Fanfics Brasil - Crepusculo (adapitado AyU )

Fanfic: Crepusculo (adapitado AyU )


Capítulo: 54? Capítulo

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Se existe no mundo uma coisa tão bem-atestada, essa coisa são os vampiros.


Provas não faltam - entrevistas oficiais, testemunhos de pessoas conhecidas, de


cirurgiões, de padres, de magistrados; as provas judiciais são mais completas. E com


tudo isso, quem é que não acredita em vampiros?-


Rousseau


O resto do site era uma lista em ordem alfabética dos diferentes mitos envolvendo


vampiros ao redor do mundo. O primeiro no qual eu cliquei, o Danag, era um vampiro


das Filipinas supostamente responsável por trazer o tarô para as ilhas há muito tempo


atrás. O mito ainda contava que Danag trabalhou com os humanos durante muitos


anos,mas a parceria acabou quando uma mulher cortou o seu dedo e o Danag sugou toda


a sua vitalidade, gostando tanto do sabor do seu sangue que acabou drenando totalmente


o sangue do seu corpo.


Eu lí cuidadosamente todas as descrições, procurando por alguma coisa que me


parecesse familiar, pra não dizer plausível. Parecia que a maioria das histórias de


vampiros possuiam lindas mulheres como demônios e crianças como vítimas; eles


pareciam querer criar histórias para explicar os altos índices de mortalidade entre as


crianças,e criar para os homens uma boa desculpa para serem infiéis.


Muitas das histórias envolviam espíritos desencarnados e avisos sobre enterros


impróprios.


Nada se parecia muito com o que eu via nos filmes, só alguns poucos, como o Hebreu


Estrie e o polonês Upier, que ocasionalmente estavam ocupados bebendo sangue.


Só três links me chamaram a atenção: O romênio Varacolaci, um morto-vivo poderoso,


que podia aparecer como um humano lindo, com a pele pálida; o Eslovaco Nelapsi, uam


criatura tão forte e veloz que pode um vilarejo inteiro em apenas uma hora depois da


meia-noite; e um outro,o Stregoni benefici.


Sobre esse havia penas uma breve frase.


Stregoni benefici: Um vampiro italiano, destinado a ser do lado do bem, e inimigo


mortal dos vampiros maus.


Era um alivio, aquele link, o único mito que aclamava a existência de vampiros do bem.


No geral,porém, havia pouco que coincidisse com as histórias de Derick ou com as


minhas próprias observações. Eu fiz um pequeno catálogo na minha mente enquanto eu


lía e cuidadosamente comparava cada mito. Velocidade, força, beleza, pele pálida, olhos


que mudam de cor. E então o critério de Derick: bebedores de sangue, inimigos dos


lobisomens, peles frias e imortais.


Haviam muito poucos mitos que se encaixavam em cada fator.


E então, outro problema, que eu lembrei de um pequeno número de filmes que eu havia


assitido e que foi trazidoá tona pela leitura de hoje - vampiros não devaim poder sair de


dia, o sol poderia transaformá-los em cinzas. Eles dormem em caixões o dia inteiro e só


saem á noite.


Importunada, eu desliguei o computador no botão pricipal, sem esperar pra que ele


desligasse apropriadamente. Apesar da minha irritação, eu estava extremamente


envergonhada. Era tudo tão estúpido. Eu estava sentada no meu quarto, pesquisando


sobre vampiros. O que é que havia de errado comigo? Eu decidí que grande parte da


culpa estava na entrada de Forks - uma península inteira, pra falar a verdade.


Eu queria sair de casa, mas não havia nenhum lugar que eu quisesse ir que ficasse a


menos de três dias de viagem de carro.


Eu calcei as minhas botas mesmo assim, sem ter certeza de pra onde eu iria, e descí as


escadas. Eu vestí o meu casaco de chuva sem olhar o clima e saí porta á fora.


