Fanfics Brasil - Capítulo 06 Es Un Drama (Jondy/Vondy)

Fanfic: Es Un Drama (Jondy/Vondy) | Tema: Rebelde - Jondy / Vondy


Capítulo: Capítulo 06

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         Christopher finalmente terminara a faculdade. Se fosse por escolha própria jamais teria escolhido um curso que o fizesse estudar oito anos, por ser dedicado ele conseguiu acumular matérias e terminar aluns meses antes, mas agora estava feliz. Havia terminado a especialização em cirurgia plástica e já havia conseguido um emprego em Manhattan, um de seus professores vira um talento nato em Christopher e o chamou para trabalhar em sua recém inaugurada clínica na costa leste. Já tinha um bem sucedido negócio na costa oeste e precisava de um “parceiro” para que abrisse um na costa leste. Apesar de odiar o clima da região, Nova Iorque era infinitamente melhor do que Boston no que se tratava de clima, sabia que tinha talento, mas que o principal motivo de ter sido chamado era porque tinha dinheiro para investir na compra do espaço. Isso para ele não seria problema, na verdade dava graças por isso, só assim pularia muitas etapas e logo seria considerado um dos melhores cirurgiões da costa leste, quiçá do país. Compraram dois andares no topo do Chrysler Building, um dos edifícios comerciais mais caros de Nova Iorque, tinham que estar apresentáveis à clientela que queriam atingir, há seis meses trabalhavam nisso e finalmente havia se tornado realidade, atendia praticamente sozinho nos consultórios desde a inauguração há duas semanas atrás, só o nome de seu professor na porta era o suficiente para atrair os clientes mais ricos do estado.


         Uma certa noite Christopher chegara especialmente cansado em casa, tomou um banho, comeu algo e logo foi dormir, dormiu um sono agitado e cheio de sonhos, sonhou com ela, com a primeira vez deles, com ela sorrindo para ele, sonhou com ela dizendo que o amava. Acordou ensopado de suor, seu corpo tremia, sua respiração estava pesada. Sua razão mandava esquecê-la completamente, mas isso já havia se provado impossível, precisava encontrá-la. Mas como? As pessoas em Santa Fé não sabiam exatamente dela, sabiam que tinha ido à Yale estudar direito, mas nunca voltara para casa, sequer nas férias. Sua mãe quem sempre atravessava o país para vê-la, não sabia o que fazer, precisava descobrir como e onde ela estava. E se estivesse com outro? Não... Ela não faria isso. Prometera que sempre seria o brinquedinho dele e assim seria. Por mais que tivessem brigado pouco antes de irem à unide, seria sempre dele. Se estivesse com outro ele a tomaria de volta. Seria dele, como sempre fora. Olhou o relógio e viu que era madrugada, ligaria para Alexandra no dia seguinte e daria um jeito de pedir à mãe que descobrisse o paradeiro de Dulce, sabia que a mãe dela e a sua tornaram-se amigas quando passaram a freqüentar o mesmo clube, com certeza ela conseguiria as informações que precisava. Era isso... Ligaria para a mãe tão logo amanhecesse e pediria o favor a ela. Por enquanto precisava descansar e dormir. Virou-se de um lado a outro na cama, mas pouco depois o sono o venceu e dessa vez um sono profundo e sem sonhos.


         Quando acordou no dia seguinte a primeira coisa que fez foi ligar para a mãe, conversou um pouco com ela até que tocou no assunto Dulce Maria, Alexandra ficou desconfiada e contou ao filho tudo o que sabia, inclusive que Dulce estaria noiva de um rapaz que conhecera sete anos antes, Christopher fez-se de indiferente ao falar com a mãe, mas na verdade fervia por dentro. Sete anos? Isso era quase o tempo que tinham sem se ver. Só seis meses menos.


“ – Vaca!” – Esbravejou, jogou o aparelho celular que acabara de comprar longe, por sorte ele caiu no macio tapete de seu quarto, seu corpo tremia de ódio, sentia vontade de quebrar tudo, de bater em alguém... Foi até sua cabeceira e pegou a foto que tinha dela, olhou o que tinha escrito “Sempre Sua”. Era isso... Não importava. Ela era dele e ele iria atrás dela. Ela sempre estivera tão próxima e ao mesmo tempo tão longe, se soubesse de tudo o que acontecia a teria buscado antes. Estava tão irritado que perdera a fome, simplesmente levantou, trocou-se e foi trabalhar, enquanto chegava ao prédio onde trabalhava encontrou Alfonso. Alfonso era administrador e trabalhava em uma das grandes empresas no prédio, sempre trocavam ideias, mas sempre tudo muito superficial, ao vê-lo o cumprimentou e começaram a conversar e trocar ideias, até que Christopher perguntou casualmente.


