Fanfics Brasil - Capítulo 12 Es Un Drama (Jondy/Vondy)

Fanfic: Es Un Drama (Jondy/Vondy) | Tema: Rebelde - Jondy / Vondy


Capítulo: Capítulo 12

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Christopher foi embora para casa ainda no final daquele mesmo sábado, resolveu que por hora cumpriria o que prometeu a Fuzz e a Francis. Primeiro porque sabia que havia ultrapassado certos limites com elas e não queria se meter em problemas. E segundo porque a dimensão que certas coisas tomaram o deixaram realmente transtornado. Nunca em sua vida admitira sequer estar apaixonado por alguém, no entanto havia admitido para as duas que amava Dulce e que sabia que a tinha perdido. Conhecia Dulce bem o suficiente para saber que ela nunca o perdoaria ou permitiria que ele chegasse perto dela de novo. Ele tinha noção do quanto ela o amava e do quanto ela teria abdicado para ter um filho dele. E por culpa dele ela perdera o bebê. Quando chegou em casa foi informado que haveria uma reunião do condomínio para aprovar uma nova moradora, ele apenas assinou o papel aprovando sem ao menos lê-lo. Não tinha o mínimo interesse na vida dos vizinhos e menos ainda com quem se mudava ou deixava de se mudar para o prédio. A pessoa era uma mulher de vinte e poucos anos, solteira e vice-presidente júnior de uma grande empresa de advocacia nacional. O apartamento lhe estava sendo dado pela empresa. Com certeza não era nenhuma celebridade maluca que ia encher o prédio de paparazzi. Não se deu nem ao trabalho de ler seu nome, não estava interessado. Apenas assinou a permissão. Tinha muito o que pensar, quando chegou em casa havia um segundo relatório de Jack esperando para ser aberto, esse levemente mais grosso do que o anterior, apenas ignorou e deixou-o de lado. Tinha prometido que não importunaria Dulce e era o que faria, sabia que se lesse o relatório sentiria vontade de ir atrás dela de novo. Precisava esquecê-la, o que descobrira repentinamente sentir era algo doloroso e doentio demais, queria se afastar disso, levar uma vida normal. Tomou um banho, colocou apenas uma samba canção e decidiu comer algo, ao passar pela sala notou que a secretária piscava, ouviu os recados, um de Sloan, um de sua mãe que ficara sabendo que ele tinha ido a Santa Fé e três de Alessandra, parecia preocupada com ele, apenas os apagou,ligou para o restaurante Chinês e pediu algo para comer, vestiu-se, recebeu a comida e foi pra cozinha, comeu tristemente, olhava em volta e pela primeira vez notou o apartamento vazio demais. Pensou por um momento que era hora de enchê-lo, foi para seu quarto, ainda era cedo. Ligou para Alessandra e pediu que ela fosse encontrá-lo, quando se tratava de Dulce, ela era a única pessoa com a qual ele falava. Alessandra chegou a sua casa cerca de uma hora após ele ter ligado, conversaram durante um tempo, ela ia embora, mas ele pediu para que ficasse. Nem ele entendia bem o porquê, mas pela primeira vez na vida não tinha vontade de ficar sozinho.


         Na manhã seguinte resolveu seguir com sua rotina, olhou o envelope com a segunda metade da vida de Dulce sobre a mesa, pegou-o e guardou-o dentro de uma gaveta sem seu escritório que faria com que fosse esquecido, já que quase nunca usava aquele cômodo da casa, saiu com Alessandra, tomaram café da manhã no caminho e foram ao trabalho, ficou sabendo por Alfonso que a empresa que e mudara para o prédio seria a renomada empresa de advocacia e  já que seu pai era amigo pessoal e passara a vida fazendo negócios com Peter Martin, apenas deu de ombros, não lhe interessava tanto assim, talvez dali a uns anos quando se interessasse em abrir seu próprio consultório, sem o nome de Sloan, mas sabia que isto ainda estaria longe. Já estava conhecido na cidade, mas não o suficiente para que fosse totalmente independente de Mark, nem ele entendeu o porquê, mas chegou a ir duas vezes durante a semana no andar onde ficaria  escritório, tivera curiosidade de conhecer sua vizinha, já que tudo o que soubera dela foi um enorme caminhão de uma famosa e elegante loja de móveis da cidade entregando o que, provavelmente, seria sua decoração, a julgar por algumas peças de extremo bom gosto, acreditaria que a pessoa que os comprava deveria ser uma refinada mulher de cerca de quarenta e poucos anos, se não fosse o fato de o documento que assinara dizer exatamente o oposto, já estava curioso para saber quem seria a tal mulher, já que dois de seus vizinhos adolescentes, podres de rico e pervertidos, comentaram dentro do elevador certa vez de que era “muito gostosa” a tal nova vizinha. Ele mesmo nunca a vira até aquela sexta-feira de manhã quando saía para trabalhar, quando seu elevador passou pelo logo andar abaixo do dele as portas abriram e deram espaço para uma belíssima mulher de olhos azuis e vasta cabeleira castanha, ele aproveitou que estava de óculos escuros e comprovou o que os “moleques” haviam dito, realmente era bem gostosa, ela sorriu, trocaram amigáveis e educados “bom dia” e seguiram o resto do trajeto até o hall em silêncio, seguiram até a calçada, acenaram para o mesmo taxi, que por sinal já era um conhecido de Christopher e ele como bom cavalheiro deu passagem para que ela entrasse no carro, se seriam vizinhos, e ela era tão gostosa, trataria de ser amigável com ela, quem sabe fosse recompensado num futuro próximo, ao pensar nisso sorriu de canto apenas, acenou para próximo taxi que logo parou, era difícil um taxi que ignorasse aquele prédio, entrou no taxi e pediu que seguisse para seu trabalho, remexeu algumas coisas numa pasta e mesmo com o trânsito pesado que enfrentara não demorou até que chegasse ao prédio onde trabalhava, pagou a corrida e desceu do taxi, ao chegar ao hall deu mais uma vez de cara com aquela vasta cabeleira castanha e sorriu, quer dizer que além de vizinhos trabalhariam no mesmo local? Isso seria um ponto a seu favor, já que ela era muito bonita e isso facilitaria a aproximação, ela estava parada, olhando fixamente uma determinada placa, sorriu de canto, pelo jeito era uma daquelas filhinhas do papai que tinha se formado na profissão escolhida pelos pais, mas que amava uma coisa completamente diferente, aproximou-se dela e falou mais uma vez.


