Fanfics Brasil - Pilot 1x01. Sociopatas.

Fanfic: Sociopatas. | Tema: Original.


Capítulo: Pilot 1x01.

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- A vida tenta de varias formas nos atingir, seja positivamente ou negativamente. Ela atinge nossos Amores, Nossas amizades...e nossas famílias.
A vida e o tempo são aliados cruciais para o ritmo de tudo, são invencíveis!, é impossível se vencer o tempo assim como também precisa-se de muito sangue frio para tirar uma Vida.
Meu nome é Nicolas, tenho 15 anos e moro na metrópole chamada Ribeirão preto, apesar de ser uma metrópole Ribeirão preto tem cara de interior e as coisas não andam muito bem por aqui, Minha Família tem uma forte resistência a ceder o amor que lhes é dado e por isso muitas vezes sofro com isso, Tenho traços de Sociopatia, Mas creio eu que não... eu não sou um assassino, Não tenho amigos e vivo todos os dias sobre o medo da minha família que acham que vou iniciar um Serial Killer a qualquer momento. Tenho cabelos negros, Olhos negros, Uma pele Clara e uma boca carne viva, avermelhada que só ela.

Eram plenas 6:20 h da manhã e lá estava eu me preparando para ir a escola como sempre, Tomei Banho, escovei os dentes, o mesmo de sempre. Peguei minha mochila enquanto meu pai me olhava com um olhar cansado e dizia:

- Filho, Depois que você voltar da aula precisaremos conversar.

Assinalei que sim com a cabeça mesmo sabendo que coisa boa não havia de vir, Meu pai então passou pela minha frente, pegou as chaves do carro e saímos para a escola, no caminho o silêncio foi predominante, nenhuma palavra sequer foi dita, eu e meu pai nunca tivemos uma boa relação e ele mudou drasticamente desde que fui diagnosticado com traços de Sociopatia.

- Boa aula filho - disse parando o carro um pouco atrás da escola.

- Claro Pai, Obrigado - disse-lhe saindo do carro e batendo a porta com firmeza.

- Cuidado, isto não é geladeira garoto - Mudou seu tom de voz mas ainda sim estava tremulo, era notável.

Sem responder simplesmente sai andando em direção a escola, Meu pai nunca foi de se importar mas quando ele gastava dinheiro com algo queria zelo ao máximo a aquela coisa, Ele cobiça tanto o dinheiro que acho que até me venderia se fosse uma quantia negociável, Minha mãe não, pelo contrario, ela sofre de depressão, síndrome do pânico e de toque por limpeza, uma coisa muito triste mesmo, acho que tudo só contribuiu para que as coisas descem errado.
Entre na escola em passos leves, Nunca me enturmei com ninguém e também nunca gostei disso, a futilidade colegial já havia passado de mim a muito tempo, Mesmo estudando na minha escola desde a primeira serie acho que se eu sumisse, Ninguém notaria. Sou aquilo que se chama de estorvo, aquilo que as pessoas geralmente não gostam de ficar perto, Não pela minha aparência pois sou belo convenhamos, mas sim pelo meu jeito de ser fechado e introspectivo.
Depois da aula fiquei parado no portão central e já havia mais ou menos 30 minutos que a aula havia acabado.

- Esqueceu de mim novamente - Murmurei.

Sentei-me no chão e vi de longe uma linda garota, semelhante a mim, cabelos longos, pretos, olhos pretos, uma pele mais bronzeada que a minha e uma boca avermelhada cor de maça. Não puxei assunto com a garota, mas juro que fui tentado a ir falar com ela.
Sempre me imagino fazendo coisas más com as pessoas e isso sempre me surpreende, pois eu gostaria de ser bom, gostaria não, Adoraria isso. Já me imaginei matando todo o tipo de pessoas desde crianças a adultos, sem nenhuma sensibilidade ou amor a vida.
Um carro para a frente de mim, Era meu pai e seu rosto estava tenso, nada que havia visto antes.

- O que aconteceu? - Perguntei tenso - é com a mamãe?

A minha mãe era a única pessoa pela qual eu me importava na face da terra.

- Ela esta bem - suspirou - Mas eu preciso falar com você.

- Pode dizer Pai - fazia muito tempo que não tínhamos um dialogo.

- Bom, o governo esta fazendo testes com pessoas que tem traços de Sociopatia e Psicopatia, seja do leve ao grave - disse olhando em meus olhos.

- E dai? - O interrompi - Eu não farei nenhum teste!.

- Ai esta a questão, eles estavam pagando cem mil as famílias que doassem seus menores de idade - disse a mim.

- Você me vendeu pai? é isso!? - Me enfureci - Como pode fazer isso comigo!.

A rua da escola estava deserta para meu mal e como eu correria contra meu próprio pai?.

- Desculpe filho, mas nós precisamos do dinheiro! - Injetou em mim um sedativo que estava escondido em suas mãos.

Abri a porta do carro e tentei correr para longe, minhas vistas começaram a embaçar, o sedativo era poderoso...desmaiei.