“ – Cara, sabe onde eu posso encontrar um bom detetive particular?”


Alfonso se assustou com a pergunta, mas respondeu simplesmente.


“ – Eu tenho um amigo que trabalha com isso. O nome dele é Jack, se quiser te dou o cartão dele no almoço.”


“ – Obrigado! Eu fico grato.”


“ – Por nada, mas o que foi? Desconfiando da patroa?”


  Não sou casado e você sabe disso. Muito menos namorada. Além do mais não é pra mim, só fiquei de ajudar um amigo.” – Disse Christopher tentando desconversar.


“ – Ah sim! Está chegando meu andar. Na hora do almoço te entrego, ok?”


“ – Ok! Mas vê se não esquece!


Tão logo falou o elevador parou, as portas se abriram e Alfonso saiu em direção ao seu trabalho, Christopher subiu mais alguns andares e foi para o seu próprio. O dia estava cheio, seria uma boa oportunidade de não pensar nela.


A manhã havia sido cheia e movimentada para Christopher, era um daqueles dias em que estava sozinho no consultório e a recepção cheia. Seu ex-professor e sócio, Mark Sloan, era um dos melhores e mais renomados cirurgiões plásticos do país, mas seu nicho era na costa oeste do país. E mesmo ele não sendo o professor, as recomendações a ele eram sempre boas, e o fato de serem sócios faziam as socialites da cidade confiarem nele para o serviço. Ainda estava com uma paciente na sala, medindo seu corpo, tirando fotos e utilizando-se do programa que Sloan havia desenvolvido para mostrar os futuros resultados quando seu telefone tocou, atendeu prontamente.


“ – Alessandra, já disse para não me incomodar enquanto estiver com as minhas pacientes. Ainda mais a senhora Pierce que é tão especial.” – Sorriu galanteador e piscou para a paciente a sua frente. Uma mulher até bela, por volta dos 40 e poucos anos, mas que definitivamente não fazia seu tipo. Apesar da profissão, sempre gostara de mulheres mais naturais. Ao pensar nisso, mais uma vez a imagem de Dulce lhe veio a cabeça, ele apenas suspirou e tentou afastá-la do pensamento.


“ – Eu sei, doutor Uckermann. Me desculpe, mas o senhor Herrera da empresa “Aviesta & Co” e ele quer saber se o almoço está de pé.


“ – Diga a ele que sim, Alê e que o encontro em 20 minutos no London.”


“ – Tudo bem doutor, eu avisarei.”


“ – Obrigado, Ale!” – Ele desligou o telefone e mais uma vez olhou para Martha Pierce à sua frente. “ – Bem, Martha. Eu já expliquei tudo em relação à cirurgia. Alguma dúvida?”


“ – Tenho sim... Quando vai me levar para sairmos?” – Ele sorria de forma provocante para ele, ele apenas sorriu, segurou-lhe a mão e a beijou, olhou-a nos olhos e falou num tom calmo. “- Eu adoraria sair com você, Martha. Mas você é casada e eu ainda sou novo demais na cidade para este tipo de confusões. Mas acredite, se não fosse isso você seria a número um da lista.” – Ele sorria brandamente e de forma sedutora, ela corou um pouco e tirou a mão de entre as dele, ajeitou-se na cadeira e falou.


“ – Pois eu fico lisonjeada. Mas e a cirurgia?”


“ – Podemos marcá-la para a próxima segunda. E daqui um mês você estará ainda mais linda e perfeita para seu aniversário de casamento.”


“ – Pois então marque para segunda. Te vejo em quatro dias então.”


