Fanfic: A submissa Vondy 1º e 2º Temporada | Tema: vondy

Dulce: E estou, Sr. Uckermann.

Chris: Com razão. — Ele sorri. — Agora tome o seu café da manhã.

Hum, o Christopher autoritário... ele nunca está muito longe.

* * *

ESTAMOS NA PARTE de trás do Audi. Taylor está dirigindo. Vai me deixar primeiro no trabalho e, depois, Christopher. Sawyer está no banco do carona.

Chris: Você não falou que o irmão da sua amiga chegava hoje? — pergunta Christopher, quase como quem não quer nada, a voz sem entregar sentimento nenhum.

Dulce: Meu Deus, Christian — ofego. — Tinha me esquecido. Ah, Christopher, obrigada por me lembrar. Vou ter que passar lá no apartamento.

Chris: Que horas? — Sua expressão se desfaz.

Dulce: Não sei que horas ele chega.

Chris: Não quero que você vá a lugar nenhum sozinha — diz ele, rudemente.

Dulce: Eu sei — murmuro e contenho a vontade de revirar os olhos para o Sr. Exagerado. — Sawyer vai estar espionando... digo... patrulhando, hoje? — Olho de relance para o banco do carona e vejo as orelhas de Sawyer ficando vermelhas.

Chris: Vai — revida Christopher, o olhar glacial.

Dulce: Se eu estivesse com o Saab seria muito mais fácil — resmungo, petulante.

Chris: Sawyer vai estar de carro, e ele pode levar você até o seu apartamento, dependendo da hora.

Dulce: Certo. Acho que Christian deve entrar em contato comigo durante o dia. Eu aviso qual é o plano, quando souber.

Ele me encara sem dizer nada por um instante. O que será que está pensando?

Chris: Tudo bem — concorda. — Mas nada de sair sozinha, entendeu? — Ele estende o indicador na minha direção.

Dulce: Sim, querido — resmungo.

Então, vejo um traço de humor percorrer seu rosto.

Chris: E talvez você devesse usar o seu BlackBerry. Só vou mandar e-mails para ele. Acho que isso deve evitar que o meu técnico de TI tenha mais uma manhã profundamente interessante, tudo bem? — diz, zombeteiro.

Dulce: Certo, Christopher. — Não consigo resistir e reviro os olhos para ele. Ele sorri de volta para mim.

Chris: Ora, ora, Srta. Dulce, acredito que esteja fazendo a palma da minha mão coçar.

Dulce: Ah, Sr. Uckermann, você e essa sua palma que não se cansa nunca. O que vamos fazer com isso?

Ele ri e, em seguida, é distraído por seu BlackBerry, que deve estar no modo vibrar, porque não ouvi tocar. Ele olha para a tela e faz uma careta.

Chris: O que foi? — atende bruscamente e passa a ouvir com atenção.

Aproveito a situação para examinar suas belas feições: o nariz reto, o cabelo desarrumado sobre a testa. Minha cobiça é distraída por sua expressão, que se altera de incredulidade para diversão. Presto atenção.