Estava nublado, mas ainda não estava chuvendo. Eu ignorei minha caminhonete e


comecei a avançar á norte a pé, virando no quintal de Charlie e andando em direção á


floresta. Não demorou muito até que eu já estivesse longe o suficiente da casa pra não


ver mais a estrada, pra que o único som audível fosse o som dos meus passos na terra e


as gotas de orvalho que caiam das copas.


Haviam um leve rastro da trilhas que guiava o caminho pra dentro da floresta, de outra


forma eu jamais me arriscaria a ir lá sozinha daquele jeito. Meu senso de direção era


desastroso; eu podia me perder em lugares muito mais seguros. A trilha continuava mais


e mais funda dentro da floresta, mais longe do que eu podia dizer. Ela passava pelas


árvores ordenadas e pelas cicutas, pelas madeiras de teixos e pelos arbustos. Eu só


conhecia vagamente as árvores ao meu redor, e o que eu sabia era só de ver Charlie


apontando elas pra mim da viatura há anos atrás. Muitas delas eu não conhecia, outras


delas eu não tinha como ver porque elas estava completamente cobertas de parasitas


verdes.


Eu seguí na trilha tão longe quanto a minha raiva me levou. Quando ela começou a


abrandar, eu diminuí o ritmo. Algumas gotas cairam em mim da árvore sobre minha


cabeça, mas eu não sabia dizer se era de uma chuva que estava começando ou do


orvalho de ontem, que estava nas folhas, que agora estavam lentamente voltando para a


terra. Uma árvore recentemente derrubada - eu sabia que era recente porque ela ainda


não estava completamente coberta de musgos - descansava sobre o tronco de outra das


suas irmãs, criando um banquinho a apenas uns poucos passos da trilha. Eu passei pelos


galhos e cuidadosamente, me certificando de que a minha jaqueta estava entre o ascento


sujo e as minhas roupas onde quer que elas tocassem, e inclinei minha cabeça protegida


com o capuz contra a árvore ainda em pé.


Esse foi o lugar errado pra vir. Eu devia ter advinhado, mas onde mais eu poderia ter


ido? A floresta era de um verde escuro e se parecia demais com a cena do sonho de


ontem pra permitir á minha mente um pouco de paz. Agora que já não haviam mais os


sons de passos, o silêncio era penetrante.


Os pássaros estavam quietos, também, e as gotas caiam com uma certa frequência, então


devia ser a chuva. As samambaias ficavam mais altas que eu, agora que eu estava


sentada, e eu sabia que alguém podia andar entre os troncos a três passos de distância e


não me enxergar.


Aqui entre as árvores era muito mais fácil acreditar nos absurdos que haviam me


deixado envergonhada em casa.


Nada mudou nesse floresta por milhares de anos, e todos os mitos e lendas de centenas


de locais diferentes me pareciam muito mais possíveis aqui do que no meu quarto.


Eu me forcei a focar nas duas perguntas mais vitais que eu tinha que responder, mas eu


fiz isso sem vontade.


Primeiro, eu tinha que decidir se a história que Derick me contou sobre os Uckermam podia


ser verdade.


Imediatamente minha mente respondeu com um ressonante não. Era ridículo e mórbido


pensar em tais coisas. Mas o que, então? Eu perguntei a mim mesma.


Não havia nenhuma explicação razoável que explicasse como eu estava viva nesse


momento. Eu escutei mais uma vez na minha cabeça as coisas que eu observei sozinha:


a incrível velocidade, a força, os olhos mudando de preto pra dourado e preto de novo, a


beleza inumana, a pele pálida, gelada. E mais - pequenas coisas que se registraram


lentamente - como eles nunca comiam, a graça perturbadora com a qual se


movimentevam. E o jeito como eles falavam b, com um sotaque pouco familiar e frases


que se encaixariam melhor num romance da virada do século do que numa sala de aula


do século vinte e um.




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Autor(a): luh2223

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Comentários do Capítulo:

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  • paulinhaayu Postado em 12/03/2009 - 20:28:50

    Posta mais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:04:04

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:04:03

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:04:01

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:04:00

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:04:00

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:03:59

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:03:59

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:03:58

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  • paulinhaayu Postado em 11/03/2009 - 22:03:58

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