Fanfics Brasil - Capítulo 17 Es Un Drama (Jondy/Vondy)

Fanfic: Es Un Drama (Jondy/Vondy) | Tema: Rebelde - Jondy / Vondy


Capítulo: Capítulo 17

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         Dulce e Anahí trabalhavam distraídas quando o telefone da sala de Dulce tocou.


“ – Alô?”


“ – Bom dia, senhorita Saviñon! O senhor Alfonso Herrera da Aviesta & Co deseja falar com a senhora.”


“ – Pode passar a ligação, Elisa. Obrigada!”


“ – Por nada, senhorita. Só um momento.” – Dulce esperou cerca de cinco segundos antes que a voz grave e suave de Alfonso surgisse na linha.


“ – Alô?”


“ – Sim... Alfonso?” – Ao falar ouvir o nome de Alfonso, Anahí logo parou e prestou atenção.


“ – Sim, sou eu. A Anahí está por aí? Eu liguei para o celular dela, mas ela não atendeu.”


“ – Ela deve ter colocado ele no silencioso. Quer que eu mande-a descer?”


“ – Na verdade não. Minha chefe do setor de criação teve uma reunião em Londres ontem e por isso ainda não voltou. Ela chega hoje a tarde.”


“ – Ah sim... Creio que ela vá ficar um pouco decepcionada, mas não vai se importar em remarcar.” – Anahí olhava para Dulce ansiosa, mas essa apenas fazia sinal para que ficasse calma.


“ – Não! Eu não quero mudar o dia. Quero saber se ela pode aparecer depois do almoço. Na verdade... Será que ela se importaria de almoçar comigo?”


“ – Isso eu já não sei. Só um momento que vou passar o telefone para ela.” – Dulce apenas passou o aparelho para a amiga que estava visivelmente confusa e ansiosa.


“ – Alô?”


“ – Alô, Anahí?”


“ – É sim... Alfonso?”


“ – Sim. Sou eu! Olha... Eu sei que parece que estou te enrolando, mas eu queria que você já tivesse a reunião com a minha chefe do setor de criação. Assim já saberá logo a resposta da entrevista. O problema é que ela teve uma reunião em Londres e só volta hoje a tarde. Tem algum problema pra você remarcarmos para depois do almoço?” – Perguntou ele em um tom casual que escondia perfeitamente a ansiedade que sentia por falar com ela.


“ – Problema algum. Eu saio para almoçar com a Duds e depois passo aí.” – Falou Anahí em um tom descontraído.


“ – Ah sim... Então você já combinou de almoçar com ela?” – Sem afastar o tom de decepção da voz.


“ – Combinar, combinar... Não! Mas acho que tá meio subentendido. Por quê?”  Perguntou curiosa.


“ – Porque eu queria te convidar pra almoçar comigo.” – Falou ele um tanto quanto tímido.


“ – Eu adoraria! Ela dorme e acorda comigo todos os dias há anos. Acho que não vai se importar de almoçar se mim hoje.”  - Ela falou olhando para Dulce que apenas assentiu.


“ – Se ela quiser pode vir conosco. Não tem problema. E eu chamo o Christopher também.”


“ – Pode ser. Eu vou falar com ela.”


“ – Tudo bem. Até às 13h, está bom para você?”


“ – Está ótimo, te encontramos onde?”


“ – No saguão. Eu vou levar vocês ao melhor restaurante da região e onde eu e Christopher sempre almoçamos.”


“ – Vai ser um prazer. 13h no saguão, então.”


“ – Tudo bem, tchau!”


“ – Até lá.Tchau!” – Tão logo Anahí desligou olhou para Dulce empolgada. “ – Ele nos chamou para almoçar com ele.”


“ – Pode ir. Eu não vou para segurar vela.” – Falou Dulce em um tom debochado.


“ – E nem vai! O Christopher provavelmente vai junto. Além do mais, é só um almoço, vai?”


“ – Tudo bem, vou pensar. Mas se o tal Christopher não aparecer eu como um burrito da carrocinha da praça, mas não vou com vocês.”


