Fanfic: What Happened ? | Tema: One Direction.

Nota: Hey, leitores! Eu queria pedir desculpas, acima de tudo. Sinto muito mesmo. Eu passei quase um mês sem postar, e eu sei o quanto isso é ruim e vocês não sabem o quanto me odeio por isso. Sei que perdi muitos leitores, e eu me xingo mentalmente por isso. Eu só... Estava sem ideia pra cá, e não queria estragar a fic. Me arrependi por algumas coisas que eu fiz acontecer nessa fic, mas não tem como mudar. A fic tomou um rumo diferente e inesperado. Enfim, obrigada por quem continua lendo e teve paciência pra esperar mais um capítulo.

POV Harry.

– Harry, calma! –  Zayn apertou meus ombros. Eu estava sem rumo, apenas querendo me encolher no chão e chorar até amanhã feio uma criancinha.

– Pare de brincadeira, Harry. – Nat revirou os olhos.

– Acha mesmo que estou brincando? – Olhei nos olhos dela para que ela percebesse que eu estava chorando de verdade.

– Harry... – Ela chegou mais perto. Parecia que ela tinha acabado de ter um choque de realidade. – ONDE ESTÁ A LAYZE?

– EU NÃO SEI! – Eu gritei, socando a mesa logo em seguida, tentando descontar toda a dor e o sentimento de culpa que eu sentia. Zayn me abraçou tentando me tranquilizar.

– Um cara... Um cara ligou pra mim, dizendo que estava com ela. Ele disse que ia ligar mais tarde para pedir a quantia que queria pra poder deixá-la ir. Mas ele falou algo como “ela tem um rostinho bonito, preciso aproveitar”. – Funguei. –  Não vou me perdoar se ele fizer alguma coisa com ela.

– Precisamos ligar pra polícia. – Zayn levantou-se nervosamente do sofá em direção ao telefone.

– NÃO! Ele disse que se avisarmos á polícia, ela morre!

– E você quer que a gente faça o que? Quer que fiquemos sentados, esperando ela chegar? – Natallie me encarou. Ela chorava. – Ou quer que a gente dê uma de “as espiãs demais”? Ligue pra polícia Zayn, conte tudo.

Eu preferi ficar calado.

Encarava o chão como se a culpa fosse toda minha, e era assim que eu me sentia. “Se eu não tivesse a exposto tanto...”, pensei. De repente alguém bateu na porta. Eu corri até ela e a abri desesperadamente.

– LAYZE? – Gritei. Não pude evitar, eu estava surpreso demais.

Natallie e Zayn correram até a porta e ficaram em choque assim como eu.

– Sim... Estavam esperando mais alguém? – Ela parecia confusa também. Eu a puxei para meus braços e a abracei fortemente.

– O que está acontecendo? – Ela sussurrou em meu ouvido.

– Apenas... Não saia mais de perto de mim, por favor. – Murmurei.

– ONDE VOCÊ ESTEVE, LAYZE ELIZABETH HAYZES? – Natallie correu até ela e a abraçou forte, bem mais forte do que eu havia abraçado.

– Eu fui até o outro lado da rua comprar sorvete... – Layze respondeu erguendo uma sacola com um pote de sorvete de chocolate. Eu não sabia dizer quem estava mais confuso, eu ou ela.

Explicamos o que tinha acontecido para a Layze, e ela ficou chocada. Pude ver o quanto estava com medo, e então eu a abracei forte e sussurrei algo como “nada vai acontecer com você”, e ela assentiu. Natallie teve que tomar um pouco de água com açúcar, mas depois ficou tudo bem. Zayn a convidou para ir no Starbucks, e eu entendi que era uma desculpa pra eu e Layze ficarmos sozinhos, e até mesmo pra eles dois ficarem sozinhos.

– Até depois. – Zayn acenou e fechou a porta, deixando eu e Layze sentados no sofá. Suspirei.

– Harry... – Ela olhou em meus olhos. O medo estava estampado nos olhos dela.

– Calma, LayHay. Vai ficar tudo bem, certo? – Acariciei sua cabeça.

– Eu espero. – Ela sussurrou, deitando sua cabeça no meu ombro.

– Você não imagina o quanto eu chorei. – Eu ri alto, lembrando do jeito que eu estava a alguns minutos atrás – Eu entrei em desespero.

Layze levantou uma das sobrancelhas e riu também.

– Não se preocupa, Styles. Não vai se livrar de mim assim tão fácil.

Rolei os olhos e a beijei. Um tempo atrás meu medo era de nunca mais beijá-la. Meu celular vibrou, era uma sms.

“Sim, foi um truque. Queria saber se você realmente faria qualquer coisa por ela, e agora sei que faria. Fique atento, porque agora eu sei que se eu tiver ela, tenho você em minhas mãos. Tenha cuidado, Harry. Da próxima vez, não vai ser só uma brincadeira... “

Eu tentei controlar, mas não consegui, e lágrimas caíram do meu rosto. Me levantei do sofá e soquei a parede com toda a minha força, provocando um barulho alto. Eu tremia de ódio e de medo. Layze pegou meu celular e leu a sms. Segundos depois os olhos dela encontraram os meus. Ela não parecia estar com medo, na verdade parecia estar preocupada. Senti suas mãos geladas e suaves encostarem no meu rosto e acariciarem ele, me fazendo fechar os olhos e deixar algumas lágrimas caírem. Senti seus lábios quentes encostarem-se aos meus.

– Vai ficar tudo bem, certo? – Ela repetiu o que eu tinha dito imitando minha voz. Eu sorri.

– Você tem noção de que é tudo minha culpa? Nós saímos juntos naquele dia, nos beijamos em público, nós trocamos carinhos na rua... Você já parou pra pensar que pode ser uma fã, fazendo isso só porque está com “ciúmes” ? Layze, eu não quero colocar você em perigo! Foi isso que eu tentei dizer pra você naquele dia que brigamos na porta do Nando’s, lembra? Já parou pra pensar que agora você não vai mais poder sair, só pra prevenir que alguma coisa te aconteça ? Eu nunca vou me perdoar... – Sentei no sofá e coloquei meu rosto entre minhas mãos.

– Já percebeu que nesse discurso todo, você falou “nós” ? Então, a culpa não é sua, a culpa é nossa. E além do mais, Harry, você é um cantor famoso, você pode contratar um segurança. Simples assim. – Ela deu de ombros e me beijou. Eu sorria entre o beijo.

– Eu amo você.

– Ótimo, porque eu também amo você, Styles.

– Nossa, o que aconteceu com a LayHay irritante que eu conheço? Você ainda não me deu uma resposta sarcástica até agora. – Eu ri.

– Cale a boca! – Ela riu junto comigo. – Eu só... Só tive um choque de realidade. Não quero perder você.

– Você não vai.

– Certo. Agora vamos parar de ficar sendo grudentos e melosos porque eu estou ficando enjoada. – Ela levantou do sofá sorrindo.

– E o que pretende fazer? – Levantei uma das sobrancelhas.

– Qualquer coisa, desde que a gente não tenha que ir lá fora e correr o perigo de ser sequestrado por um psicopata.

– Você é estranha.

– Mas você me ama. – Ela mandou língua pra mim e saiu correndo. Eu corri atrás dela, rindo alto. Ela fazia com que esse sentimento de criança crescesse em mim. Por um momento, eu tinha esquecido que tinha alguém completamente louco nos ameaçando lá fora.