“ – Claro que sim! Nos vemos em quatro dias.” – Ele levantou-se deu a volta em sua mesa e segurou a cadeira dela, ajudou-a a levantar-se e mais uma vez antes que fosse lhe beijou a mão. A mulher saiu radiante de sua sala, assim como todas as que entravam. Flertar com as pacientes era só uma das muitas faces de seu trabalho. Tão logo ela saiu, tirou o jaleco, vestiu o paletó e foi encontra-se com Alfonso no restaurante onde combinaram, não marcou no London apenas por ser um dos melhores restaurantes da cidade, mas também porque era um ótimo lugar para ser visto, apesar do clima acolhedor e discreto. Todos sabiam que ele era o sócio de Sloan e aquele era um dos lugares perfeitos para exibir-se e atrair alguns novos clientes. A maioria eram de mulheres, obviamente. Faltando apenas cinco minutos para o horário em que marcara entrou no restaurante, avistou Alfonso sentado em uma mesa mais distante e direcionou-se até ele, sentou e sorriu.


“ – Desculpa a demora, cara. Sabe como são essas coroas, não é? Adoram um bom flerte e eu não poderia apenas dispensá-la.” – Christopher sequer olhou o cardápio, pediu uma salada ceasar de entrada, cordeiro assado com batata baroa de prato principal e o melhor merlot da casa, cujo qual deixou à escolha do maitre, para acompanhar. Alfonso pediu algo semelhante, apenas trocando o cordeiro por steak de veado e começaram a conversar. Eram amigos desde que se conheceram, torciam para o mesmo time de futebol americano e tinham gostos parecidos. Ambos de famílias tradicionais, a diferença é que nasceram em estados diferentes. Alfonso nasceram em Illinois, mais precisamente em Chicago. Já haviam terminado o almoço e bebiam um café antes de voltarem aos seus respectivos trabalhos. Foi Alfonso quem puxou a conversa.


“ – Cara, já ia esquecendo.” – Enfiou a mão no bolso, tirou a carteira e pegou um cartão. “ – Aqui está o cartão do Jack. Ele estudou comigo em Princeton, é um ótimo detetive. Pode ligar para ele, ele mora em Nova Jérsei, mas costuma vir sempre a Nova Iorque a trabalho. De repente podem se encontrar logo.”


“ – Já disse, não é para mim. Mas eu talvez seja o mediador. Vou ver isso melhor e ligo para ele. E espero que seja bom mesmo, porque se não eu te mato.”


Ambos riram, terminaram seus cafés, pagaram a conta e seguiram de volta ao trabalho, Alfonso saiu do elevador alguns minutos antes de Christopher que seguiu para seu consultório, ao chegar viu que a sala de espera ainda estava vazia, olhou o relógio e percebeu que ainda faltavam cerda de 50 minutos para a próxima paciente e pelo menos 20 minutos até o fim do almoço de Alessandra. Seguiu para sua sala e a fechou, pegou o telefone e ligou para Jack que atendeu no terceiro toque.


“ – Jack Duarte, detetive particular. Com quem falo?”


“ – Alô, meu nome é Christopher Uckermann, o Alfonso Herrera me deu seu telefone.”


“ – Ah sim... Amigo do Poncho, pode dizer.”


“ – Eu tenho um amigo que quer contratar seus serviços, mas ele não quer se identificar. Então eu serei seu contato direto, qualquer novidade pode ligar para mim. Preciso que encontre e faça um levantamento de toda a vida de uma pessoa. O nome dela é Dulce Maria Espinoza Saviñon. Nascida no estado do Novo México, em Santa Fé. Estudou direito em Yale. Preciso saber o que faz agora, com quem vive e como vive. Ok? Se conseguir quero um levantamento dos últimos sete anos e meio anos da vida dela. Desde que entrou para a faculdade até o momento.


“ – Tudo bem, talvez não seja um trabalho rápido, mas consigo fazê-lo. Quer um dossiê da vida dela, então?” – Jack sabia que Christopher era o único interessado nas informações, já atendera casos “anônimos” comandado por supostos terceiros vezes demais para se importar. E uma rápida olhada no nome Christopher Uckermann no Google o fez descobrir que o mesmo nascera em Santa Fé, Novo México. Não poderia ser simples conscidência. “ – Quer saber meus honorários?”


“ – Não me importa. Consiga o que lhe pedi o quanto antes e será generosamente gratificado.”


“ – Tudo bem. Começarei agora mesmo. Te manterei informado.”


“ – Tudo bem, não exite em fazê-lo.”


“ – Não o farei!” – Ao dizer isso Jack desligou o telefone, Christopher estava com a foto que lhe acompanhava há dois anos nas mãos, a olhava insistentemente, um fogo crescia dentro de si, queria vê-la, precisava vê-la. Estava perdido em seus devaneios quando ouviu alguém bater à sua porta, olhou o relógio e pressupôs ser Alessandra, sua secretária, guardou a foto, levantou-se e abriu a porta, olhou a bela secretária e sorriu.