“ – Parece que continuamos nos encontrando, não é mesmo?” – Falou ele em tom de riso e amigável.


Ela se sobressaltou e corou, olhou-o com interesse. De onde o conhecia, afinal?


“ – Pois é... A vida é cheia dessas coisas, não é?” – Falou simplesmente e com um sorriso. Quando ia apertar o botão para chamar o elevador ele o fez, sorriu sem graça e permaneceu calada. Ele era muito bonito, mas essa estranha sensação de que o conhecia de algum lugar fazia com que se sentisse mais incomodada do que animada na presença dele.


“ – Pois é... A vida é cheia dessas coisas!” – O elevador parou em frente a eles, entraram e quando a porta ia fechando uma pasta impediu que isso ocorresse, a porta voltou a abrir e Alfonso entrou no elevador, ele sorriu e cumprimentou o amigo que olhava a morena interessado, apenas pararam um do lado do outro, Christopher apertou o próprio andar, assim como Alfonso e quando iam perguntar qual o andar da bela mulher em sua companhia ela simplesmente apertou o botão sem nada dizer. Alfonso encarou Christopher que fez um sinal positivo e ambos sorriram, acharam que quem se mudaria para a tal “Martin & Charles” seria um bando de velhos sebosos e não uma mulher tão linda, depois de cerca de 45 andares Alfonso se despediu de Christopher e cumprimentou Anahí com um bom dia, ela sorriu e acenou apenas, ele trabalhava na Aviesta & Co? Isso o tornou ainda mais interessante do que quando ela o viu entrar no elevador com aqueles encantadores olhos verde e cabelos castanhos encaracolados. As portas se fecharam e o elevador continuou subindo, mais 20 andares e era sua vez de descer, mais uma vez acenou para o vizinho de Dulce e saiu do elevador, tinha muito que fazer com aquela decoração.


         Ela saiu do elevador e o deixou intrigado, estava sendo tão misteriosa. Ou seria apenas tímida? Não parecia o tipo antipática, deu de ombros e chegou ao seu próprio andar um par de minutos depois. Entrou e cumprimentou Alessandra, já havia algumas pacientes no salão o que impedia um beijo ou algo do tipo, seguiu direto para sua sala, tirou o terno, vestiu o jaleco e ligou para a recepção pedindo que a primeira cliente entrasse. Como sempre seu dia seria cheio, mas não se importava, pois ultimamente sua amizade com Alfonso e as idas ao estádio de futebol, somados ao trabalho e aos encontros, cada vez mais constantes, com Alessandra eram as únicas coisas que o impediam de pensar em Dulce e de continuar a persegui-la, já que a vontade crescia a cada dia. Se não fosse sua natural aversão a relacionamentos, talvez até mesmo namorassem. Afastou os pensamentos e começou a trabalhar, precisava se concentrar se não quisesse continuar pensando nela.




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Autor(a): seixasdaiana

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • bola Postado em 04/06/2013 - 15:32:59

    Como abandona esse web novela? a melhor historia que ja vi posta por favor

  • annepl Postado em 04/11/2012 - 11:28:48

    poxa pq vc parou ? não vai posta mais ? Quero mais

  • anarosa Postado em 30/09/2012 - 19:48:50

    Posta maissss


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