“ – Deixa de ser boba, Duds. Ele quem sugeriu que fosse. Além do mais, não rolou nem um beijo ainda. Não consigo saber se ele quer algo e está sendo cavalheiro ou se é gay e só está fazendo amizade. Porque o passeio no parque foi super romântico, mas ele não encostou em mim e nem tentou nada. Só ficamos sozinhos porque o Christopher disse que tinha compromisso e saiu.” – Disse Anahí rindo.


“ – Tá bom, tá bom! Eu vou. Mas acho que ele está sendo um perfeito cavalheiro, só isso.”


“ – É... Mas até o Joe que é um cavalheiro com você já chegou te agarrando.” – Falou Anahí às gargalhadas.


“ – Nós éramos adolescentes numa festa de fraternidade. Queria que ele fosse santo?”  Falou Dulce rindo.


“ – Dulce Maria! Você morou comigo entre faculdade e apartamento durante cinco anos. Eu sei muito bem que de santo o Joe não tem nada, ok? Afinal, era eu quem ouvia seus gemidos de madrugada, né?” – Anahí ria escandalosamente da cara da amiga.


“ – Anahí!” – Falou Dulce em tom escandalizado enquanto corava violentamente.


“ – Ah que foi? Vai se fazer de santa agora? Esqueceu o estado em que te encontrei quando você foi pra faculdade?”


“ – Claro que não. E nem poderia esquecer...” – Falar no assunto deixou Dulce levemente triste.


“ – Hei... Pode parando. Não fica assim... Eu não falei isso pra te deixar mal.”


“ – Eu sei é que...”


“ – É que nada! Para com a palhaçada, ok? Eu quis dizer que você era uma satã do pau oco, fingida e que quando começou a namorar o Joe foi da menina fechada pra safada que não me deixava dormir.” – Falou Anahí rindo e tentando espantar os fantasmas do passado de Dulce.


“ – É... Desculpas por isso!” – Falou ela rindo e secando os olhos marejados.


“ – Pois é! Tá desculpada por roubar o amor da minha vida!” – Falava Anahí em um tom dramatizado.


“ – O que eu posso fazer se ele me escolheu? Você como uma boa amiga deveria ficar feliz por mim.” – Falou Dulce rindo.


“ – E quem disse que não sou feliz por você? Sou infeliz por mim porque você roubou o melhor cara da faculdade e agora vai casar com ele.”


“ – É verdade! Mas você agora tem esse Alfonso. Parece ser um cara legal.”


“ – Se ele gostar mesmo de mulher ele vai ser perfeito!” – Falou Anahí soltando uma gargalhada.


“ – Você é ridícula. Mas mudando de assunto. O que acha de irmos olhar uns vestidos de noiva essa semana?”


“ – Eu acho ótimo. Já que não vai usar o que eu desenhei, pelo menos que use um Vera Wang.”


“ – Amiga, você não desenhou ele pra mim, desenhou pra você. Eu te conheço!”


“ – Que nada, aquele é seu. O meu é mais lindo!” – Riu Anahí.


“ – Então vamos procurar um bom ateliê pra confeccionar seu vestido perfeito. Porque a verdade é que nada me daria mais gosto do que usar o que você desenhou. Sempre achei que seria um problema porque você não teria como confeccioná-lo e ainda trabalhar, mas se não se importar achamos quem o faça.”


“ – Qualquer boa loja de vestidos de noivas faria isso. Mas vamos na Vera Wang, por favooooooor!”


“ – Mas pra quê? Eu quero usar o seu, Any!”


“ – Por que é um Vera Wang e temos que ir lá nem que seja para experimentar os vestidos mais lindos do planeta. Por favor, vai!” – Anahí falava suplicante e fazendo um leve drama.


“ – Tá bem, tá bem! E podemos levar o desenho que você fez e se ela concordar em fazê-lo...”


“ – Tá maluca? Eu jamais entregaria meu desenho pra ela.”


“ – E por que não? É lindo!”


