Fanfic: Es Un Drama (Jondy/Vondy) | Tema: Rebelde - Jondy / Vondy

Dulce chegou cansada do trabalho e rumou direto para o apartamento do noivo, havia dois meses ele a tinha convencido de morarem juntos, mesmo depois de dois anos de noivado ele ainda tinha essa dificuldade, assim que chegou ele ainda não estava em casa, mas tinha um bilhete avisando que ele chegaria um pouco mais tarde, pois iria ao estádio com os amigos. Ela apenas sorriu, tomou banho e deitou-se, estava tão cansada que decidiu pular a refeição e apenas dormir, tão logo deitou caiu em um sono profundo, mas seu sono não foi exatamente tranquilo:

== Sonho ==

         Dulce estava andando pelos corredores da escola quando sentiu uma mão puxá-la para o armário do zelador, ela ia gritar, mas imediatamente uma mão tampou-lhe os lábios, ela abiu os olhos e deu de cara com aqueles profundos olhos castanhos que a encaravam e aquele sorriso diabólico que ela tão bem conhecia. Soltou-se dele e esbravejou:

“ – O que quer comigo Uckermann? Se pegam a gente aqui, vamos ser suspensos. E eu não posso ter essa mancha no meu currículo.”

“ – Meu Deus! Mas como você é nerd, sabia? Eu quero sua ajuda... Preciso conversar com você. Mas não pode ser aqui na escola. Pode ser na minha casa, depois da aula?”

“ – E por que eu te ajudaria? Você não é o ‘Senhor Popularidade’? Pra que precisa de mim?”

“ – Eu tô mal em matemática e preciso da sua ajuda. Se eu não tirar uma boa nota eu não passo na universidade e meu pai me mata. Me ajuda?” – Ele sorriu-lhe de forma encantadora, Dulce estava decidida a não cair em sua lábia, mas ele parecia sincero. Ela apenas concordou.

“ – Tudo bem. Eu te ajudo, mas que fique bem claro. Eu não sou como a Fuzz e as outras. Eu não me impressiono com o seu carro de merda. Então acho bom nem fazer graça, ok?”

“ – Eu sei que você não é como elas, você é especial. E foi por isso que pedi sua ajuda. Mas pode ficar tranquila. Matemática e nada mais...”

“ – Matemática e nada mais... Agora dá licença!” – Dulce se desvencilhou dele e caminhou para a sala de aula, pediu desculpas à professora pelo atraso, explicou que não estava se sentindo muito bem. Dulce era uma aluna exemplar, por isso a professorar acreditou e a deixou ficar, mas Dulce não mentira completamente, sentia-se nauseada, nervosa. Ele finalmente a notara e não foi preciso que ela se oferecesse, ele dissera que ela era especial, diferente das outras. O pensamento a fez sorrir bobamente, ao perceber que sorria Dulce logo mudou o semblante e prestou atenção na aula, mas naquele dia, sabendo que o encontraria depois da aula estava difícil se concentrar.

         Depois da aula Dulce rumava para sua casa a pé como sempre fazia e de repente deparou-se com o carro de Christopher ao seu lado, andando bem lentamente, queria sorria, mas preferiu ignorar. Ele buzinou.

“ – Hei... Saviñon. Quer uma carona?”

Ela fingiu só notá-lo naquele momento e apenas negou.

“ – Não precisa! Eu estou acostumada já!”

“ – Mas eu quero te levar, entra vai... É só uma carona. Como retribuição por aceitar me ajudar.”

Ela respirou fundo e rolou os olhos e o encarou o mais friamente que pôde.

“ – Tudo bem, mas nada de ficar se gabando por aí que eu entrei nesse seu carro nojento.” – Ele parou o carro, ela abriu a porta e entrou, o carro era extremamente limpo, cheiroso e confortável, mas fazia com que ela se sentisse incomoda por dentro, sabia que ela não era a primeira mulher a entrar no carro dele e isso a machucava um pouco.

