Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Chris: Deixe isso. Sra. Jones vai lavar — diz ele. Eu me viro e o encaro, ele está me observando atentamente. Será que vou me acostumar a ter alguém arrumando tudo por mim?  — Bem, agora que você está mais dócil, Srta. Dulce, vamos conversar sobre hoje?

Dulce: Acho que é você quem está mais dócil. E acho que estou fazendo um belo trabalho em domesticar você.

Chris: Me domesticar? — bufa ele, divertido. Quando faço que sim com a cabeça, ele franze a testa como se estivesse refletindo a respeito de minhas palavras. — É. Talvez seja isso que você esteja fazendo, Dulce.

Dulce: Você estava certo sobre Jack — murmuro, séria agora, e me debruço contra a bancada da cozinha, avaliando sua reação. A expressão no rosto de Christopher se desfaz, e seu olhar se endurece.

Chris: Ele tentou alguma coisa? — sussurra, a voz fria e mortal.

Nego com a cabeça, para tranquilizá-lo.

Dulce: Não, nem vai tentar, Christopher. Eu disse a ele hoje que sou sua namorada, e ele se retraiu na hora.

Chris: Tem certeza? Eu poderia demitir esse filho da puta. — Christopher faz cara feia.

Eu suspiro, encorajada pela taça de vinho.

Dulce: Você tem que me deixar lutar minhas próprias batalhas. Não pode ficar constantemente tentando adivinhar tudo o que vai me acontecer e me proteger o tempo todo. É sufocante, Christopher.

Nunca vou evoluir com essa interferência incessante. Preciso de um pouco de liberdade. Eu jamais sonharia em interferir nos seus assuntos.

Ele pisca para mim.

Chris: Só quero que você fique segura, Dulce. Se alguma coisa acontecesse com você, eu... — Ele para.

Dulce: Eu sei, e entendo porque você sente tanta necessidade de me proteger. E parte de mim adora isso. Sei que se precisar de você, você vai estar lá, da mesma forma como eu vou estar lá por você. Mas, se quisermos alguma esperança de um futuro juntos, você tem que confiar em mim e no meu julgamento. Sim, eu vou me enganar de vez em quando, vou cometer alguns erros, mas tenho que aprender.

Ele me encara, a expressão ansiosa, incitando-me a dar a volta na bancada e caminhar em sua direção, de modo que fico de pé entre suas pernas, e ele permanece sentado no banco. Segurando suas mãos, passo seus braços ao redor de minha cintura e apoio as mãos neles.

Dulce: Você não pode interferir no meu trabalho. É errado. Não preciso de você invadindo o meu dia feito um cavaleiro numa armadura branca que vem para salvar o dia. Sei que você quer controlar tudo, e entendo o porquê, mas você não pode. É uma meta impossível... você tem que aprender a se desligar. — Ergo as mãos e acaricio seu rosto, ele me encara de olhos arregalados. — Se você puder fazer isso... se puder me dar isso... eu venho morar com você — acrescento com gentileza.

Ele respira fundo, surpreso.

Chris: Você faria isso? — sussurra.

Dulce: Faria.

Chris: Mas você mal me conhece. — Ele franze a testa e, de repente, soa angustiado e em pânico, nem um pouco Christopher.