Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Dulce: Você falou com ela hoje? — pergunto a Christopher enquanto esperamos pela Mrs. Robinson.

Chris: Falei.

Dulce: O que você disse?

Chris: Falei que você não quer se encontrar com ela, e que eu entendo os seus motivos. Falei também que não gosto que ela aja pelas minhas costas — responde ele, o rosto impassível, sem revelar nada.

Bom.

Dulce: E o que ela respondeu?

Chris: Ela me dispensou de um jeito que só Elena é capaz de fazer. — Ele franze os lábios numa linha fina.

Dulce: Por que você acha que ela veio aqui?

Chris: Não tenho ideia. — Christopher dá de ombros.

Taylor entra na sala de estar de novo.

Taylor: A Sra. Lincoln — anuncia.

E aqui está ela... Por que tem de ser tão atraente? Está toda de preto: calça jeans justa, uma camisa que realça o corpo perfeito e o cabelo numa moldura brilhante e sedosa. Christopher me puxa para junto de si.

Chris: Elena — diz, a voz soando intrigada.

Ela me olha boquiaberta, paralisada. E pisca por um instante antes de encontrar o que dizer.

Elena: Desculpe. Não sabia que você estava acompanhado, Christopher. É segunda-feira — diz ela, como se aquilo esclarecesse por que está ali.

Chris: Namorada — responde ele à guisa de explicação, inclinando a cabeça para um lado e abrindo um sorriso despreocupado na direção dela.

Um sorriso lento e radiante, dirigido inteiramente a ele, abre-se no rosto dela. É tão irritante.

Elena: Claro. Oi, Dulce. Não sabia que você estaria aqui. Sei que você não quer falar comigo. Aceito isso.

Dulce: Aceita? — questiono calmamente, fitando-a e surpreendendo a todos nós.

Franzindo a testa de leve, ela avança mais para dentro do cômodo.

Elena: Sim, já entendi a mensagem. Não vim aqui para ver você. Como eu disse, Christopher raramente está acompanhado durante a semana. — Ela para. — Estou com um problema e preciso conversar com ele a respeito.

Chris: Ah? — Christopher se ajeita. — Aceita uma bebida?

Elena: Sim, por favor — murmura ela, agradecida.

Christopher serve uma taça de vinho enquanto Elena e eu permanecemos de pé, encarando-nos desconfortavelmente. Ela brinca com um anel grosso de prata no dedo médio, e fico sem saber para onde olhar. Por fim, ela me lança um sorriso contrito e se aproxima da bancada da cozinha, sentando-se no banco da ponta. Obviamente conhece bem o lugar e se sente à vontade na casa. Será que eu fico? Ou devo me retirar? Ah, isso é tão difícil. Meu inconsciente faz a cara mais hostil que pode na direção dela.