         Tão logo ele chegou em casa estacionou seu carro cuidadosamente, saiu e abriu a porta para ela como um bom cavalheiro, a casa estava estranhamente vazia, notou Dulce, ela seguiu com ele até o quarto, era um quarto até muito arrumado para um menino, algumas coisas fora do lugar, mas nada anormal, Dulce sentou-se na cadeira do computador e o encarou, ele sorriu para ela, perguntou se estava com fome, ela apenas assentiu, ele foi até a cozinha, preparou sanduíches para os dois e voltou para o quarto, Dulce estava distraída arrumando o material em cima da cama, ele lhe ofereceu o sanduíche e o suco, ela o aceitou e comeu ainda um pouco envergonhada. Ele a observava atentamente, cada movimento dela, o que a deixava ainda mais nervosa, terminaram de comer e começaram a estudar, Christopher parecia ter dificuldade em algumas coisas e Dulce lhe ensinava pacientemente, estava distraída olhando um livro quando sentiu a mão dele em sua perna, o encarou com uma expressão dura, mas ele sorria docemente para ela, segurou-lhe pela nuca de forma um pouco autoritária e a beijou, ela lutou e tentou resistir no início, mas não conseguiu, ele era mais forte que ela e no fundo ela queria que o beijo acontecesse, ele afastou os livros e os jogou no chão, deitou Dulce na cama e começou a percorrer os dedos pelas coxas da garota, Dulce estremeceu por um segundo e se deu conta do que acontecia, tentou desvencilhar-se dele e empurrá-lo, mas o corpo dele encontrava-se completamente sobre o dela, ele havia se encaixado entre suas pernas e pressionava o quadril contra o seu, sentia o desejo dele crescer e pressionar sua intimidade, soltou um suspiro, desejava senti-lo, mas não ali, não daquela forma, começou a pedir que ele a soltasse, mas ele não soltava, não sabia mais o que fazer até que deu-lhe um tapa  no rosto que o fez acordar, ele chegou a levantar a mão para revidar e ela encolheu-se indefesa, ele a olhava transtornado, ela chorava, seu corpo tremia, ele saiu de cima dela e acariciou seus cabelos.

“ – Me perdoa! Eu não queria te assustar. Só que eu sou louco por você desde a primeira vez que e vi.”

Dulce ainda tremia, ajeitou-se um pouco quando ouviu o que ele disse, o olhou e sibilou furiosa.

“ – Eu não quero e não vou ser mais uma de suas conquistas Christopher. Eu já disse, sou diferente delas.”

“ – Eu sei que é! Me perdoa, me dá a chance de mostrar que eu te quero de verdade!”

Dulce estava balançada, as palavras saiam de seus lábios sem convicção.

“ – Eu não sei... Eu...”  Dulce não concluiu a frase, em segundos ele estava lhe beijando novamente, mas dessa vez era diferente, ele acariciava seu rosto e sua nuca, mantinha Dulce perto de si, fazia carinho e cuidava dela. Dessa vez Dulce não resistiu e deixou-se levar, era tão apaixonada por ele quanto ele por ela, ela podia sentir, estava feliz e realizada, era como se tudo tivesse encontrado seu lugar no mundo.

De repente o cenário mudou drasticamente, Dulce estava nua e envergonhada, ele apenas sorria cafajeste.

“ – O que foi? Não vai dizer que tá arrependida agora?”

“ – Não é que... Foi minha primeira vez!” – Ela falava envergonhada.

“ – Eu sei... E até que pra primeira vez você deu um show. Sabe muito bem como ser uma vadia na cama.”

“ – Christopher eu...” – Dulce começou a chorar, não sabia o que fazer, perdera a virgindade com aquele que ela achou que seria o homem de sua vida, agora ele ria da situação e a chamava de vadia. Sentia-se péssima. De repente sentiu as mãos dele lhe segurarem a cintura e trazerem-na para si,ele a colocou sentada sobre seu quadril, tirou o lençol dela e sorriu.

