Jones, pode me chamar de Dulce.

Sra. Jones: Dulce. — Ela sorri e se vira para fazer chá.

Nossa... que legal. Viro-me e inclino a cabeça para Christopher, desafiando-o: vá em frente, acuse-me de flertar com a

Sra. Jones.

Chris: Tenho que ir, Dulce. Taylor vai voltar e deixar você no trabalho com Sawyer.

Dulce: Só até a porta.

Chris: É. Só até a porta. — Christopher revira os olhos. — Mas tenha cuidado.

Dou uma olhada ao redor e vejo Taylor de pé junto à entrada. Christopher se levanta e me dá um beijo, segurando meu queixo.

Chris: Até mais, baby.

Dulce: Tenha um bom dia no escritório, querido — exclamo. Ele se vira, abre seu belo sorriso para mim e vai embora.

A Sra. Jones me passa uma xícara de chá, e, de repente, eu me sinto desconfortável sozinha ali com ela.

Dulce: Há quanto tempo você trabalha para Christopher? — pergunto, sentindo-me na obrigação de puxar uma conversa.

Sra. Jones: Há uns quatro anos, mais ou menos — responde ela com gentileza, enquanto prepara meu almoço.

Dulce: Sabe, eu mesma posso fazer isso — balbucio, envergonhada que ela esteja fazendo aquilo por mim.

Sra. Jones: Tome seu café da manhã, Ana. Este é o meu trabalho. E gosto dele. É bom cuidar de alguém

que não seja o Sr. Taylor e o Sr. Uckermann. — Ela sorri com doçura.

Minhas bochechas ficam rosadas de prazer, e eu quero bombardear essa mulher de perguntas. Ela deve saber muito sobre Christopher, mas, embora seja acolhedora e simpática, é também muito profissional. Sei que só vou deixar nós duas envergonhadas se começar a interrogá-la, então termino meu café da manhã num silêncio razoavelmente confortável, interrompido apenas por suas perguntas a respeito de minhas preferências gerais com relação a comida.

Vinte e cinco minutos depois Sawyer aparece na entrada da sala de estar. Já escovei os dentes e estou pronta para sair. Segurando a sacola de papel pardo com meu almoço — acho que nem a minha mãe já fez isso por mim —, pego o elevador com Sawyer, até o primeiro andar. Ele é muito calado, não revela nada. Taylor está nos esperando no Audi, e eu me sento no banco de trás do carro assim que Sawyer abre a porta para mim.

Dulce: Bom dia, Taylor — cumprimento-o com vivacidade.

Taylor: Srta. Dulce. — Ele sorri.

Dulce: Taylor, sinto muito por meus comentários inapropriados ontem à noite. Espero não ter criado problemas para você.