Fanfic: What Happened ? | Tema: One Direction.

“Fuck you, fuck you very very muuuuch”

– Nossa, até seu toque de celular é delicado, assim como você! – Harry riu, e jogou o celular pra mim. Era a Natallie de novo.

– Oi, Nat! – Sorri.

– Oiiiiiiiiiii LayHay! – Ela gritou, como sempre. Natallie vivia gritando, e eu sempre gostei desse jeito dela.

– NÃO ME CHAMA DE LAYHAY, NATALLIE! – Gritei, e ela riu. Odiava esse apelido.

– Tá bom, LayHay. Liguei pra avisar que vou passar aí na casa do Harry pra te buscar, porque eu ACABEI DE COMPRAR UM CARROOOOO NOVO! – Ela estava gritando feito uma retardada, e eu acabei gritando e dando uns pulinhos também, até notar que Harry ainda estava ali. Ele me olhava dos pés a cabeça, e ria do meu momento de idiotice.

– Tá bom, Nat. Corre pra cá, agora! Eu quero ir embora, okay? – Eu ri.

– Tudo bem, senhorita Haynes. Estou saindo de casa. Não se preocupa, eu sei o endereço, okay? Esse carro tem GPS e eu não vou me perder, igual da vez que fui te buscar no shopping. – Nós duas rimos, e ela desligou. Como eu sou idiota, fiquei rindo mais um pouco.

– Você bebeu alguma vodka que tinha na geladeira? – Harry sentou do meu lado no sofá.

– Não, por quê? – Eu perguntei, confusa.

– Porque você está mais retardada que o normal. – Ele deu de ombros, e eu soquei seus ombros de leve.

– Minha amiga está vindo me buscar aqui.

– Hm. Ela é bonita?

– Não é da sua conta.

– Então ela é bonita.

– Ela tem namorado.

– Eu não tenho ciúme.

– Ela não gosta de garotos tarados.

– Eu faço ela gostar.

– Eu vou te matar se você não parar de falar dela.

– Ciumentinha.

– NÃO ESTOU COM CIUMES! E tem uma faca ali em cima da mesa, você escolhe.

– Tudo bem, não está mais aqui quem falou. – Ele levantou os braços como um sinal de rendição.

Ficamos sentados no sofá, assistindo um filme qualquer que eu não prestei muita atenção. Não demorou muito, e Nat mandou uma sms pedindo pra eu abrir a porta, porque ainda tinham muitas directioners lá na frente. Fiz o que ela pediu, e abri a porta. Nat entrou o mais rápido que pôde, mas ainda pude notar flashes. Fico me perguntando se essas garotas não têm o que fazer. Abracei a Natallie, e apresentei ela pro Harry. Felizmente, ele não tarou ela. Talvez ele estivesse com medo da minha ameaça de morte.

– Vamos LayHay? – Ela perguntou.

– EU JÁ DISSE PRA PARAR DE ME CHAMAR DE LAYHAY, NATALLIE!

– LayHay? Por que LayHay? – Harry perguntou.

– Layze Haynes, LayHay. Entendeu? A mãe da LayHay chama ela assim até hoje, é como se fosse “bebezinho” pra ela. Layze morre quando eu a chamo assim, ela não gosta de ser tratada como criança. – Natallie riu.

– Hm, entendi. Vou te chamar de LayHay agora. – Ele sorriu.

– Não se atreva! – Retruquei.

– LAAAAAAAAAYHAAAAAY, MEU AMOR! – Ele gritou e saiu correndo, e eu corri atrás dele. Sim, nós parecíamos duas crianças, mas que se dane. Corremos a casa toda, até chegarmos na cozinha.

– Tudo bem, já chega. – Ele parou de correr, e me segurou pelos braços, olhando diretamente pros meus olhos. Ele chegou mais perto, e começou a encarar minha boca. Ficamos assim por alguns segundos, até que Natallie apareceu na cozinha, e limpou a garganta. Nós nos soltamos rapidamente, e nós dois estávamos corados.

– Hm, é... É melhor, hm, é melhor irmos logo embora, Nat. – Eu prometi a mim mesma que iria me bater mais tarde por ter gaguejado.

– Ah, claro. Mas se você quiser ficar, eu vou enteder, LayHay. – Ela riu ao ver que eu e Harry coramos por ter entendido a indireta.

– Hm, não, vamos logo. – Eu a puxei pra fora da cozinha pelo braço, e fui andando em direção a porta de saída.

– É... Bom, adeus Harry. Eu te odeio, mas gostei de conhecer você. – Sorri e o abracei desajeitadamente.

– Também te odeio, e por incrível que pareça, também gostei de conhecer você. Você podia vir aqui mais vezes... Ou talvez... Ou talvez você pudesse ficar mais um pouco, LayHay. – Ele sorriu.

– Não, eu tenho que ir mesmo, tenho que trabalhar amanhã. – Falei olhando pro chão, pra tentar disfarçar que eu tinha corado por ele ter pedido pra eu ficar.

– Hm, tudo bem então. – Ele falou em um tom desapontado. – Adeus, Natallie. Gostei de conhecer você também.

– Adeus Harry. – Ela o abraçou. – Desculpa por ter interrompido qualquer coisa. – Ela riu de novo, pelo mesmo motivo de antes, porque eu e Harry coramos violentamente.

Ele abriu a porta, e eu e Natallie corremos pro seu novo carro, de cabeça baixa, pra evitar que tirassem fotos do nosso rosto.