“ – Mas não é o tipo de desenho que você entregue pra melhor e mais famosa designer de vestidos de casamento do mundo.”


“ – Bobagem sua, mas se é assim que quer... Mas ele está aqui ou em New Haven?”


“ – Está aqui. Eu sabia que a única maneira do Joe concordar em você vir morar aqui e se separarem um tempo é se tivesse prometido que assim que ele pudesse vir pra cá, começariam a arrumar as coisas do casamento.”


“- Espertinha você!” – Falou Dulce em tom de deboche.


“ – Sempre fui! E além do mais ele me disse pra pressionar você a começar a escolher o vestido, porque no que depender de você, vocês nunca vão se casar.”


“ – Ele é um idiota!” – Falou Dulce irritada.


“ – Não! Ele te ama e você está enrolando o garoto há quase oito anos. Dá um crédito. Ele só quer ser oficialmente seu marido.”


  É... Eu sei.”


“ – Então para de ser chata. Deixa eu voltar a trabalhar e marcamos uma hora na Vera Wang sexta-feira, que acha?”


“ – Acho fabuloso. Mas marca em uma outra loja também, que daí já vemos tudo de uma vez. E os sapatos, se tudo der certo hoje eu usarei um modelo exclusivo Anahí para Aviesta!” – Falou Dulce animada.


“ – Deus te ouça, amiga! Deus te ouça!”


Elas riram e voltaram às suas atividades anteriores, quando foi por volta do meio dia e meia o telefone de Dulce tocou mais uma vez, era Elisa avisando que sairia para almoçar. Dulce simplesmente a dispensou e falou que também iria. Avisou Anahí da hora, já que as duas estavam completamente absortas em seus afazeres, arrumaram tudo, Anahí recolheu os vários croquis que havia feito, colocou-os em uma pasta junto ao seu portfólio, lavou as mãos sujas de giz de cera e lápis, retocou a maquiagem, Dulce fez o mesmo e saíram ao encontro de Alfonso, chegaram no saguão às 13h em ponto, chegaram a rir, pois não poderia ser mais cronometrado, ele as esperava com um belo sorriso próximo a porta do edifício, caminharam até ele e o cumprimentaram.


“ – Seria possível estarem ainda mais lindas do que de manhã?” – Falou com um sorriso estampado.


“ – Muito obrigada. Mas e o Christopher, cadê aquele safado? Não o vejo desde ontem. E pelo que disse de manhã ele meio que fugiu de nós.” – Indagou Anahí.


“ – Ele não pôde vir. Tem algumas consultas atrasadas de uns dias que tirou de licença na semana retrasada e está colocando tudo em dia. Disse que vai almoçar no consultório com a secretária.”


“ – Ah sim... E de manhã? Por que ele sumiu?” – Perguntou Dulce interessada. Seu vizinho parecia um tanto quanto misterioso para ela. Parecia que ele evitava encontrá-la, apenas riu de si mesma com a ideia.


“ – Ele esqueceu o celular no Dunk’n Donuts e voltou para pegar. Ainda bem que somos bem conhecidos por lá e a atendente guardou para ele.”


“ – Sorte, não?” – Falou Anahí.


“ – Com certeza. Toda a vida de Christopher se resume àquele celular. Se ele o perde é capaz de ficar louco.”


“ – Entendi! Vamos então?” – Sugeriu Dulce.


