Fanfic: [MW] Come on, set the game on - FINALIZADA | Tema: Dia Mundial RBD

Vou chegar em cima da hora. – Olhei no meu punho o relógio, certificando-me da hora. – Pudera, me convocaram para coletiva em cima da hora. – Cocei a testa, impaciente com o voo que custava a decolar. – Antes eu tivesse comprado minha passagem do voo anterior e iria com o Chris, chegaria menos afobado.

Não posso reclamar, devo muito a Kdabra! Receberam-me na Colômbia de braços abertos, e com uma equipe maravilhosa e unida, cresci muito como ator. Agora tenho outra visão sobre o que faço. Vou com gosto para uma das últimas coletivas de imprensa da série; sentirei falta. Mas está bom assim, quantidade nem sempre anda com qualidade; melhor encerrar o projeto brilhante que deixar decair.

Ainda bem que estou no voo e o celular desligado, pelo menos umas horinhas de paz. – Bufei. – Não aguento mais Patrícia me ligando, ela tem que entender que foi uma curtição e nada mais! E não, não vou assumir nada para os tabloides. Se soubesse que as meia-horinhas me renderiam tanta algazarra e essa mulher no meu pé, teria repensado.

Que demora! – Fixei-me no itinerário do voo na tela, vi a data. – 04 de outubro. Cacete, com certeza quando desembarcar terá paparazzi e jornalistas me perguntando sobre o dia mundial. Ninguém merece. Até quando vou ser associado a isso? Claro, RBD foi minha base, sou grato. Mas hoje em dia o que faço nada mais tem a ver, minha música tem nada a ver com RBD. E hoje, mais do que nunca, tenho claro onde quero chegar. Mudar de vez para LA foi definitivamente a melhor coisa que fiz, lá é mais difícil que me associem a banda. E claro, vou focar em entrar no mercado de Hollywood. Isso sim é reconhecimento, não um produto da moda como foi RBD. Um produto guiado por uma grande equipe, claro que não teria uma grande duração. 

Estamos pousando, graças a Deus! – Olhei em volta, vi o México. – Estou começando a sentir saudades da música, dos fãs, da energia que me mandam. Tomara que agora eu tenha um tempo livre para voltar a focar nela, sempre é bom alternar. Saudades daquele amor incondicional... saudades do amor. – Sorri zombando de mim próprio. 

Não sei o que ela viu naquele velho barbudo! Que droga Dulce María! Você era minha! – Meneei, tentando afastar aquele pensamento. – Que saber, à merda os dois. Foco, tenho que trabalhar agora. E vou me apressar pra nenhum jornalista me atrasar mais do que já estou. 

Mas que droga é essa, Patrícia mal deixou sair do avião. – Falei sozinho, lendo no visor do celular quem me ligava. 

– Christopher, você precisa me ajudar! Vamos, dê logo uma declaração confirmando, eu não tenho mais paz!

– Negue tudo! Não vou confirmar coisa nenhuma, já te disse mil vezes Patrícia, que inferno! E me deixe trabalhar. – Desliguei o telefone. 

– Mas que droga! – Praguejei quando vi o celular vibrar outra vez.

– Patrícia... pelo amor de Deus!

– Patrícia não, mamãe! Chegou bem meu filhote?

– Desculpa mãe... – Sorri sem graça. – Sim, cheguei! E não se preocupe, estou bem agasalhado. Até mais tarde, também te amo. – Desliguei e corri para Televisa.