“ – Assim está bem melhor... Você é muito gostosa, sabia? Seus peitos me deixam maluco...”

Dulce tentava se esconder, mas era em vão. Ele a segurava com força e não a deixaria sair.

“ – Me deixa ir embora Christopher, eu tô implorando!”

“ – Não! Eu só quero que relaxe, ok? Eu quero brincar com você, vou fazer você se sentir melhor...” – Ele direcionou um sorriso cafajeste para Dulce, prendeu suas mãos e mergulhou em já seus fartos seios, apesar da pouca idade. Sugava-lhe os mamilos com força e de uma forma que a fez gemer, rapidamente ele começou a mover-se debaixo dela, assim seu membro roçaria nela, deixando-a mais excitada, levou a mão ao clitóris dela e começou a massageá-lo lentamente, fazia uma leve pressão que a deixava louca.

Dulce já não conseguia resistir, o amava, queria-o para si e o desejava, ele tinha o poder de fazê-la perder os sentidos, estava disposta a fazer o que ele quisesse desde que fosse para permanecer ao seu lado.

Christopher percebeu que Dulce cedia e aumentou as investidas contra ela, quanto mais ele ousava, mais ela ficava entregue a ele, ela começou a rebolar e forçar o quadril contra o dele, ele tinha um sorriso safado nos lábios. Dulce havia sido a mais difícil de levar pra cama, mas mesmo sendo virgem fora a melhor que teve, segurou-a pelo quadril e investiu contra ela, fazendo com que seu membro entrasse todo de uma vez nela e a fizesse soltar um gemido de dor, ele mordiscou o mamilo dela, sugou e soltou em seguida, concentrou-se em fazê-la quicar em seu colo, segurou-a pela bunda e a ajudava a subir e descer, não precisou de muito esforço, rapidamente ela já havia entendido e movia-se como se fosse experiente no assunto, adorava olhá-la, tinhas as formas corporais perfeitas, movia-se e forçava os quadris embaixo do dela, fazendo seu membro ir mais fundo dentro dela, estava extasiado, deu-lhe um tapa leve nas coxas e ela gemeu, entendeu que ele queria que ela rebolasse mais, adorava tudo aquilo, voltou a sugar-lhe os seios, eram fartos e naturais e isso o deixava ainda mais excitado, não demorou muito a chegaram ao orgasmo, ele um pouco antes dela, ela tentou parar, mas ele não deixou até que ela se sentisse satisfeita, queria que ela voltasse, se ela percebesse que era simplesmente usada ao bel prazer dele não voltaria, conhecia a personalidade arredia dela e sabia que era o que aconteceria. Caíram exaustos na cama, ele ainda dentro dela, ficou por cima dela, movia-se lentamente para provocá-la, segurou-lhe o rosto e falou calma e friamente:

“ – Você é minha, só minha ouviu bem? Não quero você com mais ninguém além de mim.”

“ – Christopher... Você tá me machucando”  - Falou ela assustada.

“ – Diz que entendeu! Você é minha, seu corpo é meu e ninguém mais vai tocar em você, nunca! Tá entendendo?”

Ela o olhava assustada, não gostava daquele lado possessivo de Christopher.

“ – Eu entendi! Mas me solta! Tá me machucando!”

Ao ouvi-la ele sorriu e a soltou, saiu de dentro dela, deitou e a puxou para si. Ficou atrás dela, afastou seus cabelos, beijou-lhe o ombro e em seguida mordeu até que seus dentes a marcassem, mas parando antes que a machucasse.

“ – Você é minha Dulce, sempre vai ser! Meu brinquedinho, minha vadiazinha particular. Eu adoro esse teu corpo e como você me faz sentir.” – Ele falava isso e roçava os lábios e mantinha a respiração quente na nuca dela. “ – Não precisa ficar com medo, eu não vou contar pra ninguém que a virgenzinha nerd da escola na verdade não é mais virgem e é uma vadia na cama, até porque você é minha vadia e de mais ninguém, a partir de agora você vai ser só minha.”