“ – Claro que sim... Vamos!” – O porteiro abriu a porta e ele deu espaço para que elas passassem a sua frente, sorria afetuosamente. Ao sentir o vento frio Anahí se encolheu e arrependeu-se de não colocar uma roupa mais quente apesar de ainda ser outono já fazia bastante frio, ele tirou o seu casaco e colocou sobre os ombros dela que apenas sorriu em agradecimento. Andaram calmamente e conversaram por cerca de dez minutos até que chegaram ao London, o restaurante era, definitivamente, o preferido de Alfonso desde que se mudara para Nova Iorque, existiam muitos outros, mas este era seu preferido para o almoço e alguns encontros casuais, além de ser o mais próximo ao trabalho. Entraram no ambiente aquecido, tirou o casaco das costas de Anahí e entregou-os ao maitre que já o conhecia e o encaminhou para a mesa onde sempre sentava, perguntou se gostaria do vinho de sempre, ele simplesmente completou e deixou que o maitre fosse, puxou a cadeira para que Anahí e Dulce sentassem, sentou em seguida, escolheram o que comeriam e informaram ao garçom que já trazia o vinho e servia aos três. Bebiam, conversavam e comeram tranquilamente. Alfonso era uma pessoa extremamente educada e agradável, como Dulce logo percebeu e a despeito do que pensava Anahí, não era gay. Pelo contrário, olhava para sua amiga encantado, como se cada palavra dita por ela fosse a mais interessante do mundo. Ao terminarem o almoço acabaram discutindo levemente, Alfonso insistia em pagar toda a conta e elas negavam-se a aceitá-lo, ele insistia que as havia convidado, elas negavam e diziam não ser necessário. Ao final chegaram a um acordo onde elas fariam um jantar em sua casa e o convidariam para comer e ficariam quites. Elas não gostaram muito da ideia, mas preferiram aceitar do que perder tempo ali discutindo. Alfonso pagou a conta, ao final e voltaram para o edifício Chrysler, subiram juntos no elevador, Anahí e Alfonso desceram no andar da Aviesta, Dulce seguiu para o andar de seu escritório.


         Ao entrar em seu escritório Elisa já havia voltado do almoço, cumprimentou-a e entrou para sua sala, não notou a pasta com o portfólio de Anahí em cima do sofá, apenas tirou o blazer e sentou-se para voltar a trabalhar, tinha muito trabalho acumulado e se quisesse logo a atender os clientes da cidade precisava atualizar-se, depois de cerca de meia hora trabalhando ouviu seu telefone tocar, era Anahí, estranhou e atendeu.


“ – O que houve?” – Perguntou preocupada.


“ – Dulce, pelo amor de Deus. Tem como pedir para a Elisa ou qualquer outra pessoa trazer meu portfólio? Esqueci no seu sofá!” – Falava Anahí com um leve tom de desespero.


“ – Eu levo! Me dá cinco minutos e estou aí!”


“ – Obrigada amiga, te amo!” – Falou Anahí aliviada e desligou.


Dulce pareceu notar a pasta pela primeira vez, pegou-a e saiu, passou por Elisa e avisou que caso alguém ligasse que ela transferisse a ligação para seu celular se fosse urgente, mas que não demoraria. Elisa apenas assentiu. Dulce encaminhou-se para o elevador e o chamou, o maior problema de serem tantos andares naquele prédio é que algumas vezes os elevadores poderiam demorar. Considerou ir de escadas, mas eram vinte andares de diferença e seria mais demorado do que esperar o elevador, afinal. Após quase cinco minutos esperando o elevador ele finalmente chegou, deu um passo a frente e aproximou-se da porta, mexia na pasta e verificava se estava realmente ali dentro, ouviu o sinal da porta abrindo e entrou de cabeça baixa e mexendo na pasta, apenas falou Aviesta, por favor. E posicionou-se ao lado de um homem alto, acabou de conferir a pasta, estava tudo ali. Ao erguer a cabeça e olhar para o homem que estava ao seu lado simplesmente gelou.




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Autor(a): seixasdaiana

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Após passar a manhã evitando pensar em Dulce e negando o almoço com Alfonso quando este disse que iria almoçar com Anahí e Dulce, Christopher olhou seu relógio, comera uma fruta dada por Alessandra assim que ela voltou de seu almoço, mas já eram duas da tarde e ele estava com muita fome. Normalmente almoçaria ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • bola Postado em 04/06/2013 - 15:32:59

    Como abandona esse web novela? a melhor historia que ja vi posta por favor

  • annepl Postado em 04/11/2012 - 11:28:48

    poxa pq vc parou ? não vai posta mais ? Quero mais

  • anarosa Postado em 30/09/2012 - 19:48:50

    Posta maissss


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