Fanfic: [MW] Come on, set the game on - FINALIZADA | Tema: Dia Mundial RBD

Acho que não foi uma boa ir primeiro ao hotel tomar um banho e respirar. Mas como eu saberia que a essa hora pegaria um trânsito horroroso? Bom, pelo menos estou aqui. 

Olha, era naqueles estúdios onde gravávamos Clase 406. – Olhei com um sorriso bobo no rosto. – Que saudade! Dez anos... passam em um estralar de dedos. A televisa é mesmo uma mãe, aqui as portas se abriram para o sucesso. 

Incrível como muita gente daquela época ainda está por aqui, com o mesmo sorriso. – Acenei para alguém que passava. – Ou com o mesmo mau-humor de sempre. – Observei um antigo diretor que mexia no celular, emburrado.

Tenho que parar de ficar rodando, estou atrasado! Guille deve estar nervoso comigo, meu Deus. – Olhei no celular para ver se tinham chamadas, e nada. –

Engraçado, tenho impressão que estou no lugar certo, onde seria a gravação da chamada. – Olhei em volta. – Ou então faz muito tempo que não venho aqui e não sei de mais nada. 

– Que trânsito é este meu Deus? Achei que nunca mais chegaria aqui, estou atrasadíssima! Espero que a Mai esteja por aqui, gravando. Seria ótimo dar um abraço nela, estou cheia de saudades e hoje é nosso dia! Espero que ela responda minha mensagem, e que diga que sim, que está aqui. – Cliquei “enviar” e mandei um SMS para Maite. 

– Nunca perde esse costume de falar sozinha? – O vi gargalhando.

– Chris! – Virei de olhos arregalados. – Que saudade, que bom te ver! – Pulei nos braços dele, abraçando-o com força.

– Chucky! Que saudades! – Me retribuiu o abraço. – Feliz dia mundial! 

– É, feliz nosso dia!!! – O abracei com mais força. – Que presente maravilhoso te ver hoje! E aí, o que veio fazer no humilde DF? – Zombei e ele riu.

– Vim gravar uma chamada para o Teleton. 

– E onde será? – Franzi o cenho.

– Aqui mesmo no estúdio ‘F’.

–Não! Aqui eu vou gravar uma mensagem para mulheres com câncer de mama. Tem certeza que é aqui?

– Absoluta! – Mostrou-me a carta convite da televisa. – Calma, vamos a uma das recepções, alguém saberá esclarecer. – Caminhávamos pelos corredores até que ouvimos vozes conhecidas vindas de um camarim. – É a voz da Maite, não é?

– Maaaaaai? Aaaaaaannie? – Berrei do corredor e Christian tapou os ouvidos, o que o fez ganhar duas tapas no braço.