“ – Pois não, Ale?” – Seu sorriso era sedutor e cafajeste ao mesmo tempo. O que fez Alessandra arrepiar-se.


“ – Só vim avisar que voltei e que sua paciente das 13:30h desmarcou. Então o senhor só terá paciente às 14h.” – Ela olhava para ele de forma cordial, talvez um pouco mais do que deveria. Mas não conseguia evitar, ele a excitava.


“ – Pois acho melhor assim. Isso me dá pouco mais de uma hora de folga.”


“ – Tudo bem, vou lhe deixar em paz...” – Ela segurou a maçaneta e já fechava a porta quando o sentiu segurar seu pulso. Ele sorria de forma convidativa.


“ – Não quero ficar em paz. Faz o seguinte. Desmarque minhas consultas da tarde, tranque e feche o consultório e volte aqui. Preciso ‘conversar’ com você!” – Ele piscou e soltou o braço dela, apenas sorria, sabia que poderia ser processado por aquilo, mas ela era gostosa e ele ardia por dentro. Ela não era quem ele queria, mas seria uma ótima distração por hora.


Alessandra quase não acreditou, podia fazer-se de desentendida, sabia que toda aquela situação era errada, mas isso a excitava ainda mais, apenas concordou com o que ele disse, demorou cerca de 20 minutos para desmarcar todas as consultas da tarde e trancar todo o consultório. Vestiu seu sorriso mais inocente, retornou à sala do chefe cuja porta continuava aberta, apenas entrou e sentou em frente a ele, fazia-se de tímida, caso ele não tivesse querido dizer o que imaginara, pelo menos não seria demitida.


“ – Já fiz tudo o que pediu, doutor. O que deseja falar comigo?”


Christopher sorria. Como era fingida, ele sabia que ela estava doida por aquilo desde muito tempo, mas decidiu entrar na brincadeira.


“ – Sabe Alê, eu sei que você é muito competente, mas acho que nossa relação de trabalho nunca vai dar certo.”


Alessandra gelou na mesma hora, não era esse tipo de “conversa” que queria de Christopher.


“ – Me perdoe se fiz algo que errado ou impertinente. Eu...”


Christopher se manteve sério, mas sorria por dentro. Apenas a interrompeu.


“ – Alê, acho que o melhor é te demitir...” - Ao Falar isso ele segurou a mão da secretária. “ – Porque eu estou louco por você e não posso arriscar tudo o que tenho e minha reputação com um processo de assédio sexual.” - Ele falou isso e sorriu. Alessandra se mantinha gelada enquanto ele falava, mas quando ele sorriu ela entendeu. Ele a queria também. Ela apenas falou.


“ – Não acho que vamos ter esse tipo de problemas, Dr. Uckermann.”


“ – Ah não? E por quê? Você não está interessada? Me desculpe então, mas vai ser impossível deixar de te desejar.”


Ela apenas sorriu, ele sorriu de volta. Suas palavras pareceram surtir efeito nela.


“ – Não é isso... Na verdade é o contrário. Eu também te desejo.”


“ – Então quer dizer que você me quer? Que se fizermos algo aqui, agora, será de seu total consentimento e vontade? Não vai me processar por assédio depois?” - Ele sorriu descaradamente e ela retribuiu o sorriso. Apenas concordou.


“ – Claro que seria consentido e que eu não farei nada contra você.”


“ – Tenho sua palavra então?”


“ – Claro que sim!” - Era tudo o que precisava ouvir, enquanto Alessandra fazia as ligações e fechava tudo ele posicionou seu telefone de forma que este gravasse todas as imagens do “encontro” dos dois. Ele levantou e aproximou-se dela, segurou sua mão e a fez levantar. Segurou-a pela cintura e a puxou para um beijo, um beijo calmo e calculado, era cavalheiro com ela, queria que ela tomasse a iniciativa de algo mais. Até porque tornaria seu relato de que em um momento acreditou-se apaixonado, mas que ela se mostrara uma interesseira, que ele decepcionou-se e agora ela queria seu dinheiro. Estava com cada mínimo detalhe das suas ações planejado. Ele a beijava intensamente, segurava e apertava a cintura excessivamente fina dela, mas mantinha-se com o papel de homem respeitador no qual queria que ela acreditasse.


