Fanfic: Perfect | Tema: The Secret life of the american teenager

Isaac estacionou o carro na porta da minha casa, nós descemos do carro e ele me levou até a porta, me deu um abraço e um beijo

-Boa noite Hanna -ele disse

-Boa noite Isaac -eu disse

ele foi se virando para ir embora, porém eu coloquei minha mão no seu ombro e ele se virou para mim novamente

-Espera, ainda está cedo, você não quer ficar comigo por enquanto ? -eu disse- eu não gosto de ficar sozinha -eu menti, não me importava em ficar sozinha, já estava acostumada, meu pai saia de manhã para trabalhar e só voltava a noite, isso quando ele não voltava no dia seguinte. Eu só queria uma desculpa para ficar mais um pouco com Isaac

-Tudo bem então -ele sorriu

Nós dois entramos em casa, eu acendi o interruptor, a casa cheirava a chá verde, minha tia era uma louca por limpeza, por isso a casa sempre estava cheirando a algum produto de limpeza. Nós seguimos a sala de tv e sentamos no sofá, eu liguei a televisão e estava passando um filme de terror, eu odiava filmes de terror, morria de medo. Quando eu olhei para a televisão a única coisa que eue vi foi o rosto de uma pessoa totalmente ensanguentada e de repente alguém chegava e enfiava uma faca na pessoa, na hora eu tomei um susto e abracei Isaac por impulso, ele me abraçou de volta, me envolvendo com seus braços

-Você tem medo desse filme ? -ele perguntou

-Claro que sim! -eu respondi- olha para isso

ele deu uma risadinha

-Acho que assistir filmes de terror não foi uma ideia muito boa -ele disse

-Foi uma péssima ideia -eu completei- quer ir lá pra fora ?

-Pode ser -ele respondeu

-Ok! vou pegar algo para nós comermos -eu disse- a porta para o quintal está aberta

Eu disse apontando para uma porta de vidro que dava para um gramado, com algumas flores, uma árvore com um banquinho de madeira coberto com almofadas que provavelmente vieram da viagem que a minha tia fez para a Índia, a piscina e um deck de madeira com algumas cadeiras e mesas de praia e uma churrasqueira vermelha. Isaac abriu a porta e foi se sentar em uma das cadeiras, eu fui para a cozinha e peguei refrigerantes e uma pacote de batatinhas e fui para o quintal, entrei no quintal e fui em direção ao deck, porém quando fui passar pela piscina acabei derrubando o pacote de batata na piscina

-Droga! -eu exclamei

-Você é meio desastrada hein ? -Isaac disse em meio a uma risadinha

Eu me ajoelhei na borda da piscina e estendi a mão para tentar pegar o pacote que boiava na piscina, senti que a água estava quente, devido ao aquecedor. O saquinho ia cada vez mais longe, eu tentei pegá-lo, porém de debrucei demais na borda da piscina e sem ao menos esperar cai na piscina com tudo

-AAAAAAAH -eu gritei, enquanto caia na piscina

Isaac arregalou os olhos

-Hanna! você está bem ? -ele tentou parecer sério, mas não conseguiu, caiu na risada e eu comecei a rir junto com ele

-Seu idiota, pare de rir e venha me ajudar! -eu disse em meio de risadas

ele se levantou e estendeu a mão para mim

-Tá eu retiro o que eu disse, você é muito desastrada -ele disse, rindo

eu estendi minha mão e segurei no braço dele e fingi que iria subir, quando na verdade queria me vingar, eu peguei a mão de Isaac e o puxei, ele caiu com tudo dentro da piscina, a queda havia sido até mais engraçada que a minha. Quando ele colocou a cabeça para fora da água, eu comecei a rir e ele olhou para mim com um olhar ameaçador, mas logo depois começou a rir comigo

-Você é muito vingativa, Dona Hanna -ele disse

-Quem mandou rir de mim ? -eu disse em meio a risadas

-Que garota má! -ele disse

-Eu não pensei em como iria entrar em casa para pegar toalhas -eu disse- a casa vai ficar completamente molhada, sou muito burra mesmo

-Não se preocupe com isso agora -ele disse- vamos aproveitar enquanto estamos aqui

Ele encostou seu corpo no meu e foi aproximando seu rosto, ele me beijou, era um beijo calmo e com ternura, ele segurou a minha cintura e nós começamos a nos beijar mais intensamente. Nós passamos mais uma hora conversando, nos beijando, apostando corridas, que ele sempre me deixava ganhar, a noite estava perfeita