Quando acordei, me vi em uma sala Branca com outras 7 camas ao redor, todas ocupadas por pessoas que creio eu sofrem dos mesmos problemas psicológicos, mas a questão era, o quão grave era a doença deles?.
Na cama ao meu lado havia uma menininha loirinha de olhos castanhos que me encarava simpaticamente, ouve uma grande empatia com ela, era a única criança daquele lugar.

- Ei finalmente acordou dorminhoco - estava eufórica - Meu nome é Lara, qual é o seu?

- Ni..Nicolas. - estava confuso, como aquela garota poderia estar feliz de estar ali - Seus pais também te venderam?.

- Sim, eu quis vir, além de mim minha mãe tem mais 7 filhos e nós já estávamos passando fome quando ela viu a noticia, eu quis ajudar de alguma forma.

Eu não sei se estava mais chocado com o fato dela ter se auto convidado para sofrer testes, Ou pelo fato de sua mãe aceitar a proposta da filha.

- E como eu faço para me comunicar com a minha família lá fora?. - perguntei com a intenção interior de me vingar.

- É impossível se fazer isso, pois isso é como se fosse uma prisão, uma prisão gigantesca. - Quando o alarme soar o jogo vai começar.

- Que jogo? O que vai acontecer?.

- As portas irão se abrir das salas e poderemos andar livremente sobre tudo que aqui cerca, O objetivo de cada pessoa aqui é matar seu adversário, ver até quanto a psicopatia pode ser perigosa, encarar limites, sociopatas contra sociopatas, Hilario não? - sorriu muito alto.

Eu estava com medo daquela garota, agora nesse momento eu havia notado que ela era uma sociopata assim como eu e talvez até com níveis piores que o meu, Transtorno de conduta é algo bem real para essa garota.

Nas outras camas, agora parei a notar, ainda estavam todos os outros dopados. Na parede havia um telefone.

- Um telefone - Gritei.

- Acho que não funciona Nicolas.

- Eu tenho que tentar!!!

Corri o mais perto que pude ao telefone e o coloquei no ouvido, estava dando linha, diquei o numero da minha casa e estava chamando.

- Alo?!! - Falou minha mãe desesperada.

- Alo!!! - respondi - Mãe socorro.

- Nicolas é você?! - ela começou a fazer tom de choro - Nicolas esta falhando.

- Mãe foi o Pai! - tentei dizer - foi ele quem fez isso.

- Seu pai o que? Por favor volte pra casa, porque fugiu? nós te amamos.

O telefone ficou Mudo.

- Alo?! Alo?! NÃO!!!!!. - Gritei.

Me agachei no chão e comecei a chorar, não estava acreditando que meu próprio pai havia me traído e ainda mentindo a minha mãe dizendo que eu havia fugido de casa, ela estava doente, como ele pode?.

Dei um soco na parede.

- Problemas? - Lara se abaixou perto de mim - O que houve?.

- Meu pai me pôs aqui contra minha vontade.

- Todos que estão dopados aqui, a maioria não sabe de nada.

Foi nesse momento que notei que Lara seria uma boa fontes de informações.

- Quando o sino tocar Lara - propus - Que tal se unirmos?.

- Tipo uma dupla?.

- Sim, Uma dupla.

- Claro Nicolas. - perguntou - posso te chamar de Nic?.

- Se quiser pode sim.

Um sinal muito alto toca, Lara e eu se assustamos, a porta que trancava eu e Lara no quarto branco se destravou, estávamos livres?.

- Vamos sair daqui! - disse.

- Nic eu posso segurar na sua mão?!.

A cara que Lara fazia me parecia ser algo interpretado, não me parecia ser real, mas não deixei isso ser notado, apenas assenti que sim com cabeça.

- Temos que ir rápido, eles podem acordar - ela virou seu rosto as camas com as outras pessoas sonolentas.

- Sim, vamos nos esconder vem - abri a porta do quarto.



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Autor(a): viniciusssss

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Nós, Eu e Lara nos vimos em uma outra sala, só que essa por vez era totalmente branca e com uma enorme tela em seu centro, ela era muito parecida de com as telas de televisores em geral e Não havia portas ou janelas, apenas uma luz branca e intensa, Logo notei que não seria fácil burlar o Governo e suas regras. - Lara - olhei para ela desa ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • Postado em 30/11/2015 - 14:28:33

    Que show ele não é sociopata <3 rsrs &quot;Eu estava com medo daquela garota, agora nesse momento eu havia notado que ela era uma sociopata assim como eu e talvez até com níveis piores que o meu, Transtorno de conduta é algo bem real para essa garota.&quot; Aqui demonstra que ele sente medo e é uma emoção rsrs

  • simones Postado em 19/05/2013 - 14:21:47

    a melhor fanfic q li ate agora. quero continuação (:

  • ercold Postado em 08/10/2012 - 12:02:58

    Adorei sua fic, você escreve muito bem.


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