As mãos da bela loira percorriam o peito dele, sentia que ele a queria pela forma como a segurava, como a beijava. Gostava do fato de ele a respeitar, mas queria mais do que só um beijo. Deslizou as mãos pelo peito desenhado dele até os braços por dentro do paletó, tirou-o lentamente, afastou as poucas coisas que constavam na mesa minimamente decorada dele e sentou-se sobre ela, o que fez sua saia subir consideravelmente, afastou as pernas e o puxou para si.


         Ela estava ficando impaciente e ele gostava disso. Sabia que provocá-la era a maneira certa de conseguir o que queria, quando ela sentou-se em sua mesa e o puxou para si, ele apenas seguiu a liderança dela, ela enlaçou as pernas em torno dele, ele deslizou as mãos para as coxas dela e a puxou mais para si, deslizou as mãos por aquela região interna e externamente, fazendo-a soltar gemidos baixos de prazer. Beijavam-se ferozmente, ela já lhe abria a camisa social e a tirava, por costume usava uma regata por baixo da camisa, mas esta puxada de seu corpo, na intenção de que a mesma fosse tirada. Ele separou o beijo e afastou-se dela, ajudou a terminar de tirar a camisa e a encarou um segundo, ela sorriu convidativa e abriu sua própria camisa, ela vestia uma lingerie sexy, como se já soubesse que aquilo pudesse acontecer. Ele apenas sorriu e voltou a aproximar-se dela, voltou a beijá-la, mas ela o empurrou e fez com que ele se apoiasse na mesa, ele a encarava sem entender, ela apenas sorriu, levou a mão até o membro dele já rijo e começou a massageá-lo, ele soltou apenas um suspiro e a encarou com um sorriso maldoso nos lábios.


Ela rapidamente entendeu o recado que aquele sorriso queria dar, abriu-lhe o sinto e a calça, abaixou-a lenta e juntamente com a cueca, ele deixou-se despir, costumava ser dominador, mas, às vezes, gostava de deixar que elas tomassem a iniciativa, ele agiria no tempo certo. Ao ver ele nu e a extensão do membro dele ela se excitou ainda mais, além de bonito e viril, Christopher era muito bem dotado e isso a deixou com ainda mais vontade de tê-lo, agachou em frente a ele e começou com o sexo oral de maneira lenta e de forma a estender o prazer dele, queria-o rendido a ela.


Ao sentir o toque macio dos lábios dela Christopher delirou, segurou-a levemente pelos cabelos e os segurou com um pouco de força, não demais, deixava que ela tomasse as rédeas de seus movimentos, ele apenas acompanhava, soltava gemidos baixos e pedia por mais, ela definitivamente sabia o que fazia, mas não era como Dulce, ninguém era como Dulce. Fechou os olhos e pensou nela, como estaria agora? Sempre fora linda, mesmo quando se escondia como uma nerd melancólica, não seria menos agora, na verdade deveria estar ainda mais bonita, mais sexy e mais experiente. Pensar nisso fez seu sangue ferver de desejo e de ódio. Segurou os cabelos de Alessandra e a afastou de si, a encarava com seu olhar malévolo costumeiro, gostava da brincadeira, mas já era hora de ele assumir a brincadeira. A segurou pela nuca e a levantou, puxou as roupas dela com força e pressa até que ela ficasse completamente nua, virou-a de costas para ele e a apoiou em sua mesa, esticou-se um pouco e pegou uma camisinha em sua gaveta, olhou de relance a foto de Dulce que ali se encontrava e não se controlou. Vestiu o preservativo da forma certa, porém com rapidez e destreza, ainda segurava a loira pelos cabelos e a subjugava, ela estranhou levemente a sua mudança de atitude, mas estava tão excitada que gostou da posição que ele tomara, ainda a mantendo de bruços e a penetrou rápida e profundamente, a mulher deu um grito de prazer e dor fundidos, ele não se importava, mantinha os movimentos de seu quadril num vai e vem forte e que chocava-se com a bunda dela, ela gemia, ele fechou os olhos e imaginou Dulce mais uma vez, queria tê-la, necessitava tê-la, mas queria primeiro que ela sentisse dor, queria puni-la por tê-lo abandonado e por estar com outro, quanto mais Alessandra gemia, mais excitado ele ficava, só pensava em Dulce, o nome dela preso em sua garganta, foi quando soltou seus cabelos e a segurou pelos seios, não eram naturais como os de Dulce, foi quando abriu os olhos e percebeu que não estava com ela, no mesmo momento perdeu o interesse, apenas terminou o que fazia até que ela atingisse o orgasmo, tão logo ocorreu ele manteve seus movimentos um pouco mais até que ele próprio o atingisse também. Estava frustrado, longe e estar satisfeito, por que ela teimava em voltar à sua memória e o abalava tanto? Desvencilhou-se de Alessandra cansado, tirou o preservativo e jogou-o fora. Ela ajeitou-se na mesa e o encarou com um sorriso, ele apenas sorriu de volta, ela o abraçou toda manhosa, ele queria livrar-se logo dela, mas sabia que os riscos eram grandes, junto com ela acomodou-se no grande sofá que tinha em sua sala, ela fazia carinho em seu peito, ele distraído olhava para a janela e pensava em Dulce.