“ – Você quer dizer que vamos namorar?” – Apesar de um pouco assustada com a maneira como ele a tratava naquele momento, Dulce tinha esperanças de que aquilo quisesse dizer que eram namorados.

“ – Não! Não seja idiota! Eu não posso namorar com você.”

“ – Quer dizer que eu sirvo pra você comer e não pra namorar?” – Dulce estava ultrajada e magoada ao mesmo tempo, como fora idiota de se apaixonar por um canalha como Christopher. Sentia vontade de chorar, mas não daria esse gostinho a ele. “ – Me solta Christopher... Eu tô mandando!” – Ela lutava para se desvencilhar dele.

         Quanto mais ela lutava, mais ele a apertava contra si, a imobilizou de forma que ela não conseguia se mexer, virou-a de bruços na cama e a prendeu sob si.

“ – Eu só disse que não vamos namorar. Você serve para namorar, mas eu não vou. Quero ter certeza que você vai ser minha, só minha. E quando eu achar que é a hora, namoramos. Você tem que me provar que é de confiança. Nunca namorei antes porque não confio nessas piranhas da escola. Você é diferente, eu sei. Mas eu preciso acreditar em você, preciso confiar em você. Ter certeza que no fundo você não é só mais uma piranhazinha querendo se dar bem.”

“ – Christopher, você tá me machucando...” – Dulce chorava fracamente, sentia-se suja e usada, acontecera o que ela mais temera todo o tempo que evitou Christopher. Ela apaixonou-se perdidamente e agora não era nada além de uma marionete aos olhos dele.

Christopher a manteve sob si um tempo, quando viu que ela não lutaria mais a largou, saiu de cima dela e foi tomar banho, sabia que ela havia entendido o recado, mas ao chegar a porta do banheiro de seu quarto apenas parou e falou calmamente e com o costumeiro sarcástico sorriso nos lábios.

“ – Acho bom você vir comigo ou ficar bem quietinha aí. Entendeu? Não adianta você lutar, você é e sempre será minha.” – Ele entrou no banheiro e ela permaneceu na cama, chorando e pensando na besteira que tinha feito. Até que adormeceu.

Mais uma vez o cenário mudou, estava muito escuro, ela não conseguia entender o que acontecia, ele agora estava diferente, não conseguia distinguir bem o rosto dele, só sabia que seu corpo estava mais masculino, mais forte e sua voz parecia mais grossa, ela estava com Joe na cama, o noivo dormia, ele tampava sua boca e a sufocava para que não gritasse, seus olhos emanavam o mesmo ódio de quando ela disse que não seria mais o brinquedo dele anos antes, ele queria matá-la, seu sorriso sarcástico marcando os contornos indistinguíveis, ele falava com calma e aspereza.

“ – Eu disse que você seria pra sempre minha, enquanto eu quisesse, não disse? Eu nunca vou sair da sua vida. Você nunca vai ser feliz com ele... Eu te mato, ou melhor... Mato ele, mas não deixo que fiquem juntos. Você é M-I-N-H-A!” – Ele falou entre dentes e em seguida soltou uma gargalhada que fez Dulce se arrepiar, chorava e sentia muito medo, seu coração estava muito acelerado, ele a sufocava, estava próxima de morrer.

         == Sonho==

Dulce chorava, sentia-se sufocada, seu coração parecia que iria explodir, acordou mas não conseguiu abrir os olhos imediatamente, sentiu uma presença ao seu lado e tinha medo que não tivesse sido um sonho, abriu os olhou e viu Joe que a olhava confuso, ela apenas se ajeitou e encolheu, estava aliviada por ter sido apenas um sonho, afinal. Joe não perguntou nada, apenas a abraçou e a embalou em seus braços, ficou lhe fazendo carinho até que ela caísse novamente no sono, mas dessa vez um sono mais tranquilo e sem a presença dos fantasmas do passado.