Ele era um excelente amante, ela estava completamente satisfeita, mas aquele olhar perdido dela a preocupava, por um momento enquanto faziam sexo ela pensou que ele fosse acabar com tudo, como se não quisesse estar ali, não pôde conter-se e contestou.


“ – Christopher... Aconteceu alguma coisa? Você parece meio perdido.”


O som da voz dela o trouxe de volta à realidade, apenas a olhou e negou.


“ – Aconteceu... Você aconteceu! É mais perfeita do que eu podia imaginar, mas...”


“ – Mas o quê? Eu já disse... Eu também queria, não fizemos nada de errado.”


“ – Fizemos, claro que fizemos. Você é minha funcionária, não devíamos ter chegado a este ponto!” – Ao dizer isso ele desvencilhou-se do abraço dela, levantou e começou a vestir-se. Ela o olhava incrédula, não era nenhuma menina inocente, sabia que o que havia entre os dois era pura atração física, mas simplesmente vestir-se e ir embora? Ela revoltou-se, começou a catar as próprias roupas e vesti-las, não falava nada, mas a expressão em seu rosto mostrava claramente a irritação que sentia. Ele ao perceber isso respirou fundo, a segurou pelos braços e fez com que o encarasse.


“ – Hei... Dá pra ficar calma? Eu não disse que me arrependo e nem nada do tipo? Você é maravilhosa em todos os sentidos. Mas estou com medo de isso não dar certo e acabarmos estragando a excelente relação profissional que temos. Fora que você é sobrinha do Sloan, ele vai me matar quando descobrir.”


“ – Não precisa se preocupar com essas coisas...” – Ao ouvi-lo falar de maneira tão calma e condescendente ela sorriu. “ – Eu não sou uma menina, não sou apaixonada por você e sei que você não é por mim. Não sou idiota. Já vi você olhando a foto daquela ruiva vezes demais para achar que você não sente nada por ela. O que aconteceu aqui foi só sexo entre duas pessoas que sentem-se atraídas uma pela outra. Admito que não gosto de ser tratada como uma pessoa descartável, mas o que aconteceu aqui não vai atrapalhar nossa relação de trabalho. Nem hoje e nem nunca. Façamos assim... Se acontecer de transarmos de novo, ou sairmos juntos vai ser apenas casual, para ver onde isso vai dar. Mas eu não sou uma menina iludida e se isso nunca der em nada, para mim vai ser normal. Sem ressentimentos, ok?”


“ – Tudo bem, isso me deixa muito mais tranquilo.” – Ele sorria, estava tranquilizado, mas algo que ela havia dito ficou em sua mente, ela já o havia visto mirando a foto de Dulce? E o que ela queria dizer com sentir algo pela ruiva? Nunca sentira nada por Dulce além de desejo e, talvez, um pouco de possessão.


         Ela acariciou o rosto dele, selou carinhosamente os lábios nos dele, terminou de vestir-se e ajeitar-se e já ia saindo, pela expressão que ele tinha, precisaria ficar um pouco sozinho. Quando saía da sala ela sentiu-o segurar seu pulso.


“ – Alê, espera!” – Ele a segurava com um pouco de força, mas ao notar a expressão de susto dela relaxou a mão um pouco. “ – Quantas vezes você me viu com essa foto?”


“ – Nos conhecemos há mais ou menos um ano e meio, desde que meu tio começou a pensar em você para abrir o consultório, já que  eu já trabalhava com ele na Califórnia, eu vi você com as fotos várias vezes, algumas vezes só carregando ela, no bolso do jeans, outro olhando perdido como se lembrasse de algo muito bom. Quem ela é? Sua namorada da escola?” – Ela notou a expressão dele mudar e logo completou. “ – Espero não estar sendo muito inconveniente.”


“ – Não, tudo bem! Ela nunca foi exatamente uma namorada. Mas é alguém do meu passado. As coisas entre nós ficaram mal resolvidas e acho que eu preciso resolvê-las. Só isso. Eu não sou apaixonado por ela e nem nunca fui.”


Ao ouvir isso Alessandra riu apenas e negou.


“ – Christopher, você realmente não é apaixonado por ela. Você a ama. Mas provavelmente está tão acostumado ao estilo de vida que leva que nunca percebeu isso. Pelo jeito você tem muito o que pensar. Eu vou embora. Amanhã o dia será cheio e terá que atender o dobro de pacientes. Isso quer dizer que terei o dobro de trabalho também. É melhor eu descansar. E se me permite dizer uma coisa... Não tente negar que a ama, se as coisas ficaram mal resolvidas talvez seja a hora de você resolvê-las. Enquanto isso... Eu fico feliz se me pagar um jantar qualquer dia desses. Porque, afinal, essa miséria de salário que você e meu tio me pagam mal paga o meu aluguel.” – Ela disse isso e riu. Ele riu também, sabia que ela brincava, já que o salário dela era quase o triplo do que outra do mesmo cargo ganharia e o apartamento onde morava não era alugado. Ele apenas assentiu.


“ – Será um prazer levá-la para jantar. Pode ser na sexta? Estou mesmo precisando sair. Tenho trabalhado demais e com exceção de alguns jogos de futebol americano com o Alfonso, já não faço nada há um bom tempo.”


“ – Melhor deixar para sábado.”


“ – Ah sim... Já tem compromisso para sexta?” – Perguntou ele meio sem graça.


“ – Não. Tenho sábado de manhã, assim como você. Ou esqueceu a cirurgia de implantes de silicone nas nádegas e o lifting da senhora Preston?”


“ – É verdade. Havia esquecido completamente!”


“ – Pois então... Se formos sair na sexta teremos que terminar o encontro cedo. E a verdade é que eu estou predisposta a um que acabe depois do nascer do sol.” – Ela falou isso, piscou e sorriu. Deu dois passos atrás, selou os lábios dele mais uma vez e saiu. Alessandra sabia que não poderia se apaixonar por Christopher, mas sair com ele seria muito divertido. Ainda mais de ter provado o que ele era capaz de fazer.


Após Alessandra saiu Christopher sentou em sua cadeira preocupado, transar com Alessandra havia sido divertido até certo ponto, a conversa é que não havia sido nada divertida. Ele não amava Dulce, nunca amara ninguém, nunca sequer fora apaixonado na vida. Ela era dele, como um objeto. Era a única relação que tinha com ela. O único sentimento que nutria era o de possessão. Tinha certeza disso, mas aquelas ideias que Alessandra havia colocado em sua cabeça martelavam irritantemente. Depois de um bom tempo pensando no assunto resolveu apenas esquecê-lo, arrumou sua mesa e ligou para Alfonso que já estava de saída do trabalho, pediu que este o aguardasse e o chamou para irem a um bar, o amigo apenas aceitou, jantaria e conversariam um pouco, desligou o telefone, organizou sua sala e foi ao encontro do amigo, queria conversar com alguém, o assunto Dulce Maria ainda não lhe saía da cabeça, mas resolveu deixar para lá. Antes das 22h já encontrava-se em casa, afinal ainda era quarta-feira e o dia seguinte seria muito cheio.




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Autor(a): seixasdaiana

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Dulce amanheceu no colo de Joe, o noivo dormira sentado velando o seu sono, tentou mexer-se sem despertá-lo, mas o mínimo movimento seu o despertou, ela apenas sorriu. “ – Bom dia, meu amor! Desculpa te acordar.” “ – Tudo bem, amor! Como está se sentindo? Fiquei assustado com você essa madrugada.” “ ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • bola Postado em 04/06/2013 - 15:32:59

    Como abandona esse web novela? a melhor historia que ja vi posta por favor

  • annepl Postado em 04/11/2012 - 11:28:48

    poxa pq vc parou ? não vai posta mais ? Quero mais

  • anarosa Postado em 30/09/2012 - 19:48:50